Avaliação da mortalidade após o tranplante renal
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Materiais e métodos: Esse foi um estudo retrospectivo, centro único, caso-controle que avaliou 324 receptores de transplante renal primário para avaliar a incidência de óbitos por causas infecciosas nos primeiros 5 anos após o transplante. O grupo caso (N=162) foi constituído de pacientes que receberam transplante renal no Hospital do Rim entre Jan/2007 à Dez/2009 e foram à óbito nos primeiros 5 anos após o transplante, excluindo transplantes duplos, re-transplantes e pediátricos. O grupo controle (N=162) foi pareado considerando a data do transplante; idade do receptor (+/- 5 anos); idade do doador (+/- 5 anos); gênero do receptor; gênero do doador; raça do receptor; indução com timoglobulina e tipo de doador (vivo ou falecido). Resultados: Pacientes do grupo óbito apresentaram maior tempo em diálise (53,9±41,5 x 36,9 ±31,0 meses, p<0,001), maior incidência de diabetes pré-transplante (29% x 18,5%, p=0,026), menor grau de instrução (5,6% x 13,6% de ensino superior completo, p=0,008), maior incidência de desemprego (48,8%x 32,7%, p<0,001), menor taxa de profissão intermediária (4,9% x 17,9%, p<0,001), maior incidência de função tardia do enxerto (41,3% x 29%, p=0,012), maior creatinina sérica e menor clearance de creatinina MDRD, maior incidência de rejeição aguda, maior densidade de visitas ao centro (1,48± 1,32 x 0,76 ± 0,41 visitas/mês, p<0,001) e maior densidade de dias hospitalizados (12,69 ± 32,71 x 2,78 ± 16,26 dias/mês, p<0,001). Na análise multivariada, foram identificados como variáveis com impacto no risco de morte: tempo em diálise, classificação de profissão intermediária, densidade de visitas ao centro, densidade de dias hospitalizados e diálise peritoneal. Conclusão: Pacientes que evoluem com óbito são pacientes que apresentam mais comorbidades pré-transplante, pior seguimento pós-transplante, com maior incidência de função tardia de enxerto e rejeição aguda e pior função renal, e por conseqüência necessitaram de mais consultas ambulatórias e reinternações. |
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http://lattes.cnpq.br/7969656914530107Ruiz, Priscila Ruppel [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/1825350430081086Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Felipe, Claudia Rosso [UNIFESP]São Paulo2018-07-30T11:43:43Z2018-07-30T11:43:43Z2016-12-31Materiais e métodos: Esse foi um estudo retrospectivo, centro único, caso-controle que avaliou 324 receptores de transplante renal primário para avaliar a incidência de óbitos por causas infecciosas nos primeiros 5 anos após o transplante. O grupo caso (N=162) foi constituído de pacientes que receberam transplante renal no Hospital do Rim entre Jan/2007 à Dez/2009 e foram à óbito nos primeiros 5 anos após o transplante, excluindo transplantes duplos, re-transplantes e pediátricos. O grupo controle (N=162) foi pareado considerando a data do transplante; idade do receptor (+/- 5 anos); idade do doador (+/- 5 anos); gênero do receptor; gênero do doador; raça do receptor; indução com timoglobulina e tipo de doador (vivo ou falecido). Resultados: Pacientes do grupo óbito apresentaram maior tempo em diálise (53,9±41,5 x 36,9 ±31,0 meses, p<0,001), maior incidência de diabetes pré-transplante (29% x 18,5%, p=0,026), menor grau de instrução (5,6% x 13,6% de ensino superior completo, p=0,008), maior incidência de desemprego (48,8%x 32,7%, p<0,001), menor taxa de profissão intermediária (4,9% x 17,9%, p<0,001), maior incidência de função tardia do enxerto (41,3% x 29%, p=0,012), maior creatinina sérica e menor clearance de creatinina MDRD, maior incidência de rejeição aguda, maior densidade de visitas ao centro (1,48± 1,32 x 0,76 ± 0,41 visitas/mês, p<0,001) e maior densidade de dias hospitalizados (12,69 ± 32,71 x 2,78 ± 16,26 dias/mês, p<0,001). Na análise multivariada, foram identificados como variáveis com impacto no risco de morte: tempo em diálise, classificação de profissão intermediária, densidade de visitas ao centro, densidade de dias hospitalizados e diálise peritoneal. Conclusão: Pacientes que evoluem com óbito são pacientes que apresentam mais comorbidades pré-transplante, pior seguimento pós-transplante, com maior incidência de função tardia de enxerto e rejeição aguda e pior função renal, e por conseqüência necessitaram de mais consultas ambulatórias e reinternações.Methods: This was a retrospective, single-center, case-control study which assessed 324 primary recipients of kidney transplant to evaluate the incidence of infection related deaths in the first 5 years after kidney transplantation. Case group (N = 162) consisted of patients who received renal transplantation in Hospital do Rim between Jan/2007 to Dec/2009 and died in the first five years after transplantation, excluding multi-organ transplant recipients , re-transplants and pediatric transplants. Control group (N = 162) was matched considering the date of transplantation; recipient age (+/- 5 years); donor age (+/- 5 years); recipient gender; donor gender; recipient race; induction with thymoglobulin and type of donor (living or deceased). Results: Patients in case group (death in 5 years) showed higher time on dialysis (53.9 ± 41.5 x 36.9 ± 31.0 months, p <0.001), higher incidence of pre-transplant diabetes (29% vs. 18.5% p = 0.026), lower level of education (5.6% x 13.6% of university graduates, p = 0.008), higher incidence of unemployment (48.8% vs. 32.7%, p <0.001), lower intermediate profession classification (4.9% vs. 17.9%, p <0.001), higher incidence of delayed graft function (41.3% vs. 29%, p = 0.012) lower serum creatinine and creatinine clearance MDRD , higher incidence of acute rejection, higher density of visits to the center (1.48 ± 1.32 x 0.76 ± 0.41 visits / month, p <0.001) and higher density of hospitalized days (12.69 ± 32, 71 x ± 2.78 16.26 days / month, p <0.001). Multivariate analysis identified as variables that impact on the risk of death: time on dialysis, intermediate profession classification, density of visits to the center, density of hospitalized days and peritoneal dialysis. Conclusion: Patients who died are patients with more pre-transplant comorbidities, worse post-transplant follow-up, with higher incidence of delayed graft function and acute rejection and worse renal function, and therefore required more outpatient visits and readmissions.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)65 f.https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4809976RUIZ, Priscila Ruppel. Avaliação da mortalidade após o tranplante renal. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Medicina: Nefrologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.Priscila Ruppel Ruiz - PDF A.pdfhttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47135porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Transplante renalMortalidadeInfecçãoNível socioeconômicoFatores de riscoKidney transplantationMortalityInfectionSocioeconomic statusRisk factorsAvaliação da mortalidade após o tranplante renalMortality evaluation after kidney transplantinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Nefrologia)Ciências da saúdeMedicinaORIGINALPriscila Ruppel Ruiz - PDF A.pdfPriscila Ruppel Ruiz - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf507066https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/6254dd40-9bf0-4a90-a0fd-3f501bf92bb7/download2577ae66cb2a63e6b7f9c1c795f019c7MD5111600/471352024-01-29 16:18:51.715oai:repositorio.unifesp.br/:11600/47135https://repositorio.unifesp.brRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652024-01-29T16:18:51Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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