A ESTRADA PERDIDA: SUBVERSÃO OU CONVENÇÃO?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: D'Arienzo, Julia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/63853
Resumo: A crítica feminista de cinema tem desenvolvido debates acerca da representação das mulheres e da hegemonia de um olhar masculino. Na busca por alternativas destes padrões, o debate tem evoluído para a investigação de um cinema feminista e da valorização de um cinema feito por mulheres para mulheres. Até então, sob a perspectiva destas análises, o cinema de David Lynch pode ser compreendido como misógino e masculino. No entanto, autores como Frida Beckham (2012) e Slavoj Zizek (2018) defendem o potencial representação não convencional dos papéis de gênero no cinema neo-noir de Lynch. Através de um levantamento bibliográfico acerca do debate de gênero no cinema, e estabelecendo um diálogo com Beckham e Zizek, procurarei apresentar argumentos contra e a favor deste potencial para podermos compreender até que ponto o filme Estrada Perdida (1997) de David Lynch contribui, ou não, com uma construção de padrões de gênero convencionais, ou até que ponto podemos reconhecer uma certa subversão a esses padrões.
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