Preditores de sucesso do tratamento com aparelho para reposicionamento anterior da mandíbula na síndrome da apneia obstrutiva do sono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Thays Crosara Abrahao [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22374
Resumo: Introdução: Apesar de estudos ja terem sido realizados na tentativa de encontrar variaveis antropometricas, polissonograficas, parametros cefalometricos e analise de modelos dentais que pudessem predizer o sucesso no tratamento da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com Aparelhos Reposiicionadores Mandibulares (ARM), o seu uso na pratica clinica ainda permanece incerto pela inexistencia de estudos prospectivos e que associem essas variaveis ou que correlacionem a analise de alteracoes otorrinolaringologicas ao sucesso do tratamento da SAOS com ARM. Objetivo: Avaliar se parametros polissonograficos, demograficos, antropometricos, cefalometricos e otorrinolaringologicos, predizem o sucesso no tratamento da SAOS com ARM. Metodos: Foram selecionados homens com indice de apneia e hipopneia por hora de sono (IAH) entre 5 e 30 eventos por hora de sono. Todos realizaram avaliacoes pre e pos dois meses de tratamento com ARM. Analizaram-se parametros polissonograficos incluindo pressao de titulacao de CPAP, demograficos, antropometricos, otorrinolaringologicos, cefalometricos, modelos dentais, escala de sonolencia de Epworth, qualidade de vida (SF-36) e estado e humor (POMS). Boa resposta ao tratamento foi considerada IAH final ≤ a 5 eventos/hora de sono associado a reducao de pelo menos 50% no IAH pretratamento. Resultados: Foram selecionados 40 portadores de SAOS leve e moderada apresentando indice de apneia e hipopneia (IAH) (11,99 - 18,14) / hora, idade (34,98 - 49,31) anos, indice de massa corporea (IMC) (24,04 - 27,76) kg/m2 e circunferencia cervical (38,21 - 41,69) cm. Individuos com SAOS leve respondem mais ao ARM do que os com SAOS moderada (p=0,005). Respondedores apresentaram ausencia de alteracoes faringeas (p=0,050), espaco faringeo superior aumentado (p=0,032), espaco aereo inferior diminuido (p=0,042), distancia intercaninos mandibulares aumentada (p=0,029) e reducao na escala de Epworth no pos-tratamento (p=0,000). Conclusoes: Homens com SAOS mais leve, apresentando uma via aerea mais pervea, maior distancia inter-dentaria apresentam maior sucesso ao tratamento com ARM. Entretanto uma combinacao entre avaliacao funcional e estrutural e necessaria para predizer com precisao a eficacia no tratamento com ARM
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