Distrofia muscular congênita estudo clinico de 17 pacientes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Acary Souza Bulle [UNIFESP]
Data de Publicação: 1991
Outros Autores: Gabbai, Alberto Alain [UNIFESP], Kiyomoto, Beatriz Hitomi [UNIFESP], Ferreira Neto, A. [UNIFESP], Schmidt, Beny [UNIFESP], Lima, J. G. C. [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/286
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1991000300006
Resumo: Descrevemos 17 pacientes (12m, 5f) com idades que variaram de 1 a 24 anos (mediana 6 anos) com distrofia muscular congênita (DMC), que foram estudados do ponto de vista genético, clínico, laboratorial, eletrofisiológico e anátomo-patológico. A apresentação segundo a herança foi da forma esporádica (76,5%) ou possivelmente autossômica recessiva (23,5%). A diminuição da movimentação fetal intra-uterina foi referida em 57% dos casos, hipotonia neonatal em 82% e retardo no desenvolvimento motor em 88,2%. Fraqueza muscular, diminuição dos reflexos profundos e contraturas articulares estavam presentes em todos os casos. A piora na função motora estava muito relacionada ao aumento ou aparecimento de novas retrações articulares. A CK nunca ultrapassou valores acima de 8 vezes o normal. O ENMG foi de padrão miopático em 73,3%, neuropático em 13,3% e normal em 13,3% dos casos. Aspectos tomográficos com hipodensidade da substância branca subcortical foram vistos em 8 casos. Ao tratamento impôs-se fisioterapia adequada e cirurgia corretiva das deformidades articulares. Novas contraturas desenvolveram-se mais tarde e estavam relacionadas freqüentemente a fisioterapia insuficiente.
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