A relação entre diferentes temperaturas e períodos de preservação sobre a celularidade de meniscos de coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reckers, Leandro José [UNIFESP]
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/20286
Resumo: Objetivo: Estudo da relação entre diferentes temperaturas e períodos de preservação sobre a celularidade de meniscos de coelhos. Métodos: Retirou-se assepticamente 180 meniscos (mediais e laterais) de 45 coelhos (Nova Zelândia), machos, idade entre 5/8 meses, peso médio de 3250g. Os meniscos foram congelados, de dois até trinta dias, a -7,2ºC (n= 60), 21,4ºC (n=60) e –73ºC (n=60). A cada dois dias, de cada temperatura, foram descongelados quatro meniscos e quantificou-se, em quinhentos campos por lâmina, o número de fibroblastos, fibrocondrócitos, condrócitos e picnoses. Resultados: No 14° dia de congelamento a -7,2ºC, a média de células viáveis foi de 92,38 por cento. Entretanto, a partir do 16º dia observou-se uma redução significante de 12 por cento (p=0,001), comparando-se com a média no 14º dia. A média da viabilidade celular, nas temperaturas -21,4ºC e –73ºC, até 16º dia apresentou comportamento estatisticamente semelhante. A partir do 18º dia na temperatura de -21,4ºC a redução do número de células foi significante (p<0,001), especialmente do 28º (54,5 por cento) para o 30º dia (30 por cento) de congelamento. O número de células viáveis a –73ºC mostrou uma redução não significante (p=1,000) de 2,3 por cento no número de células viáveis do 28º (40,2 por cento) ao 30º dia (37,9 por cento). Conclusão: A viabilidade celular dos meniscos congelados diminuiu discretamente até o 14º dia independente da temperatura, e cai rápida e progressivamente a partir de então, sendo mais acentuada nas temperaturas mais baixas de preservação.
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