A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Luis Gustavo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61495
Resumo: Este trabalho reconstrói a trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira (1733-1811), popularmente conhecido como Tebas. Nascido em Santos, Tebas migrou para São Paulo em um período em que a cidade passava por mudanças administrativas, políticas, econômicas e arquitetônicas que impactaram decisivamente sua vida. Tebas dominava a técnica de construir edifícios aplicando pedras de cantaria, material que as igrejas em São Paulo começaram a usar em seus frontispícios a partir da segunda metade do século XVIII. Reconhecido por suas habilidades, o mestre de obras trabalhou na torre da antiga Catedral da Sé, reformou o Mosteiro de São Bento, a igreja da Ordem Terceira do Carmo e a fonte de São Francisco. Além de outras obras, foi responsável por construir o primeiro chafariz público de abastecimento de água da cidade: o Chafariz da Misericórdia. É também de sua autoria o Cruzeira Franciscano de Itu, monumento de cerca de 9 metros de altura. Alguns autores que trabalharam a temática da arquitetura, em São Paulo colonial, alegaram que o peso da influência branca, ou mameluca, foi de tal magnitude que o negro não contribuiu em absolutamente nada na formação arquitetônica do burgo piratiningano. A trajetória de Tebas vai na contramão desse veredito. Ao ser requisitado para aplicar pedras de cantaria nas fachadas das igrejas, Tebas sabia onde elas poderiam ser encaixadas, o peso que a estrutura suportava, as modificações que poderia fazer sem comprometer os alicerces dos templos. Ao planejar, calcular e executar o serviço, o artífice postulava habilidades complexas adquiridas em diferentes momentos da vida. Tebas dominava não apenas cantaria, mas também a técnica da taipa de pilão demostrando, portanto, que ele e outros artífices negros contribuíram peremptoriamente na arquitetura colonial paulista. Ao suscitar tais reflexões e ressaltar o protagonismo de pessoas negras invisibilizadas, evidente que o objetivo não é reivindicar exclusividade de determinada técnica construtiva que, em nosso ponto de vista, é fruto do pensar e do fazer de diferentes pessoas e grupos, mas de reconhecer aquelas que foram soterradas por análises que estão tão consolidadas como concreto na parede. A biografia de Joaquim Pinto de Oliveira funciona como torre privilegiada de observação da sociedade paulista setecentista, caracterizada por distintos territórios culturais e sociais. Este trabalho é uma tentativa de penetrar nesse universo, por isso, mais do que reconstruir a trajetória de Tebas, apresenta um amplo e fascinante panorama social da escravidão negra em São Paulo em meados do século XVIII.
id UFSP_c06d3b68221388c743bc56262565011e
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/61495
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Reis, Luis Gustavo [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/7743703601231459http://lattes.cnpq.br/1838494280447174Vilardaga, José CarlosUniversidade Federal de São Paulo - Campus Guarulhos2021-08-12T20:39:21Z2021-08-12T20:39:21Z2021-02-22Reis, Luis Gustavo. A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811). Guarulhos: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Dissertação de Mestrado, 2021.https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61495Este trabalho reconstrói a trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira (1733-1811), popularmente conhecido como Tebas. Nascido em Santos, Tebas migrou para São Paulo em um período em que a cidade passava por mudanças administrativas, políticas, econômicas e arquitetônicas que impactaram decisivamente sua vida. Tebas dominava a técnica de construir edifícios aplicando pedras de cantaria, material que as igrejas em São Paulo começaram a usar em seus frontispícios a partir da segunda metade do século XVIII. Reconhecido por suas habilidades, o mestre de obras trabalhou na torre da antiga