Efeitos do estresse crônico brando e imprevisível sobre aspectos comportamentais e neurobiológicos relacionados à ansiedade e ao pânico
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
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Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4623521 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46475 |
Resumo: | Previous results show that elevated T-maze (ETM) avoidance responses are facilitated by acute restraint. Escape, on the other hand, was unaltered. To examine if the magnitude of the stressor is an important factor influencing these results, we investigated the effects of unpredictable chronic mild stress (UCMS) on ETM avoidance and escape measurements. Analysis of Fos protein immunoreactivity (Fos-ir) was used to map areas activated by stress exposure in response to ETM avoidance and escape performance. Additionally, the effects of the UCMS protocol on the number of cells expressing the marker of migrating neuroblasts doublecortin (DCX) in the hippocampus were investigated. Corticosterone serum levels were also measured. Results showed that UCMS facilitates ETM avoidance, not altering escape. In unstressed animals, avoidance performance increases Fos-ir in the cingulate cortex, hippocampus (dentate gyrus) and basomedial amygdala, and escape increases Fos-ir in the dorsolateral periaqueductal gray and locus ceruleus. In stressed animals submitted to ETM avoidance, increases in Fos-ir were observed in the cingulate cortex, ventrolateral septum, hippocampus, hypothalamus, amygdala, dorsal and median raphe nuclei. In stressed animals submitted to ETM escape, increases in Fos-ir were observed in the cingulate cortex, periaqueductal gray and locus ceruleus. Also, UCMS exposure decreased the number of DCX-positive cells in the dorsal and ventral hippocampus and increased corticosterone serum levels. It is interesting to mention that exposure on ETM avoidance increases the expression of CRF mRNA in the PVN, medial amygdala, central amygdala, hippocampus (cornus Ammon), hippocampus (dentante gyrus) and dorsomedial hypothamalus. Escape measurement, increases the expression of CRF mRNA in the PVN, central amygdala, hippocampus (cornus Ammon) and VlPAG. In stressed animals submitted to ETM avoidance, increases the expression of CRF mRNA in the cingulated cortex, BNST, dorsomedial hypothamalus, hippocampus (cornus Ammon), hippocampus (dentante gyrus) and VlPAG. Escape measurement, increases the expression of CRF mRNA in the medial amygdale and VlPAG. These data suggest that the anxiogenic effects of UCMS are related to the activation of specific neurobiological circuits that modulate anxiety and confirm that this stress protocol activates the hypothalamus?pituitary?adrenal axis and decreases hippocampal adult neurogenesis. |
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Efeitos do estresse crônico brando e imprevisível sobre aspectos comportamentais e neurobiológicos relacionados à ansiedade e ao pânicoChronic chronic stressImmunoreactivity to c-fos proteinHippocampal neurogenesisSerum corticosterone concentrationExpression of CRF messenger RNAEstresse crônico brandoImunorreatividade à proteína c-fosNeurogênese hipocampalConcentração sérica de corticosteronaExpressão de RNA mensageiro de CRFPrevious results show that elevated T-maze (ETM) avoidance responses are facilitated by acute restraint. Escape, on the other hand, was unaltered. To examine if the magnitude of the stressor is an important factor influencing these results, we investigated the effects of unpredictable chronic mild stress (UCMS) on ETM avoidance and escape measurements. Analysis of Fos protein immunoreactivity (Fos-ir) was used to map areas activated by stress exposure in response to ETM avoidance and escape performance. Additionally, the effects of the UCMS protocol on the number of cells expressing the marker of migrating neuroblasts doublecortin (DCX) in the hippocampus were investigated. Corticosterone serum levels were also measured. Results showed that UCMS facilitates ETM avoidance, not altering escape. In unstressed animals, avoidance performance increases Fos-ir in the cingulate cortex, hippocampus (dentate gyrus) and basomedial amygdala, and escape increases Fos-ir in the dorsolateral periaqueductal gray and locus ceruleus. In stressed animals submitted to ETM avoidance, increases in Fos-ir were observed in the cingulate cortex, ventrolateral septum, hippocampus, hypothalamus, amygdala, dorsal and median raphe nuclei. In stressed animals submitted to ETM escape, increases in Fos-ir were observed in the cingulate cortex, periaqueductal gray and locus ceruleus. Also, UCMS exposure decreased the number of DCX-positive cells in the dorsal and ventral hippocampus and increased corticosterone serum levels. It is interesting to mention that exposure on ETM avoidance increases the expression of CRF mRNA in the PVN, medial amygdala, central amygdala, hippocampus (cornus Ammon), hippocampus (dentante gyrus) and dorsomedial hypothamalus. Escape measurement, increases the expression of CRF mRNA in the PVN, central