As obras de recepção das quinze pintoras que foram aceitas na academia real de pintura e escultura de paris entre 1648-1793

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Elias, Maria Tereza [UNIFESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/11600/65514
Resumo: As Obras de recepção das quinze pintoras aceitas na Academia Real de Pintura e Escultura (1648-1793) Resumo: Inaugurada em 1648, a partir do pedido feito pela carta do amante de arte e proprietário de um gabinete de curiosidades, Martin de Charmois , dirigida ao rei Louis XIV da França, a Academia Real de Pintura e Escultura visava, em princípio e de acordo com os modelos de academia italianos, restaurar a liberdade das artes, pintores e escultores que desejavam escapar do estatuto de artesão e elevar a pintura ao nível de arte liberal. No entanto, no contexto político e cultural francês, a Academia tomará um outro sentido, mais oficial, se comparado à sua inspiração italiana. Esta instituição, governada por Charles le Brun , o primeiro pintor da Corte francesa, ambicionava reunir os melhores artistas do reino. A escolha dos membros, para ingresso na Academia, exigia a apresentação de uma “obra de recepção” (morceau de réception) e, entre seus cânones, estava a permanência de um ensino baseado no desenho de modelo vivo. Apesar de não existir nenhuma proibição em relação à aceitação do gênero feminino das cadeiras da Academia, poucas mulheres, entre os séculos XVII e XVIII conseguiam ser admitidas como alunas. Nenhuma delas alcançou o status de professora-adjunta ou superior, nem atingiu o mérito de ser pintora de história, gênero considerado o mais tecnicamente elevado na época e que exigia o domínio do estudo do nu. O estudo das obras de recepção das quinze mulheres que fizeram parte da Academia Real de Pintura e Escultura de Paris, entre 1648 e 1793, nos permite participar dos problemas enfrentados em suas carreiras artísticas envolvendo os seus impulsos de criatividade e afirmação numa carreira que até então era atribuída majoritariamente aos homens. São quinze histórias de vida diferentes, relacionadas a personagens de nacionalidades diversas, cujas biografias acompanham paralelamente a evolução de suas obras também como manifestação de emancipação feminina no campo das artes.
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Esta instituição, governada por Charles le Brun , o primeiro pintor da Corte francesa, ambicionava reunir os melhores artistas do reino. A escolha dos membros, para ingresso na Academia, exigia a apresentação de uma “obra de recepção” (morceau de réception) e, entre seus cânones, estava a permanência de um ensino baseado no desenho de modelo vivo. Apesar de não existir nenhuma proibição em relação à aceitação do gênero feminino das cadeiras da Academia, poucas mulheres, entre os séculos XVII e XVIII conseguiam ser admitidas como alunas. Nenhuma delas alcançou o status de professora-adjunta ou superior, nem atingiu o mérito de ser pintora de história, gênero considerado o mais tecnicamente elevado na época e que exigia o domínio do estudo do nu. O estudo das obras de recepção das quinze mulheres que fizeram parte da Academia Real de Pintura e Escultura de Paris, entre 1648 e 1793, nos permite participar dos problemas enfrentados em suas carreiras artísticas envolvendo os seus impulsos de criatividade e afirmação numa carreira que até então era atribuída majoritariamente aos homens. São quinze histórias de vida diferentes, relacionadas a personagens de nacionalidades diversas, cujas biografias acompanham paralelamente a evolução de suas obras também como manifestação de emancipação feminina no campo das artes.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)150656265 f.porUniversidade Federal de São PauloPinturaMulheres na ArteObras de RecepçãoAcademia RealSéculo XVIIIAs obras de recepção das quinze pintoras que foram aceitas na academia real de pintura e escultura de paris entre 1648-1793The Reception Works of the fifteen female painters accepted at the Royal Academy of Painting and Sculpture (1648-1793)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)História da ArteHistória da ArteArte e Tradição ClássicaORIGINAL2 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Academia Real
Século XVIII
description As Obras de recepção das quinze pintoras aceitas na Academia Real de Pintura e Escultura (1648-1793) Resumo: Inaugurada em 1648, a partir do pedido feito pela carta do amante de arte e proprietário de um gabinete de curiosidades, Martin de Charmois , dirigida ao rei Louis XIV da França, a Academia Real de Pintura e Escultura visava, em princípio e de acordo com os modelos de academia italianos, restaurar a liberdade das artes, pintores e escultores que desejavam escapar do estatuto de artesão e elevar a pintura ao nível de arte liberal. No entanto, no contexto político e cultural francês, a Academia tomará um outro sentido, mais oficial, se comparado à sua inspiração italiana. Esta instituição, governada por Charles le Brun , o primeiro pintor da Corte francesa, ambicionava reunir os melhores artistas do reino. A escolha dos membros, para ingresso na Academia, exigia a apresentação de uma “obra de recepção” (morceau de réception) e, entre seus cânones, estava a permanência de um ensino baseado no desenho de modelo vivo. Apesar de não existir nenhuma proibição em relação à aceitação do gênero feminino das cadeiras da Academia, poucas mulheres, entre os séculos XVII e XVIII conseguiam ser admitidas como alunas. Nenhuma delas alcançou o status de professora-adjunta ou superior, nem atingiu o mérito de ser pintora de história, gênero considerado o mais tecnicamente elevado na época e que exigia o domínio do estudo do nu. O estudo das obras de recepção das quinze mulheres que fizeram parte da Academia Real de Pintura e Escultura de Paris, entre 1648 e 1793, nos permite participar dos problemas enfrentados em suas carreiras artísticas envolvendo os seus impulsos de criatividade e afirmação numa carreira que até então era atribuída majoritariamente aos homens. São quinze histórias de vida diferentes, relacionadas a personagens de nacionalidades diversas, cujas biografias acompanham paralelamente a evolução de suas obras também como manifestação de emancipação feminina no campo das artes.
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