Asma e doenças alérgicas em escolares de população ribeirinha da região leste da Amazônia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8973 |
Resumo: | Background: epidemiological studies have focused on possible association between helminth infection and the development of asthma and/or allergies. Objectives: to evaluate the association between helminth infection and asthma and its relation to serum levels of total and specific IgE for A. lumbricoides and aeroallergens, besides evaluating possible relation between BCG scar and allergic sensitization. Methods: cross sectional study in 400 schoolchildren from two Amazon Islands. A standardized written questionnaire (asthma module) from International Study of Asthma, Allergies in Childhood protocol was administered and asthmatic children were those with current wheezing. The following procedures were done: skin prick test (positive test with papule mean diameter > 3mm); blood samples for assessment of serum levels of total and specific IgE for A. lumbricoides and aeroallergens (positive those with levels > 0.36 kU/L); feces samples for helminths examination (positive = infected with at least one helminth); mean diameter of BCG vaccine scar measurement. Analyses were assessed for both islands together and non-parametric tests were applied obtaining 5% of significance level. Results: there was no significant difference between infected and non-infected children with helminths related to asthma expression, save for having physician-diagnosed asthma that was more frequent in helminths infected children. Serum levels of total and specific IgE for A. lumbricoides were higher in infected children. Significant correlations between serum levels of total and specific IgE for aeroallergens to Periplaneta americana and Ascaris lumbricoides among those infected and among those non-infected was for B. germanica e B. tropicalis. Significant correlation between papule mean diameter and serum level of specific IgE for D. pteronyssinus e B. tropicalis among those not infected. Mean diameter of BCG vaccine wasn´t different among children with asthma and those without, as well as there was no correlation between serum levels of total and specific IgE. Conclusions: parasite infections are not associated with either asthma expression or to allergic sensitization, but positive association was verified between physician-diagnosed asthma and helminth infection. More studies are necessary to clarify helminth infection role on asthma and allergic diseases. |
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Asma e doenças alérgicas em escolares de população ribeirinha da região leste da AmazôniaAsthma and allergic diseases in schoolchildren from riverine population in east side of AmazonHipersensibilidadeEscolares ribeirinhosFatores de riscoHelmintíasePrevalênciaAsmaVacina BCGBCG vaccineHelminthiasisRiverine schoolchildrenRisk factorsAsthmaHypersensitivityPrevalenceBackground: epidemiological studies have focused on possible association between helminth infection and the development of asthma and/or allergies. Objectives: to evaluate the association between helminth infection and asthma and its relation to serum levels of total and specific IgE for A. lumbricoides and aeroallergens, besides evaluating possible relation between BCG scar and allergic sensitization. Methods: cross sectional study in 400 schoolchildren from two Amazon Islands. A standardized written questionnaire (asthma module) from International Study of Asthma, Allergies in Childhood protocol was administered and asthmatic children were those with current wheezing. The following procedures were done: skin prick test (positive test with papule mean diameter > 3mm); blood samples for assessment of serum levels of total and specific IgE for A. lumbricoides and aeroallergens (positive those with levels > 0.36 kU/L); feces samples for helminths examination (positive = infected with at least one helminth); mean diameter of BCG vaccine scar measurement. Analyses were assessed for both islands together and non-parametric tests were applied obtaining 5% of significance level. Results: there was no significant difference between infected and non-infected children with helminths related to asthma expression, save for having physician-diagnosed asthma that was more frequent in helminths infected children. Serum levels of total and specific IgE for A. lumbricoides were higher in infected children. Significant correlations between serum levels of total and specific IgE for aeroallergens to Periplaneta americana and Ascaris lumbricoides among those infected and among those non-infected was for B. germanica e B. tropicalis. Significant correlation between papule mean diameter and serum level of specific IgE for D. pteronyssinus e B. tropicalis