Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Deyse Yorgos De [UNIFESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4995892
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50793
Resumo: Introdução: Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica e inflamatória, caracterizada pela hiperglicemia, a qual prejudica a função de vários órgãos, entre eles, o rim, levando à nefropatia diabética. O estresse oxidativo é definido pelo aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio (ROS) e/ou diminuição dos mecanismos de defesa antioxidantes enzimáticos e/ou não enzimáticos (vitaminas e compostos fenólicos), os quais atuam neutralizando a ação das ROS. O açaí é uma fruta nacional, originária da Amazônia, rica em lipídios, proteínas, fibras, vitaminas, minerais e alto conteúdo de antioxidantes. Estudos prévios em nosso laboratório mostraram que o uso de antioxidantes causou a redução da glicemia e do estresse oxidativo, melhorando a função renal em animais com DM. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do extrato de açaí (EA) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo (CMiC), cultivada em meio com alta concentração de glicose. Métodos: CMiC foram cultivadas em meio DMEM com 5% de soro bovino fetal e mantidas em placas alojadas em incubadora a 37ºC com 5% de CO2. Após atingirem 60-70% de confluência, as células foram cultivadas em meio com concentração normal de glicose (NG - 6,7 mM); manitol (MA - 30 mM) ou glicose alta (HG - 30 mM) com ou sem EA (500, 100, 50 μg/mL), por 24, 48 ou 72 horas. Após isso, a viabilidade foi avaliada através de um contador automatizado de células e a proliferação foi verificada pela técnica do MTT; o sobrenadante foi coletado para mensurar os níveis de óxido nítrico (NO) extracelular e o NO intracelular foi avaliado pela sonda DAF-FM; a produção intracelular de ROS foi mensurada por DCFH-DA e o conteúdo proteico da CAT, Nrf2, SOD-1, SOD-2, iNOS, NF-κB p65 e TNF-α foi determinada no lisado celular pela técnica de Western blot. Resultados: A viabilidade celular após o tratamento com EA manteve-se maior do que 90% em todos os grupos, mostrando efeito não citotóxico do EA; houve significante aumento da proliferação celular no grupo HG comparado ao NG, demonstrando redução significante após o tratamento com o EA em todos os tempos estudados, comparado com o HG. Os níveis de NO (extra e intracelular), a produção de ROS e dos mediadores inflamatórios estavam aumentados significantemente no grupo HG quando comparados ao NG, os quais foram reduzidos após tratamento com EA, p<0,05. O grupo HG demonstrou diminuição significante dos antioxidantes CAT, Nrf2, SOD-1 e SOD-2 quando comparado com o grupo NG. O EA aumentou significantemente o conteúdo proteico de todos os antioxidantes comparado com o grupo HG. Conclusão: O extrato de açaí foi capaz de reduzir a proliferação e o estresse oxidativo induzidos por alta concentração de glicose nas CMiC, via supressão da sinalização de mediadores inflamatórios (NF-κB p65 - iNOS - TNF-α) e concomitante ativação da via de resposta antioxidante do Nrf2. O extrato de açaí poderia ser utilizado como estratégia de proteção adicional para aumentar a defesa antioxidante no diabetes e retardar os efeitos da inflamação e do estresse oxidativo na sua progressão.
