Detecção da retinopatia diabética no Diabetes Mellitus Tipo 1: comparação entre a oftalmoscopia binocular indireta e a retinografia digital em um estudo populacional. Alterações na espessura da coroide em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1 sem retinopatia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malerbi, Fernando Korn [UNIFESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3679769
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Resumo: Artigo 1 Introdução. A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável na população economicamente ativa dos países ocidentais. O rastreamento da retinopatia diabética é eficaz na prevenção da cegueira e pode ser realizado por meio de diversos métodos diagnósticos. Nosso objetivo é comparar a oftalmoscopia binocular indireta (OBI) a protocolos de retinografia digital com telemedicina para o rastreamento da retinopatia diabética em uma grande e heterogênea população de pacientes com diabetes tipo 1 em um país em desenvolvimento. Métodos. Dados de 1266 pacientes com diabetes tipo 1 de um estudo multicêntrico brasileiro foram analisados. Os pacientes foram examinados por meio da OBI e da retinografia digital, nas modalidades midriática e não midriática. As imagens foram enviadas a um centro de leitura através de um protocolo de telemedicina. A concordância entre os diferentes métodos foi calculada pelo índice kappa em termos da classificação da retinopatia e maculopatia diabéticas. O desfecho clínico era observação ou encaminhamento ao especialista. Resultados. A concordância entre a OBI e a retinografia midriática foi substancial (kappa = 0.67 a 0.74) em termos do desfecho, para a retinopatia diabética. A concordância foi leve a moderada (kappa = 0.24 a 0.45) entre a retinografia e a OBI para a maculopatia. Midríase insuficiente foi o principal obstáculo para a leitura das imagens e classificação, principalmente na estratégia não midriática, ocorrendo em 11.9% dos olhos direitos e 16.9% dos olhos esquerdos. Conclusão. A retinografia midriática apresentou uma concordância substancial com a OBI, em termos de desfecho, para a retinopatia diabética. Uma grande quantidade de informação foi perdida na técnica não midriática por causa de midríase insuficiente. Nós recomendamos uma estratégia baseada em telemedicina para o rastreamento da retinopatia diabética, com retinografia digital midriática, de preferência com dois campos, sendo um centrado na mácula e outro centrado no disco óptico, para países em desenvolvimento. Nós não recomendamos a retinografia não midriática. Artigo 2 Objetivo: Avaliar medidas tomográficas da espessura coroidiana em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) normoalbuminúricos e albuminúricos, sem retinopatia diabética. Métodos: Quarenta pacientes com DM1 e sem retinopatia diabética foram avaliados pela tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT); vinte e quatro indivíduos saudáveis ajustados pela idade foram avaliados como grupo controle. Os pacientes com diabetes foram classificados em dois grupos: 19 pacientes eram albuminúricos e 21 eram normoalbuminúricos. A espessura coroidiana foi medida a partir do limite posterior do epitélio pigmentado da retina até a junção esclero-coroidiana em intervalos de 500 ?m, até 1000 ?m temporais e nasais à fóvea. Resultados: A espessura coroidiana média apresentou-se aumentada em pacientes com diabetes. Os albuminúricos apresentaram uma coroide subfoveal mais espessa em comparação aos normoalbuminúricos (390?m versus 361?m), e a espessura coroidiana subfoveal dos dois grupos diabéticos apresentou-se aumentada em relação ao grupo controle (323?m). Análise de variância mostrou significância no ponto subfoveal e nos pontos nasais (p<0.05). Conclusões: Pacientes com DM1 albuminúricos sem retinopatia diabética apresentaram uma coroide espessada. A avaliação da coroide pela SD-OCT revelou alterações significantes na espessura, mesmo antes da retinopatia diabética estar presente. A alteração da espessura coroidiana pode estar relacionada às alterações vasculares sistêmicas presentes na diabetes, e a albuminúria deve ser considerada como uma variável que pode influenciar na avaliação da espessura coroidiana em pacientes com diabetes.
