Impact of childhood stress on psychopathology

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brietzke, Elisa [UNIFESP]
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Kauer-Sant'anna, Márcia, Jackowski, Andrea Parolin [UNIFESP], Grassi-Oliveira, Rodrigo, Bucker, Joanna, Zugman, André [UNIFESP], Mansur, Rodrigo Barbachan [UNIFESP], Bressan, Rodrigo Affonseca [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/7401
http://dx.doi.org/10.1016/j.rbp.2012.04.009
Resumo: OBJETIVO: Avanços no conhecimento da genética dos transtornos mentais (TM) contribuíram para um melhor entendimento de suas bases fisiopatológicas. No entanto, dúvidas e questões ainda persistem. Estudos recentes têm se concentrado nas influências do ambiente no desenvolvimento de TM, e o advento de metodologias neurocientíficas oferece novas perspectivas. Eventos precoces de vida, como estresse na infância, podem ser capazes de alterar o neurodesenvolvimento através de mecanismos como interação gene-ambiente e regulação epigenética, resultando em patologias na idade adulta. O objetivo deste artigo é revisar as evidências referentes ao papel do ambiente, em especial o estresse na infância, na fisiopatologia de TM. METODOLOGIA: Revisamos artigos que avaliam as influências ambientais, com um foco especial no trauma na infância, na morfologia cerebral, nas funções cognitivas e no desenvolvimento de psicopatologias e TM. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Estudos com ressonância magnética demonstram que a exposição a traumas em uma idade precoce pode levar a diversas alterações neuroestruturais, como a diminuição do hipocampo e do corpo caloso. O desempenho e o funcionamento cognitivo também são alterados nessa população. Por fim, o estresse na infância está ligado a um maior risco de desenvolver TM como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e abuso de substâncias. Concluímos que existem evidências sólidas quanto à importância do ambiente, especificamente das experiências adversas na infância, em diversos aspectos dos TM.
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Estudos recentes têm se concentrado nas influências do ambiente no desenvolvimento de TM, e o advento de metodologias neurocientíficas oferece novas perspectivas. Eventos precoces de vida, como estresse na infância, podem ser capazes de alterar o neurodesenvolvimento através de mecanismos como interação gene-ambiente e regulação epigenética, resultando em patologias na idade adulta. O objetivo deste artigo é revisar as evidências referentes ao papel do ambiente, em especial o estresse na infância, na fisiopatologia de TM. METODOLOGIA: Revisamos artigos que avaliam as influências ambientais, com um foco especial no trauma na infância, na morfologia cerebral, nas funções cognitivas e no desenvolvimento de psicopatologias e TM. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Estudos com ressonância magnética demonstram que a exposição a traumas em uma idade precoce pode levar a diversas alterações neuroestruturais, como a diminuição do hipocampo e do corpo caloso. O desempenho e o funcionamento cognitivo também são alterados nessa população. Por fim, o estresse na infância está ligado a um maior risco de desenvolver TM como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e abuso de substâncias. Concluímos que existem evidências sólidas quanto à importância do ambiente, especificamente das experiências adversas na infância, em diversos aspectos dos TM.OBJECTIVE: Advances in our knowledge of mental disorder (MD) genetics have contributed to a better understanding of their pathophysiology. Nonetheless, several questions and doubts persist. Recent studies have focused on environmental influences in the development of MDs, and the advent of neuroscientific methodologies has provided new perspectives. Early life events, such as childhood stress, may affect neurodevelopment through mechanisms such as gene-environment interactions and epigenetic regulation, thus leading to diseases in adulthood. The aim of this paper is to review the evidence regarding the role of the environment, particularly childhood stress, in the pathophysiology of MD. METHODOLOGY: We reviewed articles that evaluated environmental influences, with a particular focus on childhood trauma, brain morphology, cognitive functions, and the development of psychopathology and MD. RESULTS AND CONCLUSION: MRI studies have shown that exposure to trauma at an early age can result in several neurostructural changes, such as the reduction of the hippocampus and corpus callosum. Cognitive performance and functioning are also altered in this population. Finally, childhood stress is related to an increased risk of developing MD such as depression, bipolar disorder, schizophrenia and substance abuse. We conclude that there is robust evidence of the role of the environment, specifically adverse childhood experiences, in various aspects of MD.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Psychiatry Recognition and Intervention in Individuals in at-Risk Mental StatesUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Department of Psychiatry Interdisciplinary Laboratory of Clinical NeurosciencesUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratory of Molecular PsychiatryPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Nucleus of Studies and Research in Trauma and StressUNIFESP, Department of Psychiatry Recognition and Intervention in Individuals in at-Risk Mental StatesUNIFESP, Department of Psychiatry Interdisciplinary Laboratory of Clinical NeurosciencesSciELO480-488engAssociação Brasileira de Psiquiatria - ABPRevista Brasileira de PsiquiatriaMaus tratos na infânciaTraumaEstresse precoceTranstorno de estresse pós-traumáticoCogniçãoTranstorno bipolarChildhood MaltreatmentTraumaEarly Life StressPost-Traumatic Stress DisorderCognitionBipolar DisorderImpact of childhood stress on psychopathologyImpacto de estresse na infância na psicopatologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-44462012000400016.pdfapplication/pdf819875${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7401/1/S1516-44462012000400016.pdfc7898c6ab67e789f252fd4907b8667a2MD51open accessTEXTS1516-44462012000400016.pdf.txtS1516-44462012000400016.pdf.txtExtracted texttext/plain48215${dspace.ui.url}/bitstream/11600/7401/2/S1516-44462012000400016.pdf.txteee0edc6ba82dc54f7f0970a92e08016MD52open access11600/74012021-10-05 11:34:37.833open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/7401Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:25:23.203556Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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