id UFSP_b890afd95f933ee3c59e470e847ae063
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br/:11600/50793
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling http://lattes.cnpq.br/8578252701813423Lima, Deyse Yorgos De [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/5811733928840252Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Higa, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]São Paulo2019-06-19T14:58:24Z2019-06-19T14:58:24Z2017-03-29Introdução: Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica e inflamatória, caracterizada pela hiperglicemia, a qual prejudica a função de vários órgãos, entre eles, o rim, levando à nefropatia diabética. O estresse oxidativo é definido pelo aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio (ROS) e/ou diminuição dos mecanismos de defesa antioxidantes enzimáticos e/ou não enzimáticos (vitaminas e compostos fenólicos), os quais atuam neutralizando a ação das ROS. O açaí é uma fruta nacional, originária da Amazônia, rica em lipídios, proteínas, fibras, vitaminas, minerais e alto conteúdo de antioxidantes. Estudos prévios em nosso laboratório mostraram que o uso de antioxidantes causou a redução da glicemia e do estresse oxidativo, melhorando a função renal em animais com DM. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do extrato de açaí (EA) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo (CMiC), cultivada em meio com alta concentração de glicose. Métodos: CMiC foram cultivadas em meio DMEM com 5% de soro bovino fetal e mantidas em placas alojadas em incubadora a 37ºC com 5% de CO2. Após atingirem 60-70% de confluência, as células foram cultivadas em meio com concentração normal de glicose (NG - 6,7 mM); manitol (MA - 30 mM) ou glicose alta (HG - 30 mM) com ou sem EA (500, 100, 50 μg/mL), por 24, 48 ou 72 horas. Após isso, a viabilidade foi avaliada através de um contador automatizado de células e a proliferação foi verificada pela técnica do MTT; o sobrenadante foi coletado para mensurar os níveis de óxido nítrico (NO) extracelular e o NO intracelular foi avaliado pela sonda DAF-FM; a produção intracelular de ROS foi mensurada por DCFH-DA e o conteúdo proteico da CAT, Nrf2, SOD-1, SOD-2, iNOS, NF-κB p65 e TNF-α foi determinada no lisado celular pela técnica de Western blot. Resultados: A viabilidade celular após o tratamento com EA manteve-se maior do que 90% em todos os grupos, mostrando efeito não citotóxico do EA; houve significante aumento da proliferação celular no grupo HG comparado ao NG, demonstrando redução significante após o tratamento com o EA em todos os tempos estudados, comparado com o HG. Os níveis de NO (extra e intracelular), a produção de ROS e dos mediadores inflamatórios estavam aumentados significantemente no grupo HG quando comparados ao NG, os quais foram reduzidos após tratamento com EA, p<0,05. O grupo HG demonstrou diminuição significante dos antioxidantes CAT, Nrf2, SOD-1 e SOD-2 quando comparado com o grupo NG. O EA aumentou significantemente o conteúdo proteico de todos os antioxidantes comparado com o grupo HG. Conclusão: O extrato de açaí foi capaz de reduzir a proliferação e o estresse oxidativo induzidos por alta concentração de glicose nas CMiC, via supressão da sinalização de mediadores inflamatórios (NF-κB p65 - iNOS - TNF-α) e concomitante ativação da via de resposta antioxidante do Nrf2. O extrato de açaí poderia ser utilizado como estratégia de proteção adicional para aumentar a defesa antioxidante no diabetes e retardar os efeitos da inflamação e do estresse oxidativo na sua progressão.Introduction: Diabetes mellitus is a chronic and inflammatory disease, characterized by hyperglycemia, which damages several organs, including the kidney, leading to diabetic nephropathy. Oxidative stress is defined by the increase in reactive oxygen species (ROS) levels and/or decrease in the, enzymatic and/or non-enzymatic (vitamins and phenolic compounds) antioxidants defense mechanism, which act by neutralizing ROS. Açai is a national fruit, originating in the Amazon, rich in lipids, proteins, fibers, vitamins, minerals and high content of antioxidants. Previous studies in our laboratory have shown that the use of antioxidants caused reduction of glycemia and oxidative stress, improving the renal function in diabetic animals. Aim: The aim of this study was to evaluate the effects of extract of açai (EA) in oxidative stress and inflammation induced by high glucose in mouse immortalized mesangial cells (MiMC). Methods: MiMC were cultured in DMEM with 5% fetal bovine serum and maintained in plates, in an incubator at 37ºC, 