Microscopia confocal reflectante a laser na avaliação da resposta terapêutica da ceratose actínica com 5-fluorouracila tópica a 5%: estudo comparativo com o exame anatomopatológico

• Autor(a) principal: Ishioka, Priscila [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6875450; https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52493
• topic: Ceratose actínica; Microscopia; Monitoramento; Actinic keratosis; Microscopy; Monitoring

XV Introdução: O exame histopatológico é considerado padrãoouro para o diagnóstico da ceratose actínica (CA). No entanto, nem sempre é uma abordagem viável. A microscopia confocal reflectante a laser (MCR) é um exame não invasivo que pode ser uma alternativa para monitorar o tratamento das ceratoses actínicas (CAs). A 5fluorouracila (5FU) tópica a 5% é indicada para o tratamento de CAs múltiplas e para o campo de cancerização. Objetivo: Avaliar a acurácia, a sensibilidade e a especificidade da MCR na resposta terapêutica da CA com 5FU a 5%, considerandose como padrão ouro o exame anatomopatológico. Materiais e método: Este estudo prospectivo incluiu pacientes com diagnóstico clínico de CA nos membros superiores avaliados e tratados no período entre agosto de 2014 a novembro de 2015. Ao final do tratamento e com o clareamento clínico das lesões, realizouse a análise pela MCR por dois observadores independentes, seguida do exame anatomopatológico. Resultados: Dos 50 participantes selecionados, 40 finalizaram o tratamento corretamente. A acurácia, a sensibilidade e a especificidade encontradas foram 83.8%, 84.6% e 83.3%, respectivamente. Após o tratamento, verificouse pela MCR, CAs subclínicas em 45.0% (observador 1) e em 32.5% (observador 2) dos participantes. De acordo com o exame anatomopatológico, 32.5% dos indivíduos apresentaram CA subclínica. Observouse concordância substancial entre os avaliadores (k 0,637, p<0,001) e 55.0% 67.5% das CAs foram corretamente tratadas de acordo com a análise pela MCR. Conclusão: O presente estudo permite validar a MCR como um método não invasivo capaz de monitorar a resposta terapêutica da CA ao 5FU apresentando eficácia comparável ao exame histológico. Além disso, os resultados sugerem que a 5FU pode ser uma opção satisfatória para o controle terapêutico desta condição.