Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Marília Freitas de [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Hayashi, Ilka [UNIFESP], Rocha, Daniel Martins [UNIFESP], Allemann, Norma [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492012000200010
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7065
Resumo: INTRODUCTION: Ocular trauma is considered a health care problem because is an important cause for visual impairment. Intraocular foreign bodies are related to activities involving usage of metallic objects, but other materials can be present in the eye and have to be diagnosed and localized. Ultrasound biomicroscopy is an adequate subsidiary tool to evaluate an anterior chamber intraocular foreign body. PURPOSE: To characterize nature, localization, dimensions of foreign bodies and associated lesions to the anterior segment using ultrasound biomicroscopy. METHODS: Retrospective clinical study of 7,182 patient's charts submitted to ultrasound biomicroscopy examination between 1999 and 2008, totalizing 59 eyes suspected of anterior segment foreign body. RESULTS: Five cases presented two foreign bodies, fragments from the same nature, in different locations or not; and three cases had uncountable fragments in the anterior segment. Concerning localization: cornea, 11 (26%); conjunctiva, 10 (23%); iris, 10 (23%); lens, 9 (21%); sclera, 5 (12%); corneal angle, 5 (12%); ciliary body, 3 (7%). Among the associated lesions, it was identified: corneal perforation in 12 cases, corneal laceration in 2 cases, anterior synechia in 6 cases, traumatic aniridia 1 case, traumatic iridotomy in 3 cases, anterior chamber reaction in 10 cases and rupture of the anterior lens capsule in 4 cases. Considering composition: metallic, 21 (50%); non metallic, 20 were glass (48%) and 1 was vegetal (2%). The size of foreign bodies varied from 0.09 to 2.45 mm (average: 0.84 mm). CONCLUSIONS: Ultrasound biomicroscopy is useful to localize foreign bodies in the anterior segment. This imaging method can give orientation about composition, path, and localization of foreign bodies and associated lesions, thus facilitating therapeutic planning prior to intervention, avoiding additional lesions to the eye.
id UFSP_a02f07d71d27eb0db11ee5ae3fce0fa3
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br/:11600/7065
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópicaEvaluation of anterior segment foreign bodies with ultrasound biomicroscopyEye foreign bodiesEye injuriesMicroscopySensibility and specificityCorpos estranhos no olhoTraumatismos ocularesMicroscopiaSensibilidade e especificidadeINTRODUCTION: Ocular trauma is considered a health care problem because is an important cause for visual impairment. Intraocular foreign bodies are related to activities involving usage of metallic objects, but other materials can be present in the eye and have to be diagnosed and localized. Ultrasound biomicroscopy is an adequate subsidiary tool to evaluate an anterior chamber intraocular foreign body. PURPOSE: To characterize nature, localization, dimensions of foreign bodies and associated lesions to the anterior segment using ultrasound biomicroscopy. METHODS: Retrospective clinical study of 7,182 patient's charts submitted to ultrasound biomicroscopy examination between 1999 and 2008, totalizing 59 eyes suspected of anterior segment foreign body. RESULTS: Five cases presented two foreign bodies, fragments from the same nature, in different locations or not; and three cases had uncountable fragments in the anterior segment. Concerning localization: cornea, 11 (26%); conjunctiva, 10 (23%); iris, 10 (23%); lens, 9 (21%); sclera, 5 (12%); corneal angle, 5 (12%); ciliary body, 3 (7%). Among the associated lesions, it was identified: corneal perforation in 12 cases, corneal laceration in 2 cases, anterior synechia in 6 cases, traumatic aniridia 1 case, traumatic iridotomy in 3 cases, anterior chamber reaction in 10 cases and rupture of the anterior lens capsule in 4 cases. Considering composition: metallic, 21 (50%); non metallic, 20 were glass (48%) and 1 was vegetal (2%). The size of foreign bodies varied from 0.09 to 2.45 mm (average: 0.84 mm). CONCLUSIONS: Ultrasound biomicroscopy is useful to localize foreign bodies in the anterior segment. This imaging method can give orientation about composition, path, and localization of foreign bodies and associated lesions, thus facilitating therapeutic planning prior to intervention, avoiding additional lesions to the eye.INTRODUÇÃO: O traumatismo ocular é a causa mais importante de perda visual no mundo, sendo um problema de saúde pública. Os corpos estranhos intraoculares são relacionados a atividades que envolvem manuseio de objetos metálicos, porém outros materiais podem estar presentes, e devem ser diagnosticados e localizados no olho. A ultrassonografia biomicroscópica é uma ferramenta complementar adequada para avaliar um corpo estranho do segmento anterior do olho. OBJETIVO: Caracterizar a natureza, localização, dimensões de corpos estranhos e lesões associadas ao segmento anterior, utilizando-se ultrassonografia biomicroscópica. MÉTODO: Estudo clínico retrospectivo, por meio da análise de 7.182 prontuários dos anos de 1999 a 2008, com 59 exames de pacientes com suspeita de corpo estranho no segmento anterior ocular. RESULTADOS: Dentre os 59 exames, confirmou-se pela ultrassonografia biomicroscópica a presença de corpo estranho no segmento anterior em 42 (71,19%) olhos de 42 pacientes. A idade dos pacientes variou entre 9 e 76 anos (média= 37,4 anos). Houve predominância do sexo masculino (85,71%). Cinco casos apresentaram dois corpos estranhos, fragmentos da mesma natureza, em diversas localizações ou não; e três casos continham incontáveis fragmentos dispostos no segmento anterior. Considerando sua localização: córnea, 11 (26%); conjuntiva, 10 (23%); íris, 10 (23%); cristalino, 9 (21%); esclera, 5 (12%); seio camerular, 5 (12%); corpo ciliar, 3 (7%). Dentre as lesões associadas, identificou-se: perfuração corneana em 12 casos, laceração corneana em 2 casos, sinéquia anterior em 6 casos, aniridia traumática em 1 caso, iridotomia traumática em 3 casos, reação de câmara anterior em 10 casos e rotura de cápsula anterior do cristalino em 4 casos. Considerando a composição: metálicos, 21 (50%); não-metálicos, 20 de vidro (48%) e 1 de origem vegetal (2%). O tamanho dos corpos estranhos variou de 0,09 a 2,45 mm (média: 0,84 mm). CONCLUSÕES: A ultrassonografia biomicroscópica é útil para localizar corpos estranhos no segmento anterior. Este método de imagem pode proporcionar orientação sobre a natureza, o trajeto, a localização dos corpos estranhos e lesões associadas, facilitando o planejamento cirúrgico prévio à intervenção, evitando lesões adicionais ao olho.