O impacto da distanciamento social devido à COVID-19 na prática de atividade física e outros hábitos de crianças brasileiras
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
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Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61690 |
Resumo: | Objetivo: Identificar como crianças brasileiras e suas famílias estão mantendo suas rotinas de atividade física, sedentarismo e outros hábitos durante o período de distanciamento social gerado pela pandemia por COVID-19. Verificar mudanças nos hábitos infantis e familiares antes e durante o período de distanciamento social por COVID-19; Verificar hábitos de sono, tempo gasto em telas, AF, atividade intelectual e brincadeiras de crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se variáveis como sexo da criança, idade, presença de irmãos, pais trabalhando de maneira remota domiciliar e espaço externo afetam o nível de AF das crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se o hábito de realizar AF previamente ao momento de distanciamento social por COVID-19 influencia as rotinas infantis brasileiras durante este período. Métodos: Estudo descritivo cross-seccional, realizado com questionário online com o LimeSurvey e disseminado por 4 meses durante o distanciamento social. Questionário conteve questões sobre composição familiar, características da casa, rotinas das crianças e domésticas, incluindo hábitos como dormir, AF, atividade intelectual, brincar com e sem AF e tempo gasto em telas. Participaram 1179 crianças, distribuídas em quatro grupos (0 a 2 anos, 3 a 5 anos, 6 a 9anos, 10 a 12 anos) e identificadas em termos de idade, sexo e realização de AF prévia ao período da pandemia. Análises com ANOVA foram realizadas para investigar como diferentes atividades foram organizadas e se houve diferença em relação à idade, sexo e a prática prévia de AF programada. Das atividades infantis realizadas, a porcentagem de AF (%AF) foi criada em relação ao período do dia e análise de variância foi realizada para investigar os efeitos das variáveis na %AF, além de análise de regressão. Resultados: Houve diminuição na AF, aumento no uso de telas e atividades familiares. Atividade intelectual aumentou com a idade e foi maior em meninas. Crianças menores dormiram mais durante o distanciamento social do que as mais velhas. Tempo de brincar em telas aumentou com a idade e mais entre os meninos. Houve maior tempo sedentário geral com o aumento da idade e menor tempo de AF geral com o aumento da idade. A %AF diminuiu com o aumento da idade e cresceu com a disponibilidade de espaço externo na casa, sendo estes preditores da %AF. A prática prévia de atividade física programada não gerou diferença nos resultados encontrados entre os grupos nos hábitos analisados. Conclusão: Durante o distanciamento social no Brasil, houve diminuição da AF infantil. O tamanho do espaço externo e idade influenciaram no nível de AF. O distanciamento social impactou similarmente crianças que realizavam AF prévia ou não. |
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Verificar mudanças nos hábitos infantis e familiares antes e durante o período de distanciamento social por COVID-19; Verificar hábitos de sono, tempo gasto em telas, AF, atividade intelectual e brincadeiras de crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se variáveis como sexo da criança, idade, presença de irmãos, pais trabalhando de maneira remota domiciliar e espaço externo afetam o nível de AF das crianças brasileiras durante o distanciamento social por COVID-19; Investigar se o hábito de realizar AF previamente ao momento de distanciamento social por COVID-19 influencia as rotinas infantis brasileiras durante este período. Métodos: Estudo descritivo cross-seccional, realizado com questionário online com o LimeSurvey e disseminado por 4 meses durante o distanciamento social. Questionário conteve questões sobre composição familiar, características da casa, rotinas das crianças e domésticas, incluindo hábitos como dormir, AF, atividade intelectual, brincar com e sem AF e tempo gasto em telas. Participaram 1179 crianças, distribuídas em quatro grupos (0 a 2 anos, 3 a 5 anos, 6 a 9anos, 10 a 12 anos) e identificadas em termos de idade, sexo e realização de AF prévia ao período da pandemia. Análises com ANOVA foram realizadas para investigar como diferentes atividades foram organizadas e se houve diferença em relação à idade, sexo e a prática prévia de AF programada. Das atividades infantis realizadas, a porcentagem de AF (%AF) foi criada em relação ao período do dia e análise de variância foi realizada para investigar os efeitos das variáveis na %AF, além de análise de regressão. Resultados: Houve diminuição na AF, aumento no uso de telas e atividades familiares. Atividade intelectual aumentou com a idade e foi maior em meninas. Crianças menores dormiram mais durante o distanciamento social do que as mais velhas. Tempo de brincar em telas aumentou com a idade e mais entre os meninos. Houve maior tempo sedentário geral com o aumento da idade e menor tempo de AF geral com o aumento da idade. A %AF diminuiu com o aumento da idade e cresceu com a disponibilidade de espaço externo na casa, sendo estes preditores da %AF. A prática prévia de atividade física programada não gerou diferença nos resultados encontrados entre os grupos nos hábitos analisados. Conclusão: Durante o distanciamento social no Brasil, houve diminuição da AF infantil. O tamanho do espaço externo e idade influenciaram no nível de AF. O distanciamento social impactou similarmente crianças que realizavam AF prévia ou não.Aim: Identify how Brazilian children and their families are maintaining their physical acticity, sedentary and other routines during the period of social distancing by COVID-19; To verify changes in children's and family habits before and during the period of social distancing; To evaluate if the variables child’s sex, age, presence of siblings, parents working remotely, and external space affect the level of physical activity (PA) of Brazilian children during social distancing; To investigate whether the habit of performing PA prior to the moment of social distancing influences Brazilian children's routines during this period. Methods: Descriptive cross-sectional study, carried out with an online questionnaire from LimeSurvey and disseminated for 4 months during social distance. Questionnaire contained questions about family composition, housing characteristics, domestic and children's routines, including habits such as sleeping, PA, intellectual activity, playing with and without PA and time spent on screens. 1179 children participated in the final sample, divided into four groups (0 to 2 years, 3 to 5 five years, 6 to 9 years, 10 to 12 twelve years) and identified in terms of age, children sex and performing or not PA prior to the pandemic period. ANOVA analysis was carried out to investigate how the different activities are being organized and if there are differences in relation to the age group, sex group and previous practice of scheduled PA. From the children’s activities performed, a percentage of physical activity (%PA) was created in relation to the period of one day and an analysis of variance was performed to investigate the effect of variables on %PA, in addition to a regression analysis. Results: There is a decrease in PA, increased use of screens and family activities in the period. Intellectual activity increased over age groups and was higher in girls. Younger children sleep more during social distancing than older children. Play time on screen increases significantly over age and in boys. There is a greater overall sedentary time with increasing age, and shorter time of overall PA with increasing age. The %PA decreases with increasing age, but increases with the availability of external space at home, being it predictors of %PA. The previous practice of scheduled physical activity did not generate any difference in the results found between the groups in relation to the analyzed habits. Conclusion: During social distancing in Brazil, there was a decrease in children's PA. Size of external space and age influence the level of PA. Social distancing similarly impacted children who had previously performed PA or who had notCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)001Universidade Federal de São PauloSá, Cristina dos Santos Cardoso de [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/9259523998158401http://lattes.cnpq.br/7829556599120248Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Siegle, Cristhina Bonilha Huster [UNIFESP]2021-08-26T18:45:16Z2021-08-26T18:45:16Z2021-08-16info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion63 f.application/pdfSIEGLE, Cristhina Bonilha Huster. O impacto da distanciamento social devido à COVID-19 na prática de atividade física e outros hábitos de crianças brasileiras. 2021. 63 f. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Saúde) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2021.https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61690ark:/48912/001300000b9ksporSantosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-01T20:46:39Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/61690Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-12-11T20:08:48.964470Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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