Efeitos de diferentes tipos de treinamento na qualidade de vida, estresse e depressão de pessoas idosas: um estudo transversal

• Autor(a) principal: Oliveira, Mateus Silva [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70078
• topic: Exercício Físico; Envelhecimento; Hidroginástica; Treinamento Resistido; Physical Exercise; Aging; Water Based Exercise; Resistance Training

Introdução: O exercício físico é um conjunto de movimentos bem estruturados, que auxiliam na melhora de diversas funções corporais, tanto físicas quanto psicológicas. Ele se faz importante no envelhecimento, prevenindo e controlando inúmeros problemas causados pela senescência, promovendo maior qualidade de vida, reduzindo o estresse e sendo importante para o tratamento de doenças como a depressão. São diversos os tipos de exercícios que podem causar esses benefícios, dois deles são os aquáticos e os resistidos, cada um com suas dinâmicas e pontos positivos a agregar ao praticante. Objetivo: Avaliar os efeitos de diferentes tipos de treinamento na qualidade de vida, estresse e depressão de pessoas idosas. Método: Trata-se de um estudo transversal, onde foram selecionados dois grupos de indivíduos idosos que participam de diferentes programas de exercícios físicos promovidos pela Prefeitura de Praia Grande-SP, sendo o Grupo 1 formado por praticantes de treinamento resistido (GTR) e o Grupo 2 formado por praticantes de hidroginástica (GH). Os voluntários são praticantes regulares dos devidos treinamentos, e responderam questionários que medem o nível de qualidade de vida (WHOQOL-OLD), o nível de estresse percebido (PSS-14) e o nível de sintomas de depressão de cada um deles (BDI). A partir desta coleta, os dados obtidos foram comparados entre os grupos. Resultados: Os escores gerais dos questionários de ambos os grupos foram utilizados para avaliar a efetividade dos treinamentos para com as variáveis. A partir dessa análise, percebeu-se que ambos os grupos apresentaram resultados positivos para cada varável. A comparação dos escores gerais dos dois grupos resultou em: para qualidade de vida, p=0.158 (sem diferença significativa entre os grupos); para nível de estresse percebido, p=0.180 (sem diferença significativa entre os grupos); para sintomas de depressão, p=0.030 (com diferença significativa entre os grupos), com o GTR apresentando resultados positivamente superiores ao GH. Conclusão: Concluímos que os diferentes tipos de treinamento estudados causam efeitos semelhantes na qualidade de vida e estresse de indivíduos idosos, mas que para depressão, o treinamento resistido se mostrou mais efetivo. A divergência nesta última variável pode indicar certa superioridade do treinamento resistido no tratamento de desordens psicológicas, contudo, maiores estudos comparativos diretos entre as duas modalidades se fazem necessários para a obtenção de conclusões mais adequadas.