Pressões do segmento faringoesofágico em diferentes tarefas fonatórias na manometria de alta resolução em cantores.
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6923748 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53005 |
Resumo: | Introdução: A voz é um processo de conversão de energias que se reflete em uma série de pressões ao longo de todo o trato vocal. A Manometria de Alta Resolução (MAR) representa uma nova possibilidade de avaliar as pressões geradas desde a região subglótica até a faringe fornecendo medidas objetivas, padronizadas e precisas que podem ser sistematicamente aplicadas para interpretação. O presente estudo busca explorar as respostas pressóricas do segmento faringoesofágico a diferentes vocalizações com o uso da MAR. Métodos: Foram estudados 12 cantores profissionais submetidos à MAR produzindo: vogal “é” sustentada, escala ascendente de cinco notas, interjeição “hei” e palavra “gol” em intensidade fraca, média e forte. Por meio de análise computadorizada as pressões do tórax, esfíncter esofágico superior (EES) e faringe foram obtidas e comparadas. Resultados: Quando comparadas as pressões em repouso e vocalização há diferença estatística para todas as tarefas fonatórias na região do tórax. Na região do EES não há diferença entre os valores basais e de vocalização. Na região faríngea há diferença entre os valores basais e os produzidos durante a emissão da palavra “gol”. As pressões na região do tórax e EES apresentam tendência de aumento dos valores absolutos com o incremento de intensidade, embora não haja diferença estatística no EES. Não houve diferença estatística quando comparadas as magnitudes pressóricas eliciadas em cada tarefa fonatória nas regiões pesquisadas. Conclusões: A MAR é uma ferramenta útil para obtenção dos valores de pressão do segmento faringoesofágico durante a fonação. As pressões na região do tórax são superiores às de repouso durante a fonação. A região do esfíncter esofágico superior, não sofre interferência pressórica significativa frente às vocalizações. O tipo de tarefa fonatória não interfere significativamente na magnitude pressórica do segmento faringoesofágico. A imagem topográfica manométrica oferece dados adicionais acerca da fisiologia do mecanismo fonatório, principalmente na região do EES. |
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O presente estudo busca explorar as respostas pressóricas do segmento faringoesofágico a diferentes vocalizações com o uso da MAR. Métodos: Foram estudados 12 cantores profissionais submetidos à MAR produzindo: vogal “é” sustentada, escala ascendente de cinco notas, interjeição “hei” e palavra “gol” em intensidade fraca, média e forte. Por meio de análise computadorizada as pressões do tórax, esfíncter esofágico superior (EES) e faringe foram obtidas e comparadas. Resultados: Quando comparadas as pressões em repouso e vocalização há diferença estatística para todas as tarefas fonatórias na região do tórax. Na região do EES não há diferença entre os valores basais e de vocalização. Na região faríngea há diferença entre os valores basais e os produzidos durante a emissão da palavra “gol”. As pressões na região do tórax e EES apresentam tendência de aumento dos valores absolutos com o incremento de intensidade, embora não haja diferença estatística no EES. Não houve diferença estatística quando comparadas as magnitudes pressóricas eliciadas em cada tarefa fonatória nas regiões pesquisadas. Conclusões: A MAR é uma ferramenta útil para obtenção dos valores de pressão do segmento faringoesofágico durante a fonação. As pressões na região do tórax são superiores às de repouso durante a fonação. A região do esfíncter esofágico superior, não sofre interferência pressórica significativa frente às vocalizações. O tipo de tarefa fonatória não interfere significativamente na magnitude pressórica do segmento faringoesofágico. A imagem topográfica manométrica oferece dados adicionais acerca da fisiologia do mecanismo fonatório, principalmente na região do EES.Introduction: Since air pressure provides energy for vocal fold vibration, the course of this pressure through the vocal tract is relevant to the study of vocal function. High-resolution manometry (HRM), a technology developed to measure esophageal intraluminal pressure using a catheter with a series of closely spaced sensors, represents a potential tool for measuring pharyngoesophageal phonation pressures. Methods: with HRM transnasal catheter in place, 12 (6 males, mean age 27) professional singers were asked to produce 4 different vocal tasks at low, medium and high vocal loudness: vowel /ae/, ascending 5 note scale, word /hey/ and word /go/. Pressures were measured at pharynx, upper esophageal sphincter (UES) and thorax. Results: Thoracic pressures are higher during vocalization than at rest and as vocal loudness increase, so does the pressure. Pressures at the UES do not increase significantly during vocalization, but muscle bundle recruitment differs according to vocal loudness. The pharynx does not present a linear pressure increment following an increase in vocal loudness. Pharyngoesophageal pressure magnitude does not change significantly among different vocal tasks. Conclusions: HRM is a valuable tool for measuring pharyngoesophageal pressures during phonation. Different from the UES and pharynx, thoracic pressures are higher during phonation than at rest and tend to increase with vocal loudness increment. The phonatory task nature does not significantly interfere with the pressure magnitude of the pharyngoesophageal segment. The topographic plot provides additional data about the physiology of phonation, especially at the UES region.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)116 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)VozManometriaPressãoEsôfagoFonaçãoPressuresPharynxThoraxManometryVoicePhonationPressões do segmento faringoesofágico em diferentes tarefas fonatórias na manometria de alta resolução em cantores.Pharyngoesophageal segment pressures during different phonation tasks with high resolution manometry in singersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaDistúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia)Ciências da SaúdeDiagnóstico, Prevenção e Intervenção nos Distúrbios da VozORIGINALThays Christina Garcia Vaiano - PDFA.pdfThays Christina Garcia Vaiano - PDFA.pdfTese de doutoradoapplication/pdf40785341${dspace.ui.url}/bitstream/11600/53005/1/Thays%20Christina%20Garcia%20Vaiano%20-%20PDFA.pdf0fd213f084a41247076fb0c507cacb1eMD51open access11600/530052023-07-12 11:21:15.16open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/53005Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-07-12T14:21:15Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Introdução: A voz é um processo de conversão de energias que se reflete em uma série de pressões ao longo de todo o trato vocal. A Manometria de Alta Resolução (MAR) representa uma nova possibilidade de avaliar as pressões geradas desde a região subglótica até a faringe fornecendo medidas objetivas, padronizadas e precisas que podem ser sistematicamente aplicadas para interpretação. O presente estudo busca explorar as respostas pressóricas do segmento faringoesofágico a diferentes vocalizações com o uso da MAR. Métodos: Foram estudados 12 cantores profissionais submetidos à MAR produzindo: vogal “é” sustentada, escala ascendente de cinco notas, interjeição “hei” e palavra “gol” em intensidade fraca, média e forte. Por meio de análise computadorizada as pressões do tórax, esfíncter esofágico superior (EES) e faringe foram obtidas e comparadas. Resultados: Quando comparadas as pressões em repouso e vocalização há diferença estatística para todas as tarefas fonatórias na região do tórax. Na região do EES não há diferença entre os valores basais e de vocalização. Na região faríngea há diferença entre os valores basais e os produzidos durante a emissão da palavra “gol”. As pressões na região do tórax e EES apresentam tendência de aumento dos valores absolutos com o incremento de intensidade, embora não haja diferença estatística no EES. Não houve diferença estatística quando comparadas as magnitudes pressóricas eliciadas em cada tarefa fonatória nas regiões pesquisadas. Conclusões: A MAR é uma ferramenta útil para obtenção dos valores de pressão do segmento faringoesofágico durante a fonação. As pressões na região do tórax são superiores às de repouso durante a fonação. A região do esfíncter esofágico superior, não sofre interferência pressórica significativa frente às vocalizações. O tipo de tarefa fonatória não interfere significativamente na magnitude pressórica do segmento faringoesofágico. A imagem topográfica manométrica oferece dados adicionais acerca da fisiologia do mecanismo fonatório, principalmente na região do EES. |
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