among those not infected. Mean diameter of BCG vaccine wasn´t different among children with asthma and those without, as well as there was no correlation between serum levels of total and specific IgE. Conclusions: parasite infections are not associated with either asthma expression or to allergic sensitization, but positive association was verified between physician-diagnosed asthma and helminth infection. More studies are necessary to clarify helminth infection role on asthma and allergic diseases.Introdução: a prevalência de doenças alérgicas tem aumentado no mundo, particularmente nas populações urbanas de países em desenvolvimento. Objetivos: determinar a prevalência de asma e doenças alérgicas, identificar fatores de risco a elas associados, avaliar a relação entre asma e helmintíase, assim como a relação entre a cicatriz vacinal do BCG e sensibilização atópica em escolares ribeirinhos de Ilhas da Amazônia. Métodos: estudo transversal em 400 escolares (5 a 8 anos) cujos pais responderam os questionários escritos (padrão e complementar) do International Study of Asma and Allergies in Childhood, entre 2007 e 2009. As crianças também foram avaliadas quanto a: medição da cicatriz vacinal do BCG, coletas de fezes (parasitológico) e sangue para dosagem de IgE total e específica séricas. Foram utilizados testes não paramétricos e os fatores de risco foram identificados por regressão logística (stepwise forward) tendo-se como nível de significância 5%. Resultados: prevalência de asma atual e rinoconjuntivite atual foram significantemente maiores entre as crianças vivendo na ilha de Outeiro do que nas da Ilha do Combú (30,5% X 16,5%; 18% x 6%, respectivamente). Nas duas ilhas, ter relato de asma ou rinite nos pais, ter antecedentes pessoais de rinite e tosse noturna no último ano estiveram associados à maior expressão de asma. A regressão logística identificou os riscos de ter asma: na ilha do Combú foram antecedente familiar de asma, ter gato na atualidade e tosse noturna no último ano. Na do Outeiro foram: antecedente familiar de asma, antecedente pessoal de eczema, ter dois ou mais irmãos mais velhos e tosse noturna no último ano. Conjuntamente para as duas ilhas os riscos foram: tosse noturna no último ano e antecedente familiar de asma. Não houve diferença significante entre parasitados e não por helmintos em relação à expressão da asma, exceto ter diagnóstico médico de asma, mais frequente entre as crianças parasitadas. Níveis séricos de IgE total e de IgE específica a A.lumbricoides foram mais elevados nas crianças parasitadas. Correlação entre os níveis séricos de IgE sérica total e as específicas aos alérgenos mostrou significância para Periplaneta americana e A.lumbricoides entre os parasitados e entre os não parasitados foi com B.germanica e B.tropicalis. Correlação entre o diâmetro médio da pápula induzida pelos aerolérgenos e o nível de IgE sérica específica para D.pteronyssinus e B.tropicalis foi significante entre os não parasitados. Diâmetro médio da cicatriz vacinal do BCG das crianças com asma não diferiu das sem. Não houve correlação significante entre os níveis séricos de IgE total e específica e o diâmetro médio da cicatriz vacinal do BCG. Conclusões: houve variação na prevalência de asma e rinite entre as ilhas, sendo mais elevada na do Outeiro, que possui características de zona urbana. Os fatores de risco de ter asma foram diferentes para as duas ilhas refletindo as características individuais de cada ilha e conjuntamente foi o antecedente familiar de asma, enfatizando a participação da genética como importante fator de risco. Os helmintos não foram associados à expressão da asma nem da sensibilização alérgica. É importante criar medidas preventivas mais apropriadas contra o desenvolvimento de asma para cada uma das ilhas. Mais estudos são necessários para clarificar o papel dos helmintos sobre a asma e doenças alérgicas.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertaçõesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Solé, Dirceu [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Freitas, Marly Sarmanho de Souza [UNIFESP]2015-07-22T20:49:26Z2015-07-22T20:49:26Z2011-05-25info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion139 p.application/pdfFREITAS, Marly Sarmanho de Souza. Asma e doenças alérgicas em escolares de população ribeirinha da região leste da Amazônia. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2011.Publico-12732.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8973porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-06T21:48:55Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/8973Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-06T21:48:55Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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