5% CO2. At 60-70% of confluence, they were cultured in media with normal glucose (NG – 6.7 mM), mannitol (MA - 30 mM) or high glucose (HG - 30 mM) with or without EA (500, 100, 50 μg/mL), for 24, 48 or 72 hours. After this treatment, we assessed the viability through a cell automated counter, and the proliferation was analyzed by MTT. The supernatant was collected for measuring extracellular nitric oxide (NO); intracellular NO was done by DAF-FM staining; intracellular ROS was measured using DCFH-DA and the content protein of CAT, Nrf2, SOD-1, SOD-2, iNOS, NF-κB p65 and TNF-α was analyzed in protein lysate by Western blot. Results: The cell viability after treatment with EA remained higher than 90% in all groups, showing no cytotoxicity; there was a significant increase in the cellular proliferation in the HG group when compared to NG, which as significantly reduced after EA treatment at all times studied, compared to HG. Extra and intracellular NO levels, ROS production and inflammatory mediators were increased in the HG group when compared to NG, which were decreased after EA treatment, p<0.05. The HG group demonstrated significant reduction in the of antioxidants CAT, Nrf2, SOD-1 and SOD-2 when compared to NG group. EA increased significantly the content protein of all antioxidants compared to HG group. Conclusion: In this study, extract of açai was able to decrease the proliferation and oxidative stress induced by high glucose in MiMC, by suppressing inflammatory mediators signaling (NF-κB p65- iNOS- TNF-α) with concomitant activation of Nrf2/antioxidant response pathways. The use of extract of açai could be an additional protective strategy for increasing the antioxidant defense system in diabetes and delay the progression of this disease.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP)45 f.https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4995892LIMA, Deyse Yorgos de. Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose. 2016. 66 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.DEYSE YORGOS DE LIMA - PDF A.pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50793porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)AntioxidantesEuterpeEstresse OxidativoÓxido NítricoEuterpeOxidative StressNitric OxideAntioxidantsEfeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicoseEffects of extract of açai (Euterpe oleracea) in the oxidative stress and inflammation in immortalized mouse mesangial cells cultured with high glucose concentrationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaMedicina TranslacionalMecanismos Moleculares E Celulares De DoençasEstudo Da Fisiopatologia Das Doenças E Suas Implicações Em Medicina Interna E Medicina Translacional, Com Ênfase No Papel Do Óxido Nítrico E Estresse Oxidativo Em Nível Fisiológico, Celular E Molecular.ORIGINALDEYSE YORGOS DE LIMA - PDF A.pdfDEYSE YORGOS DE LIMA - PDF A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf833780https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/b96d5028-8a64-4067-bb8a-cc13b875c096/download315aa7fdd7352ca454a5f69723bbfdddMD5211600/507932024-02-16 12:43:39.769oai:repositorio.unifesp.br/:11600/50793https://repositorio.unifesp.brRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652024-02-16T12:43:39Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Effects of extract of açai (Euterpe oleracea) in the oxidative stress and inflammation in immortalized mouse mesangial cells cultured with high glucose concentration
title Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
spellingShingle Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
Lima, Deyse Yorgos De [UNIFESP]
Antioxidantes
Euterpe
Estresse Oxidativo
Óxido Nítrico
Euterpe
Oxidative Stress
Nitric Oxide
Antioxidants
title_short Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
title_full Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
title_fullStr Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
title_full_unstemmed Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
title_sort Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose
author Lima, Deyse Yorgos De [UNIFESP]
author_facet Lima, Deyse Yorgos De [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8578252701813423
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5811733928840252
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima, Deyse Yorgos De [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Higa, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]
contributor_str_mv Higa, Elisa Mieko Suemitsu [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Antioxidantes