Catedral da Sé, reformou o Mosteiro de São Bento, a igreja da Ordem Terceira do Carmo e a fonte de São Francisco. Além de outras obras, foi responsável por construir o primeiro chafariz público de abastecimento de água da cidade: o Chafariz da Misericórdia. É também de sua autoria o Cruzeira Franciscano de Itu, monumento de cerca de 9 metros de altura. Alguns autores que trabalharam a temática da arquitetura, em São Paulo colonial, alegaram que o peso da influência branca, ou mameluca, foi de tal magnitude que o negro não contribuiu em absolutamente nada na formação arquitetônica do burgo piratiningano. A trajetória de Tebas vai na contramão desse veredito. Ao ser requisitado para aplicar pedras de cantaria nas fachadas das igrejas, Tebas sabia onde elas poderiam ser encaixadas, o peso que a estrutura suportava, as modificações que poderia fazer sem comprometer os alicerces dos templos. Ao planejar, calcular e executar o serviço, o artífice postulava habilidades complexas adquiridas em diferentes momentos da vida. Tebas dominava não apenas cantaria, mas também a técnica da taipa de pilão demostrando, portanto, que ele e outros artífices negros contribuíram peremptoriamente na arquitetura colonial paulista. Ao suscitar tais reflexões e ressaltar o protagonismo de pessoas negras invisibilizadas, evidente que o objetivo não é reivindicar exclusividade de determinada técnica construtiva que, em nosso ponto de vista, é fruto do pensar e do fazer de diferentes pessoas e grupos, mas de reconhecer aquelas que foram soterradas por análises que estão tão consolidadas como concreto na parede. A biografia de Joaquim Pinto de Oliveira funciona como torre privilegiada de observação da sociedade paulista setecentista, caracterizada por distintos territórios culturais e sociais. Este trabalho é uma tentativa de penetrar nesse universo, por isso, mais do que reconstruir a trajetória de Tebas, apresenta um amplo e fascinante panorama social da escravidão negra em São Paulo em meados do século XVIII.This thesis work rebuilds the trajectory of Joaquim Pinto de Oliveira (1733-1811), as known as Tebas. He was born in Santos and have migrated to São Paulo in times of administrative, political, economic, and architectural São Paulo’s upgrowth, and indeed impacted his life decisively. Tebas mastered the technique for constructing buildings using masonry stones, a material that begins to be used in the second half of the 18th century in churches in São Paulo to construct their frontispieces. Recognized for his skillful technique, the foreman worked on the tower of the old Sé Cathedral, remodeled São Bento Monastery, the church of the Third Carmelite Order and São Francisco fountain. In addition to several other works, he was responsible to building the city's first public supply water fountain: Misericórdia Chafariz. Some authors who worked on the theme of architecture, in colonial São Paulo, claimed that amount of the white influence, or mameluca, was of such magnitude that the black man did not contribute at all in the architectural formation of the Piratiningan village. When asked to apply stonework on the facades of churches, Tebas knew where they could be fitted, the weight that the structure supported, the modifications he could make without compromising the foundations of the temples. The Master of Works mastered not only singing, but also the technique of rammed earth, demonstrating, therefore, that he and other black craftsmen contributed a lot in colonial architecture of São Paulo. It is evident that it is not a question of claiming exclusivity for a certain constructive technique that, in our point of view, is the result of the thinking and doing of different people and groups, but of recognizing those that were buried by analyzes that are as consolidated as concrete in the wall. Joaquim Pinto de Oliveira's biography succeeds as privileged observation tower for 18th century São Paulo society that was characterized by different cultural and social