Influência da PRPC sobre a autofagia e o estresse do reticulo endoplasmático em células N2a diferenciadas em neurônios dopaminérgicos
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2561031 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48852 |
Resumo: | As espécies reativas de oxigênio (EROs) são produzidas nos sistemas biológicos, sendo o metabolismo de dopamina um exemplo onde ocorre a formação destas espécies. A Proteína Príon Celular (PrPC) é altamente expressa em neurônios e desempenha diversas funções importantes incluindo a função de antioxidante. A Prpc possui um domínio de estrutura flexível rico em aminoácidos com maior potencial de oxidação. Estas características moleculares podem favorecer a sua reação direta com as EROs, o que resultaria em alterações conformacionais da proteína. A Prpc estruturalmente alterada torna-se susceptível a formar agregados, o que desencadeia uma resposta adaptativa a proteínas mal enoveladas (UPR) e a ativação do processo de autofagia. Baseado nessas informações, tivemos como objetivo avaliar o efeito da Prpc no processo de degradação proteica durante a diferenciação de células N2a para neurónios dopaminérgicos. Para a diferenciação, tratamos as células N2a com 3',5'-monofosfato de N6,2' -O-dibutiril adenosina cíclica (dbcAMP). O aumento da exp.ressão de tirosina hidroxilase (TH) e o aumento de ácido 3,4-di-hidroxifenilacético (O'OPAC) indicaram a eficácia da diferenciação. Na primeira parte do estudo, as células tratadas com dbcAMP apresentaram uma diminuição dos níveis de Prpc e um aumento das proteínas envolvidas na autofagia e na UPR, sugerindo que a diminuição de Prpc pode estar relacionada com a degradação. Para verificar esta hipótese, fizemos o silenciamento da Prpc nas células N2a (N2aP-). Ambas as células, controle (N2aC) e silenciada (N2aP-), apresentaram aumento nos níveis de TH após a diferenciação celular. No entanto, os níveis de TH foram mais elevados nas células N2a P- quando comparadas às N2aC sugerindo que a Prpc pode reprimir a expressão de TH. Além disso, o silenciamento de Prpc reduziu a expressão de Beclina-1, p62 e atg12 de forma 16 independente do estado de diferenciação, suqerindo que a_Prpc pode participar da regulação da autofagia. |
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Influência da PRPC sobre a autofagia e o estresse do reticulo endoplasmático em células N2a diferenciadas em neurônios dopaminérgicos Influence of PrPC on autophagy and endoplasmic reticulum stress in N2a cells differentiated into dopaminergic neuronsProteína prion celularAutofagiaDopaminaEstresse do retículo endoplasmáticoPríonsAs espécies reativas de oxigênio (EROs) são produzidas nos sistemas biológicos, sendo o metabolismo de dopamina um exemplo onde ocorre a formação destas espécies. A Proteína Príon Celular (PrPC) é altamente expressa em neurônios e desempenha diversas funções importantes incluindo a função de antioxidante. A Prpc possui um domínio de estrutura flexível rico em aminoácidos com maior potencial de oxidação. Estas características moleculares podem favorecer a sua reação direta com as EROs, o que resultaria em alterações conformacionais da proteína. A Prpc estruturalmente alterada torna-se susceptível a formar agregados, o que desencadeia uma resposta adaptativa a proteínas mal enoveladas (UPR) e a ativação do processo de autofagia. Baseado nessas informações, tivemos como objetivo avaliar o efeito da Prpc no processo de degradação proteica durante a diferenciação de células N2a para neurónios dopaminérgicos. Para a diferenciação, tratamos as células N2a com 3',5'-monofosfato de N6,2' -O-dibutiril adenosina cíclica (dbcAMP). O aumento da exp.ressão de tirosina hidroxilase (TH) e o aumento de ácido 3,4-di-hidroxifenilacético (O'OPAC) indicaram a eficácia da diferenciação. Na primeira parte do estudo, as células tratadas com dbcAMP apresentaram uma diminuição dos níveis de Prpc e um aumento das proteínas envolvidas na autofagia e na UPR, sugerindo que a diminuição de Prpc pode estar relacionada com a degradação. Para verificar esta hipótese, fizemos o silenciamento da Prpc nas células N2a (N2aP-). Ambas as células, controle (N2aC) e silenciada (N2aP-), apresentaram aumento nos níveis de TH após a diferenciação celular. No entanto, os níveis de TH foram mais elevados nas células N2a P- quando comparadas às N2aC sugerindo que a Prpc pode reprimir a expressão de TH. Além disso, o silenciamento de Prpc reduziu a expressão de Beclina-1, p62 e atg12 de forma 16 independente do estado de diferenciação, suqerindo que a_Prpc pode participar da regulação da autofagia. Reactive oxygen species (ROS) are produced in biological systems and dopamine metabolism represents one example where these species are produced. The Cellular Prion Protein (PrPC) is highly expressed in neurons and performs many important functions, including antioxidant activity. The N-terminal domain of PrPC has flexible structure and presents enrichement of amino acids with high oxidation potential. These characteristics may favor its direct reaction with ROS, increasing the probability of conformational changes of the protein. The structurally modified PrPC becomes susceptible to form aggregates, which triggers an adaptive response to unfolded protein (UPR) and activation of autophagy. Based on this information, our aim was to evaluate the effect of PrPC on protein degradation pathways during the differentiation of N2a cells into dopaminergic neurons. The differentiation was accomplished by treating N2a cells with 1 mM N6,2'-O-Dibutyryladenosine 3',5'-cyclic monophosphate (dbcAMP). The increased levels of tyrosine hydroxylase (TH) and 3,4-di-hydroxyphenylacetic acid (DOPAC) indicated the effectiveness of the differentiation. PrPC expression was reduced in cells treated with dbcAMP whiles levels of proteins involved in autophagy and UPR were increased, suggesting that the decrease of the PrPC level could be due to its degradation. To verify this hypothesis, we silenced the PrPC expression in N2a cells (N2aP-) using lentiviral delivery of shRNA. Both cells, control (N2aC) and silenced (N2aP-), showed increases in levels of TH after differentiation using dbcAMP. However, TH levels were much higher in N2aP- cells suggesting that PrPC can suppress the TH expression. Moreover, the expression of Beclin-1, p62 and atg12 was reduced in N2aP- cells, suggesting that PrPC contributes for autofagic activity independent of the differentiation status.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Lee, Kil Sun [UNIFESP]Glezer, Isaias [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/6158025931975591http://lattes.cnpq.br/7705881286363327http://lattes.cnpq.br/4745134985573458Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Silva, Marcelo Alberti Paiva da [UNIFESP]2018-07-30T11:53:39Z2018-07-30T11:53:39Z2015-09-30info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion63 f.application/pdfhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2561031SILVA, Marcelo Alberti Paiva da. Influência da PRPC sobre a autofagia e o estresse do reticulo endoplasmático em células N2a diferenciadas em neurônios dopaminérgicos. 2015. 63 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Molecular) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48852porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-09-06T09:52:45Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/48852Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-09-06T09:52:45Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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