Euterpe
Estresse Oxidativo
Óxido Nítrico
topic Antioxidantes
Euterpe
Estresse Oxidativo
Óxido Nítrico
Euterpe
Oxidative Stress
Nitric Oxide
Antioxidants
dc.subject.eng.fl_str_mv Euterpe
Oxidative Stress
Nitric Oxide
Antioxidants
description Introdução: Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica e inflamatória, caracterizada pela hiperglicemia, a qual prejudica a função de vários órgãos, entre eles, o rim, levando à nefropatia diabética. O estresse oxidativo é definido pelo aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio (ROS) e/ou diminuição dos mecanismos de defesa antioxidantes enzimáticos e/ou não enzimáticos (vitaminas e compostos fenólicos), os quais atuam neutralizando a ação das ROS. O açaí é uma fruta nacional, originária da Amazônia, rica em lipídios, proteínas, fibras, vitaminas, minerais e alto conteúdo de antioxidantes. Estudos prévios em nosso laboratório mostraram que o uso de antioxidantes causou a redução da glicemia e do estresse oxidativo, melhorando a função renal em animais com DM. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do extrato de açaí (EA) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo (CMiC), cultivada em meio com alta concentração de glicose. Métodos: CMiC foram cultivadas em meio DMEM com 5% de soro bovino fetal e mantidas em placas alojadas em incubadora a 37ºC com 5% de CO2. Após atingirem 60-70% de confluência, as células foram cultivadas em meio com concentração normal de glicose (NG - 6,7 mM); manitol (MA - 30 mM) ou glicose alta (HG - 30 mM) com ou sem EA (500, 100, 50 μg/mL), por 24, 48 ou 72 horas. Após isso, a viabilidade foi avaliada através de um contador automatizado de células e a proliferação foi verificada pela técnica do MTT; o sobrenadante foi coletado para mensurar os níveis de óxido nítrico (NO) extracelular e o NO intracelular foi avaliado pela sonda DAF-FM; a produção intracelular de ROS foi mensurada por DCFH-DA e o conteúdo proteico da CAT, Nrf2, SOD-1, SOD-2, iNOS, NF-κB p65 e TNF-α foi determinada no lisado celular pela técnica de Western blot. Resultados: A viabilidade celular após o tratamento com EA manteve-se maior do que 90% em todos os grupos, mostrando efeito não citotóxico do EA; houve significante aumento da proliferação celular no grupo HG comparado ao NG, demonstrando redução significante após o tratamento com o EA em todos os tempos estudados, comparado com o HG. Os níveis de NO (extra e intracelular), a produção de ROS e dos mediadores inflamatórios estavam aumentados significantemente no grupo HG quando comparados ao NG, os quais foram reduzidos após tratamento com EA, p<0,05. O grupo HG demonstrou diminuição significante dos antioxidantes CAT, Nrf2, SOD-1 e SOD-2 quando comparado com o grupo NG. O EA aumentou significantemente o conteúdo proteico de todos os antioxidantes comparado com o grupo HG. Conclusão: O extrato de açaí foi capaz de reduzir a proliferação e o estresse oxidativo induzidos por alta concentração de glicose nas CMiC, via supressão da sinalização de mediadores inflamatórios (NF-κB p65 - iNOS - TNF-α) e concomitante ativação da via de resposta antioxidante do Nrf2. O extrato de açaí poderia ser utilizado como estratégia de proteção adicional para aumentar a defesa antioxidante no diabetes e retardar os efeitos da inflamação e do estresse oxidativo na sua progressão.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-19T14:58:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-19T14:58:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.pt.fl_str_mv https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4995892
dc.identifier.citation.fl_str_mv LIMA, Deyse Yorgos de. Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose. 2016. 66 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50793
dc.identifier.file.none.fl_str_mv DEYSE YORGOS DE LIMA - PDF A.pdf
url https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4995892
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50793
identifier_str_mv LIMA, Deyse Yorgos de. Efeitos do extrato de açaí (Euterpe oleracea) sobre o estresse oxidativo e a inflamação em célula mesangial imortalizada de camundongo cultivada em meio com alta concentração de glicose. 2016. 66 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2016.
DEYSE YORGOS DE LIMA - PDF A.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 45 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/b96d5028-8a64-4067-bb8a-cc13b875c096/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 315aa7fdd7352ca454a5f69723bbfddd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803210262113681408