territories. This thesis is an attempt to set foot into this universe; therefore, more than reconstructing Tebas’ trajectory, it presents a very broad and fascinating social panorama of black slavery in São Paulo in the middle of the 18th century.Não recebi financiamento231 f.porUniversidade Federal de São PauloJoaquim Pinto de Oliveira (Tebas)São Paulo colonialEscravidãoTrajetória de escravizadosA trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).The trajectory of Joaquim Pinto de Oliveira, the Tebas: work, slavery, autonomy and freedom in colonial São Paulo (1733-1811).info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)HistóriaHistória SocialInstituições, Vida Material e ConflitosLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85903${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/2/license.txt2f2d6c05a1c3d2722936e27cc43e2962MD52open accessORIGINALA Trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.pdfA Trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.pdfapplication/pdf3609107${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/1/A%20Trajet%c3%b3ria%20de%20Joaquim%20Pinto%20de%20Oliveira%2c%20o%20Tebas.pdfb4c74367b32c379b8cf64d387e3b209bMD51open accessTEXTA Trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.pdf.txtA Trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.pdf.txtExtracted texttext/plain604705${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/9/A%20Trajet%c3%b3ria%20de%20Joaquim%20Pinto%20de%20Oliveira%2c%20o%20Tebas.pdf.txt5145e3811792737a5d069fe3fdb3bc45MD59open accessTHUMBNAILA Trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.pdf.jpgA Trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6263${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/11/A%20Trajet%c3%b3ria%20de%20Joaquim%20Pinto%20de%20Oliveira%2c%20o%20Tebas.pdf.jpg9c548b554348074ad8bb559d1ca045f7MD511open access11600/614952023-06-05 20:24:19.034open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/61495VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBMdWlzIEd1c3Rhdm8gUmVpcyBkYSBTaWx2YSBMaW1hIChjcnVzdGFfcmVpc0Bob3RtYWlsLmNvbSksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnEEgdHJhamV0w7NyaWEgZGUgSm9hcXVpbSBQaW50byBkZSBPbGl2ZWlyYSwgbyBUZWJhczogdHJhYmFsaG8sIGVzY3Jhdmlkw6NvLCBhdXRvbm9taWEgZSBsaWJlcmRhZGUgZW0gU8OjbyBQYXVsbyBjb2xvbmlhbCAoMTczMy0xODExKS7igJ0gZS9vdSB1c3XDoXJpby1kZXBvc2l0YW50ZSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLGFzc2VndXJvIG5vIHByZXNlbnRlIGF0byBxdWUgc291IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkgOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIGFzc2VndXJvIHRlciBvYnRpZG8gZGlyZXRhbWVudGUgZG9zIGRldmlkb3MgdGl0dWxhcmVzIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBwYXJhIGEgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIE9icmEsIGFicmFuZ2VuZG8gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZSBjb25leG9zIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgYXNzaW5hdHVyYSBkbyBwcmVzZW50ZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvLCBkZSBtb2RvIGEgZWZldGl2YW1lbnRlIGlzZW50YXIgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBlIHNldXMgZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbyBtYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8gcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MgcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlcXXDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYSB0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcyBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIGRlIHJlcHJvZHV6aXIgZSBkZSBkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1IHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcyBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLCBub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUgZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKS4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUC4KIAo2LiBBdXRvcml6YSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhIG9icmEgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCBkZSBmb3JtYSBncmF0dWl0YSwgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIHDDumJsaWNhIENyZWF0aXZlIENvbW1vbnM6IEF0cmlidWnDp8Ojby1TZW0gRGVyaXZhw6fDtWVzLVNlbSBEZXJpdmFkb3MgNC4wIEludGVybmFjaW9uYWwgKENDIEJZLU5DLU5EKSwgcGVybWl0aW5kbyBzZXUgbGl2cmUgYWNlc3NvLCB1c28gZSBjb21wYXJ0aWxoYW1lbnRvLCBkZXNkZSBxdWUgY2l0YWRhIGEgZm9udGUuIEEgb2JyYSBjb250aW51YSBwcm90ZWdpZGEgcG9yIERpcmVpdG9zIEF1dG9yYWlzIGUvb3UgcG9yIG91dHJhcyBsZWlzIGFwbGljw6F2ZWlzLiBRdWFscXVlciB1c28gZGEgb2JyYSwgcXVlIG7Do28gbyBhdXRvcml6YWRvIHNvYiBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG91IHBlbGEgbGVnaXNsYcOnw6NvIGF1dG9yYWwsIMOpIHByb2liaWRvLiAgCgo3LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgT2JyYSBzdWJtZXRpZGEgbsOjbyBjb250w6ltIHF1YWxxdWVyIGluZm9ybWHDp8OjbyBjb25maWRlbmNpYWwgc3VhIG91IGRlIHRlcmNlaXJvcy4KCjguIEF0ZXN0YSBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBmb2kgZWxhYm9yYWRvIHJlc3BlaXRhbmRvIG9zIHByaW5jw61waW9zIGRhIG1vcmFsIGUgZGEgw6l0aWNhIGUgbsOjbyB2aW9sb3UgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBpbnRlbGVjdHVhbCwgc29iIHBlbmEgZGUgcmVzcG9uZGVyIGNpdmlsLCBjcmltaW5hbCwgw6l0aWNhIGUgcHJvZmlzc2lvbmFsbWVudGUgcG9yIG1ldXMgYXRvczsKCjkuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSB2ZXJzw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHByZXNlbnRlIG5vIGFycXVpdm8gc3VibWV0aWRvIMOpIGEgdmVyc8OjbyBkZWZpbml0aXZhIHF1ZSBpbmNsdWkgYXMgYWx0ZXJhw6fDtWVzIGRlY29ycmVudGVzIGRhIGRlZmVzYSwgc29saWNpdGFkYXMgcGVsYSBiYW5jYSwgc2UgaG91dmUgYWxndW1hLCBvdSBzb2xpY2l0YWRhcyBwb3IgcGFydGUgZGUgb3JpZW50YcOnw6NvIGRvY2VudGUgcmVzcG9uc8OhdmVsOwoKMTAuIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlYWxpemFyIHF1YWlzcXVlciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbmEgbcOtZGlhIG91IG5vIGZvcm1hdG8gZG8gYXJxdWl2byBwYXJhIHByb3DDs3NpdG9zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28gZGlnaXRhbCwgZGUgYWNlc3NpYmlsaWRhZGUgZSBkZSBtZWxob3IgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgZGVzZGUgcXVlIG7Do28gc2VqYSBhbHRlcmFkbyBzZXUgY29udGXDumRvIGludGVsZWN0dWFsLgoKQW8gY29uY2x1aXIgYXMgZXRhcGFzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXRlc3RvIHF1ZSBsaSBlIGNvbmNvcmRlaSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcm8gb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm9zIGl0ZW5zIG1lbmNpb25hZG9zIGFudGVyaW9ybWVudGUuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2Egb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm9zIGl0ZW5zIGFudGVyaW9yZXMsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvIGVxdWl2YWxlIMOgIGNvbmNvcmTDom5jaWEgZSDDoCBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RlIGRvY3VtZW50bywgY29tIHRvZGFzIGFzIGNvbnNlcXXDqm5jaWFzIG5lbGUgcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2FzbyBuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcyBhcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEgb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKU2UgdGl2ZXIgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUgcXVhbnRvIGFvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28sIGVudHJlIGVtIGNvbnRhdG8gY29tIGEgYmlibGlvdGVjYSBkbyBzZXUgY2FtcHVzIChjb25zdWx0ZSBlbTogaHR0cHM6Ly9iaWJsaW90ZWNhcy51bmlmZXNwLmJyL2JpYmxpb3RlY2FzLWRhLXJlZGUpLiAKClPDo28gUGF1bG8sIFRodSBBdWcgMTIgMTI6MTM6MTQgQlJUIDIwMjEuCgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:24:19Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The trajectory of Joaquim Pinto de Oliveira, the Tebas: work, slavery, autonomy and freedom in colonial São Paulo (1733-1811).
title A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
spellingShingle A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
Reis, Luis Gustavo [UNIFESP]
Joaquim Pinto de Oliveira (Tebas)
São Paulo colonial
Escravidão
Trajetória de escravizados
title_short A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
title_full A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
title_fullStr A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
title_full_unstemmed A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
title_sort A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811).
