O efeito dos anestésicos inalatórios halotano e sevoflurano em um modelo experimental de lesão hepática
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942011000500009 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6667 |
Resumo: | BACKGROUND AND OBJECTIVES: Hepatic injury after inhalational anesthesia is controversial. Studies have suggested that inhalational agents generate an immune response that can provoke hepatic injury. The objective of this study was to analyze the effects of the inhalational agents halothane and sevoflurane on the liver of rats submitted to hypoxia and reperfusion. METHODS: Thirty Wistar rats, pretreated with 0.1% phenobarbital for 5 days, with discontinuation of the drug 24 hours before the experiment to cause hepatic injury, were used. Animals were distributed in five groups of six rats each. The control group (C) did not receive any treatment; in the F group, phenobarbital was used to induce hepatic injury; the Hypoxia group was submitted to 14% oxygen (O2); the H group received 1% halothane and 14% O2; and the S group received 2% sevoflurane and 14% O2. Twenty-four hours after exposure to the gases, blood samples were collected to evaluate transaminases (AST and ALT), and liver samples were collected for histological evaluation. Kruskal-Wallis Analysis of Variance and the Newman-Keuls test were used. RESULTS: Enzymatic activity mean values of AST (280.33, for halothane, 181, for sevoflurane) and ALT (235 for halothane, and 48.33, for sevoflurane) did not show significant differences, and all groups showed elevated values. Compared to halothane on optical microscopy, sevoflurane had lower indices of morphologic changes with p = 0.045, for steatosis, p = 0.0075, for inflammatory infiltrate, and p = 0.0074, for necrosis. CONCLUSIONS: Compared to the halothane group, sevoflurane did not show injuries of the liver parenchyma on optical microscopy. |
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O efeito dos anestésicos inalatórios halotano e sevoflurano em um modelo experimental de lesão hepáticaEffects of the inhalational anesthetics halothane and sevoflurane on an experimental model of hepatic injuryEl efecto de los anestésicos inhalatorios halotano y sevoflurano en un modelo experimental de lesión hepáticaHalothaneGeneral AnesthesiaInhalational AnestheticsHepatopathiesANESTESIAANESTÉSICOSDOENÇASBACKGROUND AND OBJECTIVES: Hepatic injury after inhalational anesthesia is controversial. Studies have suggested that inhalational agents generate an immune response that can provoke hepatic injury. The objective of this study was to analyze the effects of the inhalational agents halothane and sevoflurane on the liver of rats submitted to hypoxia and reperfusion. METHODS: Thirty Wistar rats, pretreated with 0.1% phenobarbital for 5 days, with discontinuation of the drug 24 hours before the experiment to cause hepatic injury, were used. Animals were distributed in five groups of six rats each. The control group (C) did not receive any treatment; in the F group, phenobarbital was used to induce hepatic injury; the Hypoxia group was submitted to 14% oxygen (O2); the H group received 1% halothane and 14% O2; and the S group received 2% sevoflurane and 14% O2. Twenty-four hours after exposure to the gases, blood samples were collected to evaluate transaminases (AST and ALT), and liver samples were collected for histological evaluation. Kruskal-Wallis Analysis of Variance and the Newman-Keuls test were used. RESULTS: Enzymatic activity mean values of AST (280.33, for halothane, 181, for sevoflurane) and ALT (235 for halothane, and 48.33, for sevoflurane) did not show significant differences, and all groups showed elevated values. Compared to halothane on optical microscopy, sevoflurane had lower indices of morphologic changes with p = 0.045, for steatosis, p = 0.0075, for inflammatory infiltrate, and p = 0.0074, for necrosis. CONCLUSIONS: Compared to the halothane group, sevoflurane did not show injuries of the liver parenchyma on optical microscopy.