Efeitos da vibração mecânica associada ao iPTH no tecido ósseo de ratas sob privação estrogênica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Jenifer Freitas [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7044300
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52354
Resumo: Introdução: O Paratormônio humano 134 (iPTH) administrado de forma intermitente exerce ação anabólica no tecido ósseo e tem sido utilizado no tratamento da osteoporose severa. A recomendação de uso desta droga é limitada entre 18 a 24 meses, e o tratamento deve ser seguido por um medicamento antireabsortivo para manter a massa óssea. A Vibração Mecânica (MV) de baixa intensidade e alta frequência, é uma forma de estímulo mecânico utilizado no tratamento de algumas desordens musculoesqueléticas. Objetivo: Avaliar se a Vibração Mecânica é capaz de manter o ganho de massa óssea decorrente do tratamento com iPTH, bem como, se é capaz de potencializar o efeito desta droga em ratas sob privação estrogênica. Métodos: Cinquenta e quatro ratas Wistar fêmeas, com 6 meses de idade, foram ooforectomizadas (OVX) ou shamoperadas. Após 5 meses foram divididas em 7 grupos: Sham – OVX simulada; Controle – OVX, injetado com solução veículo (NaCl 0,9%) por 60 dias; MV – OVX, submetido a MV por 60 dias; PTH60d – OVX, injetado com iPTH por 60 dias; PTH+MV – OVX, injetado com iPTH combinado a MV por 60 dias; PTH30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias sem tratamento; PTH30d/MV30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias com MV. O iPTH foi administrado na dose de 5μg/kg/dia, enquanto a MV foi realizada a 60Hz0,6g por 20 min/5x por semana. A densidade mineral óssea (DMO) e a composição corporal (massa magra, gordura e massa total) foram avaliadas no dia da OVX (T0), no início (T1) e ao final do tratamento (T2) por densitometria óssea (DXA). Após a eutanásia, as tíbias foram destinadas ao teste biomecânico de flexão a três pontos para analisar a carga de fratura (carga/força na qual ocorre a fratura óssea, N), carga máxima (a maior carga/força suportada pelas tíbias, N) e rigidez. Os fêmures distais foram fixados em formaldeído a 4%, descalcificados em EDTA a 10%, desidratados em etanol, diafanizados em xilol e incluídos em parafina. Cortes seriados foram realizados com 5 μm de espessura, e colorados com Hematoxilina e Eosina para as análises histomorfométricas do volume ósseo trabecular (BV/TV) e espessura do osso cortical (Ct.Th). Resultados: A composição corporal foi semelhante entre os grupos no T0. Em T2, o grupo MV apresentou maior gordura corporal em relação aos demais grupos (exceto PTH60d) e o PTH30d/MV30d exibiu maior massa magra que o Controle. Na DMO os grupos não apresentaram diferenças no T0, entretanto, após 5 meses da cirurgia (T1) os efeitos deletérios da privação estrogênica foram detectados, sendo observado nos grupos OVX diminuição da DMO quando comparados ao Sham. Durante o período de tratamento (T1 vs T2) houve aumento de DMO nos grupos tratados com iPTH, enquanto ao final do experimento (T2) apenas os grupos PTH60d e PTH+MV foram maiores que o Controle e o MV. A maior BV/TV foi observada no grupo PTH+MV, seguido pelo PTH60d. A espessura da cortical foi maior nos grupos PTH60d e PTH+MV em comparação ao Sham. A vibração aplicada após o iPTH (PTH30d/MV30d) aumentou a capacidade das tíbias em suportar cargas antes de fraturar quando comparada aos grupos Sham e Controle. Conclusão: A Vibração Mecânica potencializou o efeito anabólico do iPTH no osso trabecular, aumentando o volume ósseo. Entretanto, quando aplicada após a descontinuação do iPTH não manteve a ganho de volume ósseo, mas aumentou a DMO e a resistência para suportar cargas em ratas sob privação estrogênica e com grave comprometimento da estrutura óssea.