author Reis, Luis Gustavo [UNIFESP]
author_facet Reis, Luis Gustavo [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7743703601231459
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1838494280447174
dc.contributor.author.fl_str_mv Reis, Luis Gustavo [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vilardaga, José Carlos
contributor_str_mv Vilardaga, José Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Joaquim Pinto de Oliveira (Tebas)
São Paulo colonial
Escravidão
Trajetória de escravizados
topic Joaquim Pinto de Oliveira (Tebas)
São Paulo colonial
Escravidão
Trajetória de escravizados
description Este trabalho reconstrói a trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira (1733-1811), popularmente conhecido como Tebas. Nascido em Santos, Tebas migrou para São Paulo em um período em que a cidade passava por mudanças administrativas, políticas, econômicas e arquitetônicas que impactaram decisivamente sua vida. Tebas dominava a técnica de construir edifícios aplicando pedras de cantaria, material que as igrejas em São Paulo começaram a usar em seus frontispícios a partir da segunda metade do século XVIII. Reconhecido por suas habilidades, o mestre de obras trabalhou na torre da antiga Catedral da Sé, reformou o Mosteiro de São Bento, a igreja da Ordem Terceira do Carmo e a fonte de São Francisco. Além de outras obras, foi responsável por construir o primeiro chafariz público de abastecimento de água da cidade: o Chafariz da Misericórdia. É também de sua autoria o Cruzeira Franciscano de Itu, monumento de cerca de 9 metros de altura. Alguns autores que trabalharam a temática da arquitetura, em São Paulo colonial, alegaram que o peso da influência branca, ou mameluca, foi de tal magnitude que o negro não contribuiu em absolutamente nada na formação arquitetônica do burgo piratiningano. A trajetória de Tebas vai na contramão desse veredito. Ao ser requisitado para aplicar pedras de cantaria nas fachadas das igrejas, Tebas sabia onde elas poderiam ser encaixadas, o peso que a estrutura suportava, as modificações que poderia fazer sem comprometer os alicerces dos templos. Ao planejar, calcular e executar o serviço, o artífice postulava habilidades complexas adquiridas em diferentes momentos da vida. Tebas dominava não apenas cantaria, mas também a técnica da taipa de pilão demostrando, portanto, que ele e outros artífices negros contribuíram peremptoriamente na arquitetura colonial paulista. Ao suscitar tais reflexões e ressaltar o protagonismo de pessoas negras invisibilizadas, evidente que o objetivo não é reivindicar exclusividade de determinada técnica construtiva que, em nosso ponto de vista, é fruto do pensar e do fazer de diferentes pessoas e grupos, mas de reconhecer aquelas que foram soterradas por análises que estão tão consolidadas como concreto na parede. A biografia de Joaquim Pinto de Oliveira funciona como torre privilegiada de observação da sociedade paulista setecentista, caracterizada por distintos territórios culturais e sociais. Este trabalho é uma tentativa de penetrar nesse universo, por isso, mais do que reconstruir a trajetória de Tebas, apresenta um amplo e fascinante panorama social da escravidão negra em São Paulo em meados do século XVIII.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-08-12T20:39:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-08-12T20:39:21Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Reis, Luis Gustavo. A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811). Guarulhos: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Dissertação de Mestrado, 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61495
identifier_str_mv Reis, Luis Gustavo. A trajetória de Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas: trabalho, escravidão, autonomia e liberdade em São Paulo colonial (1733-1811). Guarulhos: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Dissertação de Mestrado, 2021.
url https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61495
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 231 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo - Campus Guarulhos
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/2/license.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/1/A%20Trajet%c3%b3ria%20de%20Joaquim%20Pinto%20de%20Oliveira%2c%20o%20Tebas.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/9/A%20Trajet%c3%b3ria%20de%20Joaquim%20Pinto%20de%20Oliveira%2c%20o%20Tebas.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/61495/11/A%20Trajet%c3%b3ria%20de%20Joaquim%20Pinto%20de%20Oliveira%2c%20o%20Tebas.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2f2d6c05a1c3d2722936e27cc43e2962
b4c74367b32c379b8cf64d387e3b209b
5145e3811792737a5d069fe3fdb3bc45
9c548b554348074ad8bb559d1ca045f7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802764277769043968