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La lesión hepática postanestesia inhalatoria todavía es algo controversial. Algunos estudios sugieren que los agentes inhalatorios generan una respuesta inmune que puede provocar lesiones hepáticas. El objetivo de este estudio fue analizar el efecto de los anestésicos inhalatorios halotano y sevoflurano en el hígado de ratones que fueron sometidos a la hipoxia y a la reperfusión. MÉTODO: Fueron utilizados 30 ratones Wistar tratados previamente con fenobarbital al 0,1% durante cinco días, con suspensión de la medicación 24 horas antes del experimento para provocar la lesión hepática. Los animales fueron distribuidos en cinco grupos con seis ratones cada uno. El grupo C fue el de control, sin ningún tipo de tratamiento; el grupo F fue aquel en el cual se indujo la lesión hepática con fenobarbital; el grupo Hipoxia se expuso a un 14% de oxígeno (O2); el grupo H recibió halotano al 1% y al 14% de O2; y el grupo S recibió sevoflurano al 2% y al 14% de O2. Contadas 24 horas después de la exposición de los gases, se realizó la recolección de sangre para la evaluación de las transaminasas (AST y ALT), y de las muestras de hígado para la evaluación histológica. Fueron usados los test de Análisis de Variancia no paramétrica de Kruskal-Wallis, y para la comparación de los promedios se usaron los test de Newman-Keuls. RESULTADOS: La actividad enzimática arrojó valores de promedio de muestra de AST (280,33 para halotano, 181 para sevoflurano y ALT 235 para halotano y 48,33 para sevoflurano), que no indicaron diferencia estadística significativa: los grupos testados presentaron valores elevados. El sevoflurano, cuando fue comparado con el halotano a la microscopía óptica, presentó índices menores de alteración morfológica, con p = 0,045 para esteatosis, p = 0,0075 para infiltrado inflamatorio y p = 0,0074 para necrosis. CONCLUSIONES: El grupo sevoflurano, cuando se comparó con el grupo halotano, no presentó lesión en el parénquima hepático cuando se evaluó por la microscopía óptica.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A lesão hepática pós-anestesia inalatória ainda é controversa. Estudos sugerem que agentes inalatórios geram uma resposta imune que pode provocar lesões hepáticas. O objetivo deste estudo é analisar o efeito dos anestésicos inalatórios halotano e sevoflurano no fígado de ratos submetidos à hipóxia e à reperfusão. MÉTODO: Foram utilizados 30 ratos Wistar pré-tratados com fenobarbital 0,1% por cinco dias, com suspensão da medicação 24 horas antes do experimento, a fim de provocar a lesão hepática. Os animais foram distribuídos em cinco grupos com seis ratos cada. O Grupo C foi o de controle, sem qualquer tipo de tratamento; o Grupo F foi aquele no qual se induziu lesão hepática com fenobarbital; o Grupo Hipóxia foi exposto a 14% de oxigênio (O2); o Grupo H recebeu halotano 1% e 14% de O2; e o Grupo S recebeu sevoflurano 2% e 14% de O2. Contadas 24 horas após a exposição dos gases, realizaram-se coletas de sangue para avaliação de transaminases (AST e ALT) e de amostras de fígado para avaliação histológica. Foram usados os testes de Análise de Variância não paramétrica de Kruskal-Wallis e, para comparação de médias, os testes de Newman-Keuls. RESULTADOS: A atividade enzimática revelou que os valores de média amostral de AST (280,33 para halotano, 181 para sevoflurano) e ALT (235 para halotano e 48,33 para sevoflurano) não indicaram diferença estatística significativa; os grupos testados apresentaram valores elevados. O sevoflurano, quando comparado com o halotano à microscopia óptica, apresentou índices menores de alteração morfológica, com p = 0,045 para esteatose, p = 0,0075 para infiltrado inflamatório e p = 0,0074 para necrose. CONCLUSÕES: O Grupo sevoflurano, quando comparado ao Grupo halotano, não apresentou lesão no parênquima hepático quando avaliado por microscopia óptica.FURG Faculdade de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de CirurgiaUNIFESP, Depto. de CirurgiaSciELOSociedade Brasileira de AnestesiologiaFURG Faculdade de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Soubhia, Andrea FogaçaMedeiros, Susi Heliene Lauz [UNIFESP]Montero, Edna Frasson de Souza [UNIFESP]Menezes, AlessandroMespaque, Luciane BiccaFacin, Emilio2015-06-14T13:43:19Z2015-06-14T13:43:19Z2011-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion597-603application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942011000500009Revista Brasileira de Anestesiologia. Sociedade Brasileira de Anestesiologia, v. 61, n. 5, p. 597-603, 2011.10.1590/S0034-70942011000500009S0034-70942011000500009.pdf0034-7094S0034-70942011000500009http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6667porRevista Brasileira de Anestesiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-07-29T12:52:08Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/6667Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-07-29T12:52:08Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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