Potencial evocado auditivo cortical com estímulo simples (tone burst) e complexo (fala) em crianças com implante coclear
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Introdução: O registro do componente P1 do potencial evocado auditivo cortical vem sendo amplamente utilizado a fim de analisar o comportamento das vias auditivas diante da estimulação pelo implante coclear, sendo assim, considerado um biomarcador do desenvolvimento do sistema auditivo central. Objetivo: O estudo tem como objetivo verificar a influência da reabilitação auditiva nos parâmetros de latência e amplitude do componente P1 do potencial evocado auditivo cortical eliciado por estímulo simples (tone burst) e estímulo complexo (fala) em crianças com implante coclear. Método: Participaram deste estudo seis indivíduos de ambos os sexos com faixa etária de cinco a 10 anos, apresentando perda auditiva sensorioneural de graus severo a profundo e usuários de implante coclear há, no mínimo, 12 meses. Os participantes deveriam estar em acompanhamento fonoaudiológico com abordagem terapêutica aurioral. Todos os indivíduos foram submetidos à pesquisa do potencial evocado auditivo cortical em um primeiro momento e após três meses de reabilitação auditiva. Para eliciar as respostas foram utilizados estímulos simples (tone burst) e estímulos complexos (fala) apresentados em campo livre a 70 dB NA. Os resultados foram analisados estatisticamente e comparadas as duas avaliações realizadas. Resultados: Não houve diferença significante entre o tipo de estímulo eliciador do potencial evocado auditivo cortical tanto para latência como para amplitude do componente P1. Verificou-se diferença estatisticamente significante entre a latência do componente P1 nos dois momentos de avaliação, tanto para tone burst como para estímulo de fala, com redução da latência na avaliação após três meses de reabilitação auditiva. Não houve diferença estatisticamente significante em relação à amplitude de P1 sob os dois tipos de estímulo e nem sob as duas avaliações. Conclusão: A partir da análise dos resultados, concluiu-se que a reabilitação auditiva influenciou na latência, a qual mostrou-se mais precoce na segunda avaliação, e não na amplitude dos potenciais evocados auditivos corticais eliciados tanto por estímulo simples tone burst como por estímulo complexo de fala. |
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Martins, Kelly Vasconcelos Chaves [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/9813870514085300http://lattes.cnpq.br/6363626867862971Gil, Daniela [UNIFESP]São Paulo2018-07-30T11:53:13Z2018-07-30T11:53:13Z2016-02-24https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3609363MARTINS, Kelly Vasconcelos Chaves. Potencial evocado auditivo cortical com estímulo simples (tone burst) e complexo (fala) em crianças com implante coclear. 2016. 64 f. Dissertação (Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana: Fonoaudiologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/486032016-0227.pdfIntrodução: O registro do componente P1 do potencial evocado auditivo cortical vem sendo amplamente utilizado a fim de analisar o comportamento das vias auditivas diante da estimulação pelo implante coclear, sendo assim, considerado um biomarcador do desenvolvimento do sistema auditivo central. Objetivo: O estudo tem como objetivo verificar a influência da reabilitação auditiva nos parâmetros de latência e amplitude do componente P1 do potencial evocado auditivo cortical eliciado por estímulo simples (tone burst) e estímulo complexo (fala) em crianças com implante coclear. Método: Participaram deste estudo seis indivíduos de ambos os sexos com faixa etária de cinco a 10 anos, apresentando perda auditiva sensorioneural de graus severo a profundo e usuários de implante coclear há, no mínimo, 12 meses. Os participantes deveriam estar em acompanhamento fonoaudiológico com abordagem terapêutica aurioral. Todos os indivíduos foram submetidos à pesquisa do potencial evocado auditivo cortical em um primeiro momento e após três meses de reabilitação auditiva. Para eliciar as respostas foram utilizados estímulos simples (tone burst) e estímulos complexos (fala) apresentados em campo livre a 70 dB NA. Os resultados foram analisados estatisticamente e comparadas as duas avaliações realizadas. Resultados: Não houve diferença significante entre o tipo de estímulo eliciador do potencial evocado auditivo cortical tanto para latência como para amplitude do componente P1. Verificou-se diferença estatisticamente significante entre a latência do componente P1 nos dois momentos de avaliação, tanto para tone burst como para estímulo de fala, com redução da latência na avaliação após três meses de reabilitação auditiva. Não houve diferença estatisticamente significante em relação à amplitude de P1 sob os dois tipos de estímulo e nem sob as duas avaliações. Conclusão: A partir da análise dos resultados, concluiu-se que a reabilitação auditiva influenciou na latência, a qual mostrou-se mais precoce na segunda avaliação, e não na amplitude dos potenciais evocados auditivos corticais eliciados tanto por estímulo simples tone burst como por estímulo complexo de fala.Introduction: The registration of the component P1 of cortical auditory evoked potential has been widely used to analyze the behavior of auditory pathways on the stimulation with the cochlear implant, and thus considered a biomarker of the central auditory system development. Objective: The study aims to determine the influence of aural rehabilitation in the parameters of latency and amplitude of the P1 cortical auditory evoked potencial component elicited by simple auditory stimuli (tone burst) and complex stimuli (speech) in children with cochlear implants. Method: The study included six individuals of both genders aged five to 10 years, with sensorineural hearing loss from severe to profound degree and cochlear implant users for at least 12 months. The participants should be in speech therapy with aurioral therapeutic approach. Participants were submitted to research of cortical auditory evoked potential at first and after three months of aural rehabilitation. To elicit the responses, simple stimuli (tone burst) and complex stimuli (speech) were used and presented in free field at 70 dB HL. The results were statistically analyzed and both evaluations were compared. Results: There was no significant difference between the type of eliciting stimulus of cortical auditory evoked potential for both latency and amplitude for the P1 component. There was a statistically significant difference of the P1 component latency between the evaluations for both tone burst and speech stimulus, with reduction of the latency in the second evaluation after three months of aural rehabilitation. There was no statistically significant difference regarding the amplitude of P1 under the two types of stimuli or in the two evaluations. Conclusion: From the analysis of the results, it is concluded that xiii the aural rehabilitation influenced the latency, which it was earlier in the second evaluation, and not the amplitude of the cortical auditory evoked potencial elicited both for simple auditory stimuli tone burst and complex stimuli speech.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)64 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Implante coclearPotenciais evocados auditivosPlasticidade neuronalAudiçãoCriançaPotencial evocado auditivo cortical com estímulo simples (tone burst) e complexo (fala) em crianças com implante coclearCortical auditory evoked potencials with simple (tone burst) and complex (speech) stimuli in children with cochlear implantinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)Ciências da saúdeFonoaudiologiaORIGINALKelly Vasconcelos Chaves Martins - PDF A.pdfKelly Vasconcelos Chaves Martins - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf593025${dspace.ui.url}/bitstream/11600/48603/2/Kelly%20Vasconcelos%20Chaves%20Martins%20-%20PDF%20A.pdf8f4dd2196ce921527fe20cb77ee87915MD52open access11600/486032023-03-13 13:03:58.542open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/48603Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-03-13T16:03:58Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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