Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menta, Silmara [UNIFESP]
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Schirmer, Janine [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3243
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032006000900004
Resumo: OBJETIVO: relacionar o tipo de parto e as características do períneo com valores da pressão muscular perineal (PMP) mensurada em primíparas nas posições deitada e sentada com a musculatura perineal em repouso e em contração máxima. MÉTODOS: estudo quantitativo do tipo transversal, realizado em maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de São Paulo. A casuística, obtida por conveniência, foi de 95 primíparas de termo. A avaliação ocorreu entre o 40º e o 45º dia. Realizaram-se entrevista, exame físico e mensuração da PMP por meio do perineômetro de Kegel. A mensuração foi realizada nas posições deitada e sentada, com a musculatura em repouso e em contração máxima, sendo considerada a média de três aferições para cada posição e estado muscular. RESULTADOS: 76,8% (73) das primíparas tiveram parto vaginal e 23,2% (22) cesárea. No pós-parto vaginal, observou-se períneo íntegro em 18,9% (18), com rotura perineal em 24,2% (23) e com episiotomia em 33,7% (32). Os valores obtidos da PMP foram em: posição deitada/musculatura em repouso, 18,9 mmHg; deitada/musculatura em contração máxima, 30,7 mmHg; sentada/musculatura em repouso, 34,5 mmHg; sentada/musculatura em contração máxima, 46,5 mmHg. CONCLUSÃO: não houve associação entre o tipo de parto e as condições perineais e a pressão muscular perineal.
id UFSP_9e21abaf217d48c3da39514dbe0728fa
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/3243
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Menta, Silmara [UNIFESP]Schirmer, Janine [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ministério da Saúde Área Técnica Saúde da Mulher2015-06-14T13:36:26Z2015-06-14T13:36:26Z2006-09-01Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, n. 9, p. 523-529, 2006.0100-7203http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3243http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032006000900004S0100-72032006000900004.pdfS0100-7203200600090000410.1590/S0100-72032006000900004OBJETIVO: relacionar o tipo de parto e as características do períneo com valores da pressão muscular perineal (PMP) mensurada em primíparas nas posições deitada e sentada com a musculatura perineal em repouso e em contração máxima. MÉTODOS: estudo quantitativo do tipo transversal, realizado em maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de São Paulo. A casuística, obtida por conveniência, foi de 95 primíparas de termo. A avaliação ocorreu entre o 40º e o 45º dia. Realizaram-se entrevista, exame físico e mensuração da PMP por meio do perineômetro de Kegel. A mensuração foi realizada nas posições deitada e sentada, com a musculatura em repouso e em contração máxima, sendo considerada a média de três aferições para cada posição e estado muscular. RESULTADOS: 76,8% (73) das primíparas tiveram parto vaginal e 23,2% (22) cesárea. No pós-parto vaginal, observou-se períneo íntegro em 18,9% (18), com rotura perineal em 24,2% (23) e com episiotomia em 33,7% (32). Os valores obtidos da PMP foram em: posição deitada/musculatura em repouso, 18,9 mmHg; deitada/musculatura em contração máxima, 30,7 mmHg; sentada/musculatura em repouso, 34,5 mmHg; sentada/musculatura em contração máxima, 46,5 mmHg. CONCLUSÃO: não houve associação entre o tipo de parto e as condições perineais e a pressão muscular perineal.PURPOSE: to determine the values of perineal muscular force (PMF) in the lying and seated positions and to identify the values of PMF between first pregnancy, according to type and the characteristics of the vaginal delivery and cesarean section. METHODS: study of the transversal type, performed in a maternity of Brazilian Public the Health System (SUS) in the city of São Paulo. The sample consisted of 95 primiparae at term. Evaluation occurred between the 40th and 45 th, day with an interview, physical examination and measurement of PMF using a perineometer of the Kegel type. The measurement was carried out in the lying and seated positions, muscular status (at rest and in maximum contraction), and the average of three measures for each position and muscular state were considered. RESULTS: 76.8% (73) of the women had vaginal delivery and 23.2% (22) cesarean section. After vaginal delivery, intact perineum in 18.9%, (18), perineal rupture in 24.2% (23), and episiotomy in 33.7% (32) were observed. Obtained values of the PMF were: lying position muscular rest 18. 9 mmHg, lying position maximum contraction: 30,7 mmHg, seated position muscular rest: 34.5 mmHg, seated positions maximum muscular contraction: 46.5 mmHg. CONCLUSION: there was association between the type and the characteristics of the delivery and PMF.