Estabilidade da dimensão transversal da maxila após a expansão rápida assistida cirurgicamente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aloise, Antonio Carlos [UNIFESP]
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21205
Resumo: Introdução: A deficiência transversal da maxila em indivíduos adultos encontra na expansão rápida da maxila assistida cirugicamente (ERMAC) um eficiente método de correção. Apesar de ser este método consagrado pela literatura, algumas questões encontram divergência. A utilização ou não de uma contenção após a remoção do aparelho expansor divide os autores e coloca em discussão a estabilidade dos resultados da ERMAC. Objetivo: Avaliar o comportamento da dimensão transversal da maxila após a ERMAC com e sem a utilização de uma contenção fixa. Métodos: Foram avaliados 60 modelos de gesso da maxila e 60 radiografias póstero-anteriores de 30 pacientes adultos com idades variando entre 18,1 e 53,2 anos com uma média de 27,3 anos, sendo 16 do sexo feminino e 14 sexo masculino, que haviam sido submetidos a ERMAC e utilizavam o aparelho expansor à quatro meses. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente por sorteio em dois grupos de 15 pacientes. Um grupo recebeu uma contenção fixa tipo arco trans-palatino (GCC) e um outro grupo que não recebeu contenção (GSC). As avaliações foram realizadas em dois tempos: na remoção do aparelho expansor (T1) e seis meses após a remoção do expansor (T2). Nos modelos de gesso foram medidas as distâncias inter-pré molares (AA1) e inter-molares (B-B1) e nas radiografias PA foi utilizada a diferença maxilo-mandibular. Resultados: Observou-se uma diminuição das distâncias AA1(-0,76mm) e B-B1(-1,54mm) entre os tempos estudados no grupo GSC sendo esta diferença estatisticamente significante. Já no grupo GCC esta diferença não foi estatisticamente significante. Na avaliação entre os grupos não houve diferença estatística significante em nenhuma das variáveis estudadas. A avaliação da diferença maxilo-mandibular mostrou um aumento entre os tempos T1 e T2 nos grupos GCC (1,54mm) e GSC (0,84mm), significando uma redução da largura maxilar na radiografia PA. A avaliação da diferença da mesma variável entre os grupos não foi estatisticamente significante. Conclusão: A dimensão transversal da maxila apresentou perda de estabilidade no grupo GSC em todas as variáveis e no grupo GCC na avaliação radiográfica. Houve manutenção da estabilidade na avaliação dos modelos de gesso do grupo GCC. Sendo que na comparação entre os grupos houve uma semelhança de comportamento entre todas as variáveis avaliadas.
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Métodos: Foram avaliados 60 modelos de gesso da maxila e 60 radiografias póstero-anteriores de 30 pacientes adultos com idades variando entre 18,1 e 53,2 anos com uma média de 27,3 anos, sendo 16 do sexo feminino e 14 sexo masculino, que haviam sido submetidos a ERMAC e utilizavam o aparelho expansor à quatro meses. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente por sorteio em dois grupos de 15 pacientes. Um grupo recebeu uma contenção fixa tipo arco trans-palatino (GCC) e um outro grupo que não recebeu contenção (GSC). As avaliações foram realizadas em dois tempos: na remoção do aparelho expansor (T1) e seis meses após a remoção do expansor (T2). Nos modelos de gesso foram medidas as distâncias inter-pré molares (AA1) e inter-molares (B-B1) e nas radiografias PA foi utilizada a diferença maxilo-mandibular. Resultados: Observou-se uma diminuição das distâncias AA1(-0,76mm) e B-B1(-1,54mm) entre os tempos estudados no grupo GSC sendo esta diferença estatisticamente significante. Já no grupo GCC esta diferença não foi estatisticamente significante. Na avaliação entre os grupos não houve diferença estatística significante em nenhuma das variáveis estudadas. A avaliação da diferença maxilo-mandibular mostrou um aumento entre os tempos T1 e T2 nos grupos GCC (1,54mm) e GSC (0,84mm), significando uma redução da largura maxilar na radiografia PA. A avaliação da diferença da mesma variável entre os grupos não foi estatisticamente significante. Conclusão: A dimensão transversal da maxila apresentou perda de estabilidade no grupo GSC em todas as variáveis e no grupo GCC na avaliação radiográfica. Houve manutenção da estabilidade na avaliação dos modelos de gesso do grupo GCC. Sendo que na comparação entre os grupos houve uma semelhança de comportamento entre todas as variáveis avaliadas.Introduction: The transverse maxillary deficiency has been treated successfully, with surgically assisted rapid maxillary expansion. Therefore this method be used for a long time, we can find out, that there is a divergency about osteotomy techniques and stability a long term. Purpose: Evaluate the changes of transversal dimension of maxilla after surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME). Methods: The sample comprise of 60 models and postero-anterior (PA) headfilms, taken of 30 patients aged between 18 e 53,2 years with a mean of 27,3 years, and consisted of 14 males and 16 females. This patients came from ambulatory of plastic surgery discipline of Federal University of São Paulo Medicine School of São Paulo and all of them were submitted a SARME and stayed with the expansion appliance for four months. The patients were divided randomly into two groups (GCC) with trans-palatal arch TPA and (GSC) with no retainer. Each group was composed by 15 patients. The evaluate was performed in two times T1- four months after the end of expansion and T2- ten months after the end of expansion. Measurements were made directly on the dental casts: inter premolar width and inter molar width and on the PA the measurements was the difference maxillomandibular (DMM) which is the AGGA distance minus JR-JL distance. Results: We observed a reduce in the inter premolar width (0,76mm) and inter molar width (1,54mm) into the GSC and it was statistically significant. Now, into the GCC inter premolar width (0,1mm) and inte molar width (0,33mm) there was no difference statistically significant between the distances. When we compare the two groups there was no significant difference between them. The evaluate of difference maxillomandibular showed a mean increase (1,54mm) GCC and (0,84mm)GSC and this difference was statistically significant. When we compare the two groups no statistically difference was found. Conclusion: The transversal dimension of the maxilla show a lack of stability in GSC group and GCC group in the DMM analisys. There was a stability in the evaluation of the model casts in the GCC group. When we compared the both groups we noted that there was a similarity in their behavior in all studied values.BV UNIFESP: Teses e dissertaçõesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ferreira, Lydia Masako [UNIFESP]Universidade Federal de São PauloAloise, Antonio Carlos [UNIFESP]2015-12-06T23:07:27Z2015-12-06T23:07:27Z2006info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion83 f.application/pdfALOISE, Antonio Carlos. Estabilidade da dimensão transversal da maxila após a expansão rápida assistida cirurgicamente. 2006. 83 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2006.Publico-21205.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21205porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-27T18:47:57Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/21205Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-27T18:47:57Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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