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O rastreamento da retinopatia diabética é eficaz na prevenção da cegueira e pode ser realizado por meio de diversos métodos diagnósticos. Nosso objetivo é comparar a oftalmoscopia binocular indireta (OBI) a protocolos de retinografia digital com telemedicina para o rastreamento da retinopatia diabética em uma grande e heterogênea população de pacientes com diabetes tipo 1 em um país em desenvolvimento. Métodos. Dados de 1266 pacientes com diabetes tipo 1 de um estudo multicêntrico brasileiro foram analisados. Os pacientes foram examinados por meio da OBI e da retinografia digital, nas modalidades midriática e não midriática. As imagens foram enviadas a um centro de leitura através de um protocolo de telemedicina. A concordância entre os diferentes métodos foi calculada pelo índice kappa em termos da classificação da retinopatia e maculopatia diabéticas. O desfecho clínico era observação ou encaminhamento ao especialista. Resultados. A concordância entre a OBI e a retinografia midriática foi substancial (kappa = 0.67 a 0.74) em termos do desfecho, para a retinopatia diabética. A concordância foi leve a moderada (kappa = 0.24 a 0.45) entre a retinografia e a OBI para a maculopatia. Midríase insuficiente foi o principal obstáculo para a leitura das imagens e classificação, principalmente na estratégia não midriática, ocorrendo em 11.9% dos olhos direitos e 16.9% dos olhos esquerdos. Conclusão. A retinografia midriática apresentou uma concordância substancial com a OBI, em termos de desfecho, para a retinopatia diabética. Uma grande quantidade de informação foi perdida na técnica não midriática por causa de midríase insuficiente. Nós recomendamos uma estratégia baseada em telemedicina para o rastreamento da retinopatia diabética, com retinografia digital midriática, de preferência com dois campos, sendo um centrado na mácula e outro centrado no disco óptico, para países em desenvolvimento. Nós não recomendamos a retinografia não midriática. Artigo 2 Objetivo: Avaliar medidas tomográficas da espessura coroidiana em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) normoalbuminúricos e albuminúricos, sem retinopatia diabética. Métodos: Quarenta pacientes com DM1 e sem retinopatia diabética foram avaliados pela tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT); vinte e quatro indivíduos saudáveis ajustados pela idade foram avaliados como grupo controle. Os pacientes com diabetes foram classificados em dois grupos: 19 pacientes eram albuminúricos e 21 eram normoalbuminúricos. A espessura coroidiana foi medida a partir do limite posterior do epitélio pigmentado da retina até a junção esclero-coroidiana em intervalos de 500 ?m, até 1000 ?m temporais e nasais à fóvea. Resultados: A espessura coroidiana média apresentou-se aumentada em pacientes com diabetes. Os albuminúricos apresentaram uma coroide subfoveal mais espessa em comparação aos normoalbuminúricos (390?m versus 361?m), e a espessura coroidiana subfoveal dos dois grupos diabéticos apresentou-se aumentada em relação ao grupo controle (323?m). Análise de variância mostrou significância no ponto subfoveal e nos pontos nasais (p<0.05). Conclusões: Pacientes com DM1 albuminúricos sem retinopatia diabética apresentaram uma coroide espessada. A avaliação da coroide pela SD-OCT revelou alterações significantes na espessura, mesmo antes da retinopatia diabética estar presente. A alteração da espessura coroidiana pode estar relacionada às alterações vasculares sistêmicas presentes na diabetes, e a albuminúria deve ser considerada como uma variável que pode influenciar na avaliação da espessura coroidiana em pacientes com diabetes.Artigo 2 Objetivo: Avaliar medidas tomográficas da espessura coroidiana em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) normoalbuminúricos e albuminúricos, sem retinopatia diabética. Métodos: Quarenta pacientes com DM1 e sem retinopatia diabética foram avaliados pela tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT); vinte e quatro indivíduos saudáveis ajustados pela idade foram avaliados como grupo controle. Os pacientes com diabetes foram classificados em dois grupos: 19 pacientes eram albuminúricos e 21 eram normoalbuminúricos. A espessura coroidiana foi medida a partir do limite posterior do epitélio pigmentado da retina até a junção esclero-coroidiana em intervalos de 500 µm, até 1000 µm temporais e nasais à fóvea. Resultados: A espessura coroidiana média apresentou-se aumentada em pacientes com diabetes. Os albuminúricos apresentaram uma coroide subfoveal mais espessa em comparação aos normoalbuminúricos (390µm versus 361µm), e a espessura coroidiana subfoveal dos dois grupos diabéticos apresentou-se aumentada em relação ao grupo controle (323µm). Análise de variância mostrou significância no ponto subfoveal e nos pontos nasais (p<0.05). Conclusões: Pacientes com DM1 albuminúricos sem retinopatia diabética apresentaram uma coroide espessada. A avaliação da coroide pela SD-OCT revelou alterações significantes na espessura, mesmo antes da retinopatia diabética estar presente. A alteração da espessura coroidiana pode estar relacionada às alterações vasculares sistêmicas presentes na diabetes, e a albuminúria deve ser considerada como uma variável que pode influenciar na avaliação da espessura coroidiana em pacientes com diabetes.Article 1 Background. Diabetic retinopathy is the main cause of preventable blindness in the economically active population in western countries. Diabetic retinopathy screening is effective in preventing blindness and can be performed through various diagnostic methods. Our objective is to compare binocular indirect ophthalmoscopy (BIO) to telemedicine protocols of digital retinography for diabetic retinopathy screening in a large and heterogenous type 1 diabetes population in a developing