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Objetivo: Avaliar se a Vibração Mecânica é capaz de manter o ganho de massa óssea decorrente do tratamento com iPTH, bem como, se é capaz de potencializar o efeito desta droga em ratas sob privação estrogênica. Métodos: Cinquenta e quatro ratas Wistar fêmeas, com 6 meses de idade, foram ooforectomizadas (OVX) ou shamoperadas. Após 5 meses foram divididas em 7 grupos: Sham – OVX simulada; Controle – OVX, injetado com solução veículo (NaCl 0,9%) por 60 dias; MV – OVX, submetido a MV por 60 dias; PTH60d – OVX, injetado com iPTH por 60 dias; PTH+MV – OVX, injetado com iPTH combinado a MV por 60 dias; PTH30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias sem tratamento; PTH30d/MV30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias com MV. O iPTH foi administrado na dose de 5μg/kg/dia, enquanto a MV foi realizada a 60Hz0,6g por 20 min/5x por semana. A densidade mineral óssea (DMO) e a composição corporal (massa magra, gordura e massa total) foram avaliadas no dia da OVX (T0), no início (T1) e ao final do tratamento (T2) por densitometria óssea (DXA). Após a eutanásia, as tíbias foram destinadas ao teste biomecânico de flexão a três pontos para analisar a carga de fratura (carga/força na qual ocorre a fratura óssea, N), carga máxima (a maior carga/força suportada pelas tíbias, N) e rigidez. Os fêmures distais foram fixados em formaldeído a 4%, descalcificados em EDTA a 10%, desidratados em etanol, diafanizados em xilol e incluídos em parafina. Cortes seriados foram realizados com 5 μm de espessura, e colorados com Hematoxilina e Eosina para as análises histomorfométricas do volume ósseo trabecular (BV/TV) e espessura do osso cortical (Ct.Th). Resultados: A composição corporal foi semelhante entre os grupos no T0. Em T2, o grupo MV apresentou maior gordura corporal em relação aos demais grupos (exceto PTH60d) e o PTH30d/MV30d exibiu maior massa magra que o Controle. Na DMO os grupos não apresentaram diferenças no T0, entretanto, após 5 meses da cirurgia (T1) os efeitos deletérios da privação estrogênica foram detectados, sendo observado nos grupos OVX diminuição da DMO quando comparados ao Sham. Durante o período de tratamento (T1 vs T2) houve aumento de DMO nos grupos tratados com iPTH, enquanto ao final do experimento (T2) apenas os grupos PTH60d e PTH+MV foram maiores que o Controle e o MV. A maior BV/TV foi observada no grupo PTH+MV, seguido pelo PTH60d. A espessura da cortical foi maior nos grupos PTH60d e PTH+MV em comparação ao Sham. A vibração aplicada após o iPTH (PTH30d/MV30d) aumentou a capacidade das tíbias em suportar cargas antes de fraturar quando comparada aos grupos Sham e Controle. Conclusão: A Vibração Mecânica potencializou o efeito anabólico do iPTH no osso trabecular, aumentando o volume ósseo. Entretanto, quando aplicada após a descontinuação do iPTH não manteve a ganho de volume ósseo, mas aumentou a DMO e a resistência para suportar cargas em ratas sob privação estrogênica e com grave comprometimento da estrutura óssea.Objetivo: Investigar os efeitos da Vibração Mecânica combinada ao iPTH ou administrada após a descontinuação deste medicamento na matriz óssea de ratas sob privação estrogênica. Métodos: Cinquenta e quatro ratas Wistar fêmeas, com 6 meses de idade, foram ooforectomizadas (OVX) ou shamoperadas. Após 5 meses foram divididas em 7 grupos: Sham – OVX simulada; Controle – OVX, injetado com solução veículo (NaCl 0,9%) por 60 dias; MV – OVX, submetido a MV por 60 dias; PTH60d – OVX, injetado com iPTH por 60 dias; PTH+MV – OVX, injetado com iPTH combinado a MV por 60 dias; PTH30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias sem tratamento; PTH30d/MV30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias com MV. O iPTH foi administrado na dose de 5μg/kg/dia, enquanto a MV foi realizada a 60Hz0,6g por 20 min/5x por semana. Após a eutanásia, os fêmures distais foram fixados em formaldeído a 4%, descalcificados em EDTA a 10%, desidratados em etanol, diafanizados em xilol e incluídos em parafina. Cortes seriados com 5 μm de espessura, foram submetidos a histoquímica de Picro sirius red e visualizados sob microscópio de luz polarizada para análise da birrefringência do colágeno. Alguns cortes foram submetidos ao método de TRAP para quantificar os osteoclastos, enquanto outros foram destinados a técnica de TUNEL para quantificar osteócitos em processo de morte celular, e o número total de osteócitos por área. As diáfises dos fêmures foram destinadas a quantificação dos glicosaminoglicanos sulfatados por eletroforese em gel de agarose e do ácido hialurônico pelo método ELISA. As tíbias e vértebras foram submetidas ao teste biofísico para verificar a densidade mineral e o percentual de material mineral. Resultados: A administração de iPTH por 30 dias (PTH30d e PTH30d/MV30d) levou ao aumento de fibras colágenas espessas, enquanto a terapia com MV isolada aumentou as fibras colágenas delgadas nas regiões trabecular e cortical. O grupo PTH+MV apresentou maior espessura das fibras colágenas em relação aos grupos PTH60d e MV na área cortical. O número de osteoclastos no osso trabecular diminuiu no grupo PTH+MV em relação ao Controle e PTH30d, enquanto na área cortical não foram observadas diferenças. Os grupos MV, PTH30d e PTH30d/MV30d apresentaram uma redução na morte de osteócitos no osso trabecular, todavia, o MV e o PTH+MV apresentaram aumento na morte de osteócitos no osso cortical. O número de osteócitos aumentou na área trabecular após os tratamentos com iPTH isolado e combinado, bem como, administrado antes da MV. Curiosamente, a MV aplicada isolada levou ao aumento do sulfato de condroitim e do ácido hialurônico, enquanto reduziu o percentual do conteúdo mineral e a densidade mineral. O maior percentual de conteúdo mineral e densidade mineral das tíbias e vértebras foram observadas no grupo PTH+MV. Conclusão: A MV associada ao iPTH ou administrada após esta droga altera o perfil dos componentes da matriz óssea, como os glicosaminoglicanos e o colágeno, culminando na aceleração do turnover ósseo em ratas sob privação estrogênica.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)145 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Tecido ósseoOsteoporoseRatas ooforectomizadasPth IntermitenteVibração mecânicaBone tissueOsteoporosisOophorectomized ratsIntermittent PthMechanical vibrationEfeitos da vibração mecânica associada ao iPTH no tecido ósseo de ratas sob privação estrogênicaEffects of iPTH associated with mechanical Vibration in bone tissue of estrogendeficient ratsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaBiologia Estrutural e FuncionalCiências BiológicasBiologia Estrutural e Funcional AplicadaORIGINALJenifer Freitas Campos - A.pdfJenifer Freitas Campos - A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf10200405${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52354/1/Jenifer%20Freitas%20Campos%20-%20A.pdf9c75814e31793fea184887be6e576950MD51open access11600/523542023-08-10 11:39:49.19open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52354Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-10T14:39:49Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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