Relação entre angiogênese e estádio no carcinoma do endométrio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Speck, Neila Maria de Góis [UNIFESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Focchi, José [UNIFESP], Alves, Antonio Correa [UNIFESP], Osório, Cintia Aparecida Bueno [UNIFESP], Baracat, Edmund Chada [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1780
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032003000600003
Resumo: OBJETIVO: avaliar se o número de vasos neoformados é fator importante para o prognóstico do adenocarcinoma endometrial, comparando-o com o grau de diferenciação histológica e o estadiamento do tumor. MÉTODOS: foram estudadas 56 amostras de tecido endometrial, sendo 11 com o diagnóstico histológico de endométrio atrófico, 10 endométrios proliferativos (ambos caracterizados como grupos controle), 10 amostras de adenocarcinomas GI, 13 adenocarcinomas GII e 12 adenocarcinomas GIII, caracterizados como grupos de estudo. Dois cortes histológicos foram obtidos de cada caso: um foi corado pela hematoxilina-eosina e o outro, para estudo imuno-histoquímico, foi tratado com anti-CD34, com a finalidade de corar vasos. A contagem vascular foi realizada na interface do crescimento tumoral com o estroma adjacente, em dez campos de 100 vezes de aumento, mediante estudo morfométrico pelo sistema computadorizado Kontron S300. No grupo controle, foi selecionada a interface entre glândulas endometriais e estroma adjacente. RESULTADOS: a média de vasos contados em 10 campos foi de 11,6 para o endométrio atrófico; 13,2 para o proliferativo; 15,3 para o adenocarcinoma GI; 19 para o adenocarcinoma GII e 22,7 para o adenocarcinoma GIII. A média de quantificação vascular para os tumores das pacientes incluídas no estadiamento clínico I foi 18,6, semelhante estatisticamente àquelas dos estadiamentos II, III e IV (20,9) computados em conjunto. CONCLUSÃO: concluímos que o adenocarcinoma pouco diferenciado apresenta maior número de vasos por campo que o endométrio normal e que o carcinoma bem diferenciado. A quantificação vascular não foi influenciada pelo estadiamento como fator isolado.
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spelling Speck, Neila Maria de Góis [UNIFESP]Focchi, José [UNIFESP]Alves, Antonio Correa [UNIFESP]Osório, Cintia Aparecida Bueno [UNIFESP]Baracat, Edmund Chada [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:30:04Z2015-06-14T13:30:04Z2003-07-01Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, n. 6, p. 396-401, 2003.0100-7203http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/1780http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032003000600003S0100-72032003000600003.pdfS0100-7203200300060000310.1590/S0100-72032003000600003OBJETIVO: avaliar se o número de vasos neoformados é fator importante para o prognóstico do adenocarcinoma endometrial, comparando-o com o grau de diferenciação histológica e o estadiamento do tumor. MÉTODOS: foram estudadas 56 amostras de tecido endometrial, sendo 11 com o diagnóstico histológico de endométrio atrófico, 10 endométrios proliferativos (ambos caracterizados como grupos controle), 10 amostras de adenocarcinomas GI, 13 adenocarcinomas GII e 12 adenocarcinomas GIII, caracterizados como grupos de estudo. Dois cortes histológicos foram obtidos de cada caso: um foi corado pela hematoxilina-eosina e o outro, para estudo imuno-histoquímico, foi tratado com anti-CD34, com a finalidade de corar vasos. A contagem vascular foi realizada na interface do crescimento tumoral com o estroma adjacente, em dez campos de 100 vezes de aumento, mediante estudo morfométrico pelo sistema computadorizado Kontron S300. No grupo controle, foi selecionada a interface entre glândulas endometriais e estroma adjacente. RESULTADOS: a média de vasos contados em 10 campos foi de 11,6 para o endométrio atrófico; 13,2 para o proliferativo; 15,3 para o adenocarcinoma GI; 19 para o adenocarcinoma GII e 22,7 para o adenocarcinoma GIII. A média de quantificação vascular para os tumores das pacientes incluídas no estadiamento clínico I foi 18,6, semelhante estatisticamente àquelas dos estadiamentos II, III e IV (20,9) computados em conjunto. CONCLUSÃO: concluímos que o adenocarcinoma pouco diferenciado apresenta maior número de vasos por campo que o endométrio normal e que o carcinoma bem diferenciado. A quantificação vascular não foi influenciada pelo estadiamento como fator isolado.PURPOSE: to evaluate the significance of neoangiogenesis for the prognosis of endometrial carcinoma, by quantifying and comparing the vessels with the grade of histologic differentiation and tumor staging. METHODS: the 56 studied cases consisted of 11 atrophic endometria, 10 proliferative endometria, 10 GI, 13 GII and 12 GIII adenocarcinomas. Two histologic sections were obtained for each case: one was stained with hematoxylin-eosin and the other was sent for a immunohistochemical study with anti-CD34. The utilized histometric method was vessel counting at the tumoral growth interface with the adjacent stroma, and in the control group, at the endometrial gland interface with the stroma. Couting was done by a KS300, evaluating 10 fields at 100X magnification. RESULTS: the counted vessel means were 11.6 for atrophic endometria, 13.2 for proliferative endometria, 15.3 for GI adenocarcinoma, 19 for GII adenocarcinoma, and 22.7 for GIII adenocarcinoma. In the group of stage I patients, it was observed that the mean number of vessels (18.6) was similar to that observed in stages II, III and IV (20.9) computed together. CONCLUSION: less differentiated adenocarcinomas were more angiogenic than well-differentiated carcinomas and normal endometrium. Vessel counting was not influenced by the disease stage as an isolated factor.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Ginecologia e Anatomia PatológicaUNIFESP, EPM, Depto. de Ginecologia e Anatomia PatológicaSciELO396-401porFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaRevista Brasileira de Ginecologia e ObstetríciaAngiogêneseEndométrioPrognósticoAngiogenesisAdenocarcinomaEndometriumRelação entre angiogênese e estádio no carcinoma do endométrioThe relationship between endometrial adenocarcinoma staging and angiogenesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0100-72032003000600003.pdfapplication/pdf33404${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1780/1/S0100-72032003000600003.pdf4bc5ae1eaf068b89396c155e685599fbMD51open accessTEXTS0100-72032003000600003.pdf.txtS0100-72032003000600003.pdf.txtExtracted texttext/plain23804${dspace.ui.url}/bitstream/11600/1780/2/S0100-72032003000600003.pdf.txta1dc2345fc839d29c37f6cf05b36ea86MD52open access11600/17802021-10-05 15:44:17.467open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/1780Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:22:39.158023Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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