amygdala, hippocampus (cornus Ammon) and VlPAG. In stressed animals submitted to ETM avoidance, increases the expression of CRF mRNA in the cingulated cortex, BNST, dorsomedial hypothamalus, hippocampus (cornus Ammon), hippocampus (dentante gyrus) and VlPAG. Escape measurement, increases the expression of CRF mRNA in the medial amygdale and VlPAG. These data suggest that the anxiogenic effects of UCMS are related to the activation of specific neurobiological circuits that modulate anxiety and confirm that this stress protocol activates the hypothalamus?pituitary?adrenal axis and decreases hippocampal adult neurogenesis.O presente trabalho investigou como o estresse crônico brando e imprevisível (ECBI) altera respostas comportamentais de defesa relacionadas à ansiedade e ao pânico. Para tanto, ratos Wistar machos passaram pelo procedimento de ECBI por 14 dias consecutivos e 24 horas depois do último evento estressor foram testados no LTE, que permite a medida de duas respostas de defesa, a esquiva e a fuga. Em termos de psicopatologia, essas respostas tem sido associadas ao transtorno de ansiedade generalizada e ao transtorno do pânico, respectivamente. Análise da imunorreatividade à proteína c-Fos (Fos-ir) e da expressão de RNA mensageiro de CRF por hibridização in situ foram também realizadas para investigar os efeitos do ECBI sobre a ativação de áreas encefálicas relacionadas à defesa. Concentrações séricas de corticosterona foram dosadas, com o intuito de verificar se o ECBI ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA). Além disso, os efeitos do protocolo de ECBI sobre neurônios hipocampais foram avaliados através de imunoistoquímica para a proteína doublecortina (DCX), um marcador de neurogênese que permite a verificação da presença de neurônios jovens no hipocampo. Os resultados mostraram que o ECBI facilitou apenas as respostas de esquiva, sem alterar as respostas de fuga. Os animais não estressados testados na tarefa de esquiva apresentaram aumento na Fos-ir no córtex cingulado, no giro denteado do hipocampo e na amígdala basolateral. Nos animais estressados submetidos à tarefa de esquiva foi observado aumento na Fos-ir no córtex cingulado, no septo ventrolateral, no hipocampo, no hipotálamo, na amígdala e nos núcleos dorsal e mediano da rafe. Além disso, os resultados obtidos com a hibridização in situ para RNA mensageiro de CRF mostrou diferenças entre os animais controle no núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV), na amígdala medial, na amígdala central, na porção dorsal do núcleo dorsal da rafe, no hipocampo (corno de Amon e giro denteado) e no hipotálamo dorsomedial. Em animais não estressados a exposição à tarefa de esquiva do LTE aumentou a expressão de RNA mensageiro de CRF no NPV, na amígdala medial, na amígdala central, no hipocampo (corno de Amon e giro denteado) e no hipotálamo dorsomedial quando comparados com animais não estressados do grupo controle. Por outro lado, a tarefa de fuga aumentou significativamente a expressão de RNA mensageiro de CRF no NPV, na amígdala central, no corno de Amon do hipocampo e na substância cinzenta periaquedutal ventrolateral (SCPVL). Em animais estressados submetidos à tarefa de esquiva, foram observados aumentos na expressão de RNA mensageiro de CRF no córtex cingulado, no núcleo intersticial da estria terminal, no hipotálamo dorsomedial, no hipocampo (corno de Amon e giro denteado) e na SCPVL. Já para animais estressados submetidos à tarefa de fuga foram observados aumentos na expressão de RNA mensageiro de CRF na amígdala medial e na SCPVL. Por fim, a exposição ao ECBI diminuiu o número de células-positivas marcadas para DCX no hipocampo dorsal e ventral e aumentou as concentrações séricas de corticosterona. Esses dados sugerem que os efeitos ansiogênicos gerados pelo ECBI estão relacionados com a ativação neurobiológica de circuitarias que modulam a ansiedade e que o ECBI ativou o eixo HHA e diminuiu a neurogênese hipocampal adulta.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Viana, Milena de Barros [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/3053794724319601http://lattes.cnpq.br/3684532754100660Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Andrade, José Simões de [UNIFESP]2018-07-27T15:50:17Z2018-07-27T15:50:17Z2016-07-11info:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion113 p.application/pdfhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=4623521ANDRADE, José Simões de. Efeitos do estresse crônico brando e imprevisível sobre aspectos comportamentais e neurobiológicos relacionados à ansiedade e ao pânico. 2016. 113 f. Tese (Doutorado Interdisciplinar em Ciências da Saúde) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2016.2016-0507.pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46475ark:/48912/001300000p155porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-07T22:36:51Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/46475Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-12-11T20:28:20.788190Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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