O que os sobreviventes do cárcere têm a ensinar à psicologia?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11600/63048 |
Resumo: | Ao tomar a Psicologia como instituição, enquanto um conjunto de saberes e práticas que definem uma ciência e uma profissão, o presente trabalho busca pô-la em análise a partir de sua interface com o sistema de justiça criminal. Para isso, serão consideradas as contribuições e ensinamentos das vivências de sobreviventes do cárcere, de modo a refletir sobre quais as mudanças e superações que a Psicologia deve realizar na sua atuação junto ao sistema prisional e fora dele. Nesse sentido, o objeto de nossa análise será a própria Psicologia, e não as pessoas que foram encarceradas, pois compreendemos que a objetificação desses sujeitos também só foi possível por meio das nefastas alianças psi-jurídicas travadas desde o surgimento das prisões modernas. As reflexões produzidas se deram ao longo do percurso formativo em Psicologia, sendo que as vivências e atravessamentos, fontes de análises desse ensaio, se deram em espaços fora da Universidade, como formações livres, militância, rodas de conversas e de trocas de experiências. Nessas imersões, buscou—se elencar diferentes analisadores que se apresentaram como potentes para a crítica à Psicologia como instituição, os quais se compuseram a partir de falas e relatos, leituras, imagens, músicas, literaturas sobre o tema do encarceramento a partir da ótica de sobreviventes do cárcere. |
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