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de EnfermagemMinistério da Saúde Área Técnica Saúde da MulherUNIFESP, Depto. de EnfermagemSciELO523-529porFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaRevista Brasileira de Ginecologia e ObstetríciaPartoParto normalAssoalho pélvicoPeríneoParturitionNatural childbirthPelvic floorPerineumRelação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de partoRelationship between perineal muscular force in the puerperal period and the type of deliveryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0100-72032006000900004.pdfapplication/pdf130137${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3243/1/S0100-72032006000900004.pdf4c9a3466d58fcee1d42f7c7b99ea0027MD51open accessTEXTS0100-72032006000900004.pdf.txtS0100-72032006000900004.pdf.txtExtracted texttext/plain30854${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3243/21/S0100-72032006000900004.pdf.txt5654c5719c5144ff732b7055949040f2MD521open accessTHUMBNAILS0100-72032006000900004.pdf.jpgS0100-72032006000900004.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5742${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3243/23/S0100-72032006000900004.pdf.jpg50c1992db327e07346b18ca4b96528d4MD523open access11600/32432023-06-05 19:08:08.54open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/3243Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:08:08Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Relationship between perineal muscular force in the puerperal period and the type of delivery
title Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
spellingShingle Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
Menta, Silmara [UNIFESP]
Parto
Parto normal
Assoalho pélvico
Períneo
Parturition
Natural childbirth
Pelvic floor
Perineum
title_short Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
title_full Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
title_fullStr Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
title_full_unstemmed Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
title_sort Relação entre a pressão muscular perineal no puerpério e o tipo de parto
author Menta, Silmara [UNIFESP]
author_facet Menta, Silmara [UNIFESP]
Schirmer, Janine [UNIFESP]
author_role author
author2 Schirmer, Janine [UNIFESP]
author2_role author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Ministério da Saúde Área Técnica Saúde da Mulher
dc.contributor.author.fl_str_mv Menta, Silmara [UNIFESP]
Schirmer, Janine [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Parto
Parto normal
Assoalho pélvico
Períneo
topic Parto
Parto normal
Assoalho pélvico
Períneo
Parturition
Natural childbirth
Pelvic floor
Perineum
dc.subject.eng.fl_str_mv Parturition
Natural childbirth
Pelvic floor
Perineum
description OBJETIVO: relacionar o tipo de parto e as características do períneo com valores da pressão muscular perineal (PMP) mensurada em primíparas nas posições deitada e sentada com a musculatura perineal em repouso e em contração máxima. MÉTODOS: estudo quantitativo do tipo transversal, realizado em maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município de São Paulo. A casuística, obtida por conveniência, foi de 95 primíparas de termo. A avaliação ocorreu entre o 40º e o 45º dia. Realizaram-se entrevista, exame físico e mensuração da PMP por meio do perineômetro de Kegel. A mensuração foi realizada nas posições deitada e sentada, com a musculatura em repouso e em contração máxima, sendo considerada a média de três aferições para cada posição e estado muscular. RESULTADOS: 76,8% (73) das primíparas tiveram parto vaginal e 23,2% (22) cesárea. No pós-parto vaginal, observou-se períneo íntegro em 18,9% (18), com rotura perineal em 24,2% (23) e com episiotomia em 33,7% (32). Os valores obtidos da PMP foram em: posição deitada/musculatura em repouso, 18,9 mmHg; deitada/musculatura em contração máxima, 30,7 mmHg; sentada/musculatura em repouso, 34,5 mmHg; sentada/musculatura em contração máxima, 46,5 mmHg. CONCLUSÃO: não houve associação entre o tipo de parto e as condições perineais e a pressão muscular perineal.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-09-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-06-14T13:36:26Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-06-14T13:36:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, n. 9, p. 523-529, 2006.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3243
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032006000900004
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0100-7203
dc.identifier.file.none.fl_str_mv S0100-72032006000900004.pdf
dc.identifier.scielo.none.fl_str_mv S0100-72032006000900004
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-72032006000900004
identifier_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, n. 9, p. 523-529, 2006.
0100-7203
S0100-72032006000900004.pdf
S0100-72032006000900004
10.1590/S0100-72032006000900004
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3243
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032006000900004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 523-529
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3243/1/S0100-72032006000900004.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3243/21/S0100-72032006000900004.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3243/23/S0100-72032006000900004.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 4c9a3466d58fcee1d42f7c7b99ea0027
5654c5719c5144ff732b7055949040f2
50c1992db327e07346b18ca4b96528d4
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460262686228480