Avaliação crítica dos benefícios e limitações da ressonância magnética como método complementar no diagnóstico das malformações fetais

• Autor(a) principal: Ximenes, Renato Luis Da Silveira [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Szejnfeld, Jacob [UNIFESP], Ximenes, Andréa Regina Da Silveira, Zanderigo, Valdir
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4606; http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842008000500009
• topic: Imagem por ressonância magnética fetal; Ultra-sonografia; Malformações; Single-shot; HASTE; Diagnóstico pré-natal; Fetal magnetic resonance imaging; Ultrasonography; Malformations; Single-shot; HASTE; Prenatal diagnosis

OBJETIVO: Avaliar, por meio da ressonância magnética, uma série de fetos com diagnóstico ultra-sonográfico de malformação, a fim de estabelecer os benefícios e limites diagnósticos proporcionados pela técnica de ressonância magnética fetal, em comparação com a ultra-sonografia. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas 40 mulheres entre 15-35 semanas de gestação com diagnóstico de anomalia fetal durante o exame de ultra-sonografia. As pacientes foram encaminhadas para o estudo complementar com ressonância magnética. As indicações para o estudo da ressonância magnética fetal foram: anomalias do sistema nervoso central, do tórax, do abdome, renais, esqueléticas e tumores. A avaliação pós-natal incluiu a revisão das imagens de ultra-sonografia e ressonância magnética, o acompanhamento do nascimento, exames laboratoriais, radiológicos e necropsia. RESULTADOS: Os resultados mostraram que os estudos complementares com ressonância magnética fetal trouxeram informações adicionais em 60% dos casos estudados. Os benefícios da ressonância magnética fetal foram: ampliação da avaliação global, aumento do campo de avaliação, maior resolução tecidual pelo uso de seqüências, e avaliação em pacientes obesas e com oligoidrâmnio. Os limites da ressonância magnética fetal foram: evitar exame no primeiro trimestre, avaliação do fluxo sanguíneo, movimentação fetal, claustrofobia materna, estudo do coração fetal e esqueleto. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal pode ser utilizada como método complementar para a avaliação das malformações fetais.