Pressão máxima de língua em pacientes com doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corrêa, Victória Maria Garcia [UNIFESP]
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/62302
Resumo: Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica crônica e progressiva, idiopática e entre os principais sintomas podemos destacar a rigidez, que é um aumento no tônus muscular em todo o corpo e a bradicinesia, que é a lentidão anormal dos movimentos voluntários. Ambos os sintomas afetam as estruturas fonoarticulatórias, incluindo a língua, podendo causar alterações em funções como fala e deglutição. Objetivo: Caracterizar a pressão máxima de língua na Doença de Parkinson; Relacionar avaliação clínica da língua, com resultados da avaliação objetiva, segundo o sexo e relacionar avaliação clínica da língua com resultados da avaliação objetiva, segundo a escala Hoehn e Yahr. Método: Trata-se de um estudo observacional e transversal. Foram selecionados 44 pacientes com idades entre 49 e 84 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com Doença de Parkinson Idiopática, sem queixas relacionadas à deglutição e/ou fala. Todos foram submetidos aos procedimentos: avaliação clínica (subjetiva) da aparência e condição, mobilidade e funções do sistema estomatognático através do Protocolo de Avaliação Miofuncional Orofacial com Escores para Idosos (AMIOFE-I) e uma avaliação instrumental (objetiva) da pressão de língua através do equipamento Biofeedback Pró-Fono: pressão de lábios e de língua (PLL Pró-Fono). Resultados: Após analisarmos clinicamente a língua quanto a aparência e condição, mobilidade e funções do sistema estomatognático (respiração e deglutição), segundo o protocolo - AMIOFE-I, o escore mediano atingiu a pontuação máxima em todos os aspectos de língua demonstrando não terem alteração. E, ao analisarmos instrumentalmente de maneira objetiva a língua com o PLL, verificamos pressão média de ponta de língua, 32,49 Kpa e de dorso de língua 29,37 Kpa. Ao correlacionarmos as duas formas de avaliação da língua (clínica e a objetiva), verificamos que: posição, volume e aparência considerados “normais” na avaliação subjetiva foi correspondente a maior pressão de língua na avaliação objetiva. Ao comparamos os dados da avaliação clínica e objetiva de língua em função do sexo, pudemos verificar que não houve diferença estatisticamente significante. Ao compararmos os dados da avaliação clínica e objetiva de língua em função do nível na escala Hoehn e Yahr, em pacientes com Doença de Parkinson verificamos que houve diferença no movimento lateral de língua no protocolo AMIOFE em função do nível na escala Hoehn e Yahr. Pacientes com nível 4 apresentaram resultados significativamente maiores no escore de movimentação lateral de língua, que os pacientes do nível 3, seguido do nível 2 e do nível 1. Conclusão: A pressão média da língua com uso do PLL, foi de 32,49 KPa e de dorso de língua 29,37 Kpa; Na avaliação clínica, segundo o protocolo AMIOFE- I, apresentou escore mediano com pontuação máxima em todos os aspectos de língua; Houve relação entre a avaliação clínica (aparência, volume, posição e mobilidade da língua) com a avaliação instrumental (pressão de ponta de língua); Não houve diferença ao comparamos os dados da avaliação clínica e objetiva de língua em função do sexo em pacientes com Doença de Parkinson; conforme aumenta a escala Hoehn & Yahr maior é a movimentação da língua na DP
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