country. Methods. Data from 1266 Type 1 Diabetes Mellitus patients from a Brazilian multicenter study were analyzed. Patients underwent BIO and digital retinography, non-mydriatic and mydriatic. Images were sent to a reading center in a telemedicine protocol. Agreement between the different methods was calculated with kappa statistic for diabetic retinopathy and maculopathy classification. Clinical outcome was either observation or referral to specialist. Results. Agreement between BIO and mydriatic retinography was substantial (kappa = 0.67 to 0.74) for diabetic retinopathy observation vs referral classification. Agreement was fair to moderate (kappa = 0.24 to 0.45) between retinography and BIO for maculopathy. Poor mydriasis was the main obstacle to image reading and classification, especially on the nonmydriatic strategy, occurring in 11.9% or right eyes and 16.9% of left eyes. Conclusion. Mydriatic retinography showed a substantial agreement to BIO for diabetic retinopathy observation vs referral classification. A significant amount of information was lost on the non-mydriatic technique because of poor mydriasis. We recommend a telemedicine-based diabetic retinopathy screening strategy with digital mydriatic retinography, preferably with 2 fields (macula- and optic disc-centered), and advise against non-mydriatic retinography in developing countries. Article 2 BACKGROUND/AIMS: To examine tomographic measurements of choroidal thickness in normoalbuminuric and albuminuric Type 1 diabetes mellitus (T1D) patients without diabetic retinopathy. METHODS: Cross-sectional study. Forty T1D patients without diabetic retinopathy were evaluated by spectral domain optical coherence tomography (SD-OCT); twenty-four agematched healthy subjects were evaluated as a control group. Patients with diabetes were classified into 2 groups: 19 patients were albuminuric and 21were normoalbuminuric. Choroidal thickness was measured from the posterior edge of the retinal pigment epithelium to the choroid/sclera junction at 500-?m intervals up to 1000 ?m temporal and nasal to the fovea. RESULTS: Mean choroidal thickness was increased in patients with diabetes. Albuminuric diabetic patients had a thicker subfoveal choroid in comparison to normoalbuminuric diabetic patients (390?m versus 361?m), and subfoveal CT of both groups of diabetic patients was increased in comparison to the control group (323?m). Analysis of variance showed significant differences subfoveally and at the nasal points (p<0.05). CONCLUSIONS: Albuminuric T1D patients without diabetic retinopathy presented a thickened choroid. SD-OCT evaluation of the choroid revealed significant thickness changes even before diabetic retinopathy was present. An altered CT may be a surrogate for the systemic vascular changes that occur in diabetes, and albuminuria should be acknowledged as a confounding factor in the evaluation of choroidal thickness in diabetic patients.Article 2 BACKGROUND/AIMS: To examine tomographic measurements of choroidal thickness in normoalbuminuric and albuminuric Type 1 diabetes mellitus (T1D) patients without diabetic retinopathy. METHODS: Cross-sectional study. Forty T1D patients without diabetic retinopathy were evaluated by spectral domain optical coherence tomography (SD-OCT); twenty-four agematched healthy subjects were evaluated as a control group. Patients with diabetes were classified into 2 groups: 19 patients were albuminuric and 21were normoalbuminuric. Choroidal thickness was measured from the posterior edge of the retinal pigment epithelium to the choroid/sclera junction at 500-µm intervals up to 1000 µm temporal and nasal to the fovea. RESULTS: Mean choroidal thickness was increased in patients with diabetes. Albuminuric diabetic patients had a thicker subfoveal choroid in comparison to normoalbuminuric diabetic patients (390µm versus 361µm), and subfoveal CT of both groups of diabetic patients was increased in comparison to the control group (323µm). Analysis of variance showed significant differences subfoveally and at the nasal points (p<0.05). CONCLUSIONS: Albuminuric T1D patients without diabetic retinopathy presented a thickened choroid. SD-OCT evaluation of the choroid revealed significant thickness changes even before diabetic retinopathy was present. An altered CT may be a surrogate for the systemic vascular changes that occur in diabetes, and albuminuria should be acknowledged as a confounding factor in the evaluation of choroidal thickness in diabetic patients.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)96 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Retinopatia diabéticaTelemedicinaRastreamentoCegueiraDiabetic retinopathyTelemedicineTrackingBlindnessDetecção da retinopatia diabética no Diabetes Mellitus Tipo 1: comparação entre a oftalmoscopia binocular indireta e a retinografia digital em um estudo populacional. Alterações na espessura da coroide em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1 sem retinopatiaDiabetic retinopathy screening in Type 1 Diabetes Mellitus: comparison between binocular indirect ophthalmoscopy and digital retinography in a population study. Choroidal thickness changes in Type 1 Diabetes Mellitus patients without retinopathyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Endocrinologia Clínica)Ciências da saúdeMedicinaORIGINALFERNANDO KORN MALERBI - PDF A.pdfFERNANDO KORN MALERBI - PDF A.pdfTese doutoradoapplication/pdf6614542${dspace.ui.url}/bitstream/11600/46639/1/FERNANDO%20KORN%20MALERBI%20-%20PDF%20A.pdf4cf5ead273e2d7499fff2f59aeb425b5MD51open access11600/466392023-05-31 15:47:29.973open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/46639Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-31T18:47:29Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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