Aplicação de métodos de valoração ecossistêmica na Área de Proteção Ambiental Cananéia-Iguape-Peruíbe

• Autor(a) principal: Ferreira, Ana Júlia Próspero [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/63136
• topic: Valoração ambiental; Valoração ecossistêmica; Serviços ecossistêmicos; Compensação ambiental

A apropriação e uso do ser humano sobre os bens e recursos naturais, junto à pertinência de seu território é realidade irrefutável; desde os primórdios da humanidade a espécie humana lida com uma dinâmica íntima entre si e o espaço em que habita. Contudo, o proveito dos denominados serviços ambientais e ecossistêmicos de modo inconsequente agregado à inconsciência dos riscos das atividades humanas sobre o meio ambiente levou a uma desvalorização do mesmo. A problemática ambiental do esgotamento e degradação dos recursos e serviços ecossistêmicos providos da natureza se apresenta como temática importante em questões de manutenção da vida na Terra. Para conservar o uso sustentável do meio natural, a valoração ambiental se apresenta como caminho promissor para estimar o valor que devemos dar ao meio ambiente, considerando todas as formas de benefícios que este favorece. O presente estudo visou uma estimação da valoração de serviços ecossistêmicos, junto a sua conversão emcompensação ambiental; através do planejamento de um modelo conceitual de valoração ambiental; a partir do mapeamento e levantamentos bibliográficos para ambientalização da região,com enfoque na aplicação das metodologias de valoração que mais se adequem aos relativos serviços ecossistêmicos. A aplicação dessa metodologia e elaboração de modelo conceitual se deu através de um estudo sobre a Área de Proteção Ambiental Cananéia-Iguape-Peruíbe, e, a mensuração do efeito de danos ambientais dispersivos referentes à liberação de metais por fontes industriais e de mineração, demonstrando e mensurando seu consequente impacto sobre os serviços ecossistêmicos existentes; acompanhada de modelo conceitual de conversão monetária em compensação ambiental expressa por modelo conceitual de compensação aplicada aos próprios serviços ecossistêmicos.