Barriers to control syphilis and HIV vertical transmission in the health care system in the city of São Paulo
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8742 http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201400040008 |
Resumo: | OBJETIVO:O objetivo deste estudo foi identificar possíveis entraves ao controle da transmissão vertical da sífilis e HIV através da análise do processo de encaminhamento das gestantes desde os serviços de atendimento pré-natal até o Centro Obstétrico de um hospital universitário, no município de São Paulo (referência), e seu retorno, com seus bebês expostos, após alta hospitalar, para acompanhamento (contrarreferência).MÉTODO:Estudo de corte transversal, retrospectivo, acrescido de entrevistas com profissionais de saúde. Gestantes com sífilis e/ou infecção pelo HIV foram identificadas na admissão para o parto de agosto de 2006 a agosto de 2007. A rotina e o fluxo dos encaminhamentos de mães e recém-nascidos foram analisados.RESULTADOS:Foram identificadas 56 gestantes infectadas: 43 com infecção pelo HIV, 11 com sífilis e duas coinfectadas (sífilis/HIV); 22 profissionais de saúde foram entrevistados. Acompanhamento pré-natal foi feito por 91,1% das mulheres: 7/11 (63,6%) com sífilis; 44/45 (97,8%) infectadas pelo HIV ou coinfectadas. A referência para o parto foi adequada para 57,1% das gestantes com sífilis e 97,7% daquelas infectadas pelo HIV. A contrarreferência foi adequada para todas as gestantes, apesar da não aderência a essa recomendação. Entrevistas com os profissionais de saúde revelaram que as rotinas e o fluxo de encaminhamento das gestantes, puérperas e recém-nascidos estão mais bem estabelecidos para HIV do que para sífilis. A vigilância epidemiológica e notificação também foram mais eficazes para o HIV.CONCLUSÃO:As dificuldades no sistema de referência e contrarreferência dessas mulheres e seus bebês são evidentes entraves ao controle da transmissão vertical desses agravos. |
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Ramos, Valdete MariaFigueiredo, Elisabeth Niglio de [UNIFESP]Succi, Regina Célia de Menezes [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:47:27Z2015-06-14T13:47:27Z2014-12-01Revista Brasileira de Epidemiologia. 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A rotina e o fluxo dos encaminhamentos de mães e recém-nascidos foram analisados.RESULTADOS:Foram identificadas 56 gestantes infectadas: 43 com infecção pelo HIV, 11 com sífilis e duas coinfectadas (sífilis/HIV); 22 profissionais de saúde foram entrevistados. Acompanhamento pré-natal foi feito por 91,1% das mulheres: 7/11 (63,6%) com sífilis; 44/45 (97,8%) infectadas pelo HIV ou coinfectadas. A referência para o parto foi adequada para 57,1% das gestantes com sífilis e 97,7% daquelas infectadas pelo HIV. A contrarreferência foi adequada para todas as gestantes, apesar da não aderência a essa recomendação. Entrevistas com os profissionais de saúde revelaram que as rotinas e o fluxo de encaminhamento das gestantes, puérperas e recém-nascidos estão mais bem estabelecidos para HIV do que para sífilis. A vigilância epidemiológica e notificação também foram mais eficazes para o HIV.CONCLUSÃO:As dificuldades no sistema de referência e contrarreferência dessas mulheres e seus bebês são evidentes entraves ao controle da transmissão vertical desses agravos.OBJECTIVE:The objective of this study was to identify possible barriers to control vertical transmission of syphilis and HIV through the analysis of the orientation process of pregnant women from prenatal care to the obstetric center at an university hospital in São Paulo (Reference) and their return (with their exposed babies) for follow-up after hospital discharge (counter-reference).METHODS:It is a retrospective cross-sectional study including interviews with healthcare personnel. Pregnant women with syphilis and/or HIV-infection admitted for labor or miscarriage were identified from August 2006 to August 2007. Routine care for mothers and babies were analyzed.RESULTS:56 pregnant women were identified: 43 were HIV-infected, 11 had syphilis and two were coinfected (syphilis/HIV); 22 health care professionals were interviewed. Prenatal care was identified in 91.1% of these women: 7/11 (63.6%) with syphilis; 44/45 (97.8%) HIV-infected or coinfected. The reference for delivery was satisfactory for 57.7% of the syphilis-infected women and 97.7% of the HIV-infected ones. The counter-reference was satisfactory for all babies and mothers at hospital discharge, besides the non-adherence to this recommendation. Interviews with health care professionals showed there are better routines for assisting and following-up pregnant women, puerperal women and HIV-infected or exposed babies than for those infected with syphilis. The epidemiological report and surveillance system are also better for HIV-infected patients.CONCLUSION:The difficulties in the reference and counter-reference system of these women and their babies are evident barriers to control the vertical transmission of these infectious diseases.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Hospital São PauloUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de EnfermagemUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Enfermagem Pediatrics DepartmentUNIFESP, Hospital São PauloUNIFESP, Escola Paulista de Enfermagem (EPE)UNIFESP, EPE Pediatrics DepartmentSciELO887-898engAssociação Brasileira de Saúde ColetivaRevista Brasileira de EpidemiologiaQualidade da assistência à saúdeSífilis congênita/Prevenção e controleHIV/Prevenção e controleHIV/Referência e consultaCuidado pré-natalQuality of healthcareCongenital syphilis/Prevention and controlHIV/prevention and controlHIV/Referral and consultationPrenatal careBarriers to control syphilis and HIV vertical transmission in the health care system in the city of São PauloEntraves no controle da transmissão vertical da sífilis e do HIV no sistema de atenção à saúde do município de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1415-790X2014000400887.pdfapplication/pdf280610${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8742/1/S1415-790X2014000400887.pdfc613a0e21e1df833f7ea78f60f88f842MD51open accessTEXTS1415-790X2014000400887.pdf.txtS1415-790X2014000400887.pdf.txtExtracted texttext/plain42054${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8742/21/S1415-790X2014000400887.pdf.txtfd9535c836916c0324cb2490fe42823bMD521open accessTHUMBNAILS1415-790X2014000400887.pdf.jpgS1415-790X2014000400887.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5527${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8742/23/S1415-790X2014000400887.pdf.jpgd930d4944561b9ffde81c5b60f5ffcccMD523open access11600/87422023-06-05 19:34:05.177open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/8742Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:34:05Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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