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, EPM, São Paulo, BrazilSciELOConselho Brasileiro de OftalmologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Moura, Marília Freitas de [UNIFESP]Hayashi, Ilka [UNIFESP]Rocha, Daniel Martins [UNIFESP]Allemann, Norma [UNIFESP]2015-06-14T13:43:42Z2015-06-14T13:43:42Z2012-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion122-125application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492012000200010Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 75, n. 2, p. 122-125, 2012.10.1590/S0004-27492012000200010S0004-27492012000200010.pdf0004-2749S0004-27492012000200010http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7065WOS:000310841600010porArquivos Brasileiros de Oftalmologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-05T04:40:59Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/7065Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-05T04:40:59Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
Evaluation of anterior segment foreign bodies with ultrasound biomicroscopy
title Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
spellingShingle Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
Moura, Marília Freitas de [UNIFESP]
Eye foreign bodies
Eye injuries
Microscopy
Sensibility and specificity
Corpos estranhos no olho
Traumatismos oculares
Microscopia
Sensibilidade e especificidade
title_short Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
title_full Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
title_fullStr Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
title_full_unstemmed Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
title_sort Avaliação de corpos estranhos no segmento anterior com ultrassonografia biomicroscópica
author Moura, Marília Freitas de [UNIFESP]
author_facet Moura, Marília Freitas de [UNIFESP]
Hayashi, Ilka [UNIFESP]
Rocha, Daniel Martins [UNIFESP]
Allemann, Norma [UNIFESP]
author_role author
author2 Hayashi, Ilka [UNIFESP]
Rocha, Daniel Martins [UNIFESP]
Allemann, Norma [UNIFESP]
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Marília Freitas de [UNIFESP]
Hayashi, Ilka [UNIFESP]
Rocha, Daniel Martins [UNIFESP]
Allemann, Norma [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Eye foreign bodies
Eye injuries
Microscopy
Sensibility and specificity
Corpos estranhos no olho
Traumatismos oculares
Microscopia
Sensibilidade e especificidade
topic Eye foreign bodies
Eye injuries
Microscopy
Sensibility and specificity
Corpos estranhos no olho
Traumatismos oculares
Microscopia
Sensibilidade e especificidade
description INTRODUCTION: Ocular trauma is considered a health care problem because is an important cause for visual impairment. Intraocular foreign bodies are related to activities involving usage of metallic objects, but other materials can be present in the eye and have to be diagnosed and localized. Ultrasound biomicroscopy is an adequate subsidiary tool to evaluate an anterior chamber intraocular foreign body. PURPOSE: To characterize nature, localization, dimensions of foreign bodies and associated lesions to the anterior segment using ultrasound biomicroscopy. METHODS: Retrospective clinical study of 7,182 patient's charts submitted to ultrasound biomicroscopy examination between 1999 and 2008, totalizing 59 eyes suspected of anterior segment foreign body. RESULTS: Five cases presented two foreign bodies, fragments from the same nature, in different locations or not; and three cases had uncountable fragments in the anterior segment. Concerning localization: cornea, 11 (26%); conjunctiva, 10 (23%); iris, 10 (23%); lens, 9 (21%); sclera, 5 (12%); corneal angle, 5 (12%); ciliary body, 3 (7%). Among the associated lesions, it was identified: corneal perforation in 12 cases, corneal laceration in 2 cases, anterior synechia in 6 cases, traumatic aniridia 1 case, traumatic iridotomy in 3 cases, anterior chamber reaction in 10 cases and rupture of the anterior lens capsule in 4 cases. Considering composition: metallic, 21 (50%); non metallic, 20 were glass (48%) and 1 was vegetal (2%). The size of foreign bodies varied from 0.09 to 2.45 mm (average: 0.84 mm). CONCLUSIONS: Ultrasound biomicroscopy is useful to localize foreign bodies in the anterior segment. This imaging method can give orientation about composition, path, and localization of foreign bodies and associated lesions, thus facilitating therapeutic planning prior to intervention, avoiding additional lesions to the eye.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-04-01
2015-06-14T13:43:42Z
2015-06-14T13:43:42Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492012000200010
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 75, n. 2, p. 122-125, 2012.
10.1590/S0004-27492012000200010
S0004-27492012000200010.pdf
0004-2749
S0004-27492012000200010
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7065
WOS:000310841600010
url http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492012000200010
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7065
identifier_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 75, n. 2, p. 122-125, 2012.
10.1590/S0004-27492012000200010
S0004-27492012000200010.pdf
0004-2749
S0004-27492012000200010
WOS:000310841600010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 122-125
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv biblioteca.csp@unifesp.br
_version_ 1814268336111878144