A correlação entre as noções de “vontade” e “medida” no diálogo De beata uita de Santo Agostinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Josadaque Martins [UNIFESP]
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39252
Resumo: Procurar-se-á neste trabalho expor certas direções para um estudo da correlação entre as noções de “vontade” e “medida” no diálogo De beata uita de Santo Agostinho. O diálogo De beata uita consiste numa reflexão sobre a natureza da felicidade, tendo como ponto de partida o desejo universal de ser feliz. Ao perguntar-se pela natureza da felicidade, Santo Agostinho se dá conta de que o ser humano só pode ser feliz se tem o que quer, mas, como aprende de Cícero, constata que ter o que se quer é diferente de ser feliz, pois é possível não ser feliz tendo tudo o que se quer, uma vez que nem sempre o ser humano deseja aquilo que é bom. Sob essa perspectiva, a posse de bens pode ser compatível com a infelicidade – sinônimo de indigência –. Para evitar a infelicidade ou corrigir o desejo equivocado, requer-se sabedoria, a medida da alma que orienta a vontade para desejar o que é bom. É ela também que, no limite, orienta para a busca e a posse de um bem que não se perca, o único capaz de corresponder ao desejo da felicidade. Tal bem só poderá existir numa natureza divina. Assim, o tratamento dado ao tema da felicidade no De beata uita não se reduz à identificação de uma realidade que satisfaça o desejo de ser feliz, mas implica necessariamente uma investigação da vontade em sua relação com algo que a oriente, isto é, a sabedoria ou medida da alma.
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Ao perguntar-se pela natureza da felicidade, Santo Agostinho se dá conta de que o ser humano só pode ser feliz se tem o que quer, mas, como aprende de Cícero, constata que ter o que se quer é diferente de ser feliz, pois é possível não ser feliz tendo tudo o que se quer, uma vez que nem sempre o ser humano deseja aquilo que é bom. Sob essa perspectiva, a posse de bens pode ser compatível com a infelicidade – sinônimo de indigência –. Para evitar a infelicidade ou corrigir o desejo equivocado, requer-se sabedoria, a medida da alma que orienta a vontade para desejar o que é bom. É ela também que, no limite, orienta para a busca e a posse de um bem que não se perca, o único capaz de corresponder ao desejo da felicidade. Tal bem só poderá existir numa natureza divina. Assim, o tratamento dado ao tema da felicidade no De beata uita não se reduz à identificação de uma realidade que satisfaça o desejo de ser feliz, mas implica necessariamente uma investigação da vontade em sua relação com algo que a oriente, isto é, a sabedoria ou medida da alma.The aim of this thesis is to show some possibilities for a study of the correlation between the concepts of “will” and “measure” in St. Augustine’s dialogue De beata uita. This dialogue is a reflexion about the nature of happiness, and its starting point is the universal wish of being happy. Asking about the nature of happiness, Augustine realizes that human beings can be happy only if they got what they want, but on the other hand, as he learns from Cicero, he notes that having what is wanted is different from being happy, because human beings do not always want what is good for them and, so, might be submissive to the malice of their own will. Seen from this perspective, the possession of temporal goods can be compatible with unhappiness - synonymous with indigence - if one has no wisdom, i.e., the measure of the soul that guides the will to desire what is good. Augustine, because of this, looks for a good whose possession may not be lost, an imperishable, immutable, permanent and independent good. Such goodness can exist only in a divine nature, whence the assertion that happiness is in God. Therefore, the topic of happiness, in De beata uita, is not limited to the identification of a reality that satisfies the desire for being happy, but it is directly related to the theme of the will, because the desire for happiness is a desire for an immutable good (God). So, as it was already mentioned, the aim of this thesis is to examine the meaning assigned by Augustine for wisdom as a measure of the soul (and, therefore, as a guideline of the will), in the pursuit process for happiness.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)113 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)FelicidadeDeusVontadeSabedoriaMedidaAlmaHappinessGodWillWisdomMeasureSoulA correlação entre as noções de “vontade” e “medida” no diálogo De beata uita de Santo AgostinhoThe correlation between the notions of “will” and “measure” in the dialogue De beata uita of Saint Augustineinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)Filosofia - GuarulhosFilosofiaORIGINALPublico-39252.pdfPublico-39252.pdfapplication/pdf1078446${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39252/2/Publico-39252.pdf320bf2c866cb3fa829285f2a4dec34d3MD52open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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