Impacto da sepse em pacientes com doenças onco-hematológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luciane Luz e [UNIFESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6479357
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53153
Resumo: Introdução: a sepse continua como principal causa de morte em pacientes com neoplasias hematológicas, chegando a uma taxa de 59,3%. Apesar da relevância, poucos estudos analisaram o impacto da sepse e choque séptico nessa população. Este estudo tem como objetivos: determinar a taxa de letalidade relacionada a sepse e choque séptico em 30 e 90 dias em pacientes com doenças oncohematológicos; avaliar as variáveis relacionadas à letalidade na sepse e choque séptico nesta população; avaliar a aderência ao pacote de três horas de tratamento da sepse e sua relação com a letalidade. Casuística e Método: estudo de coorte histórico, realizado no período de 1º de agosto de 2013 a 31 de julho de 2016, no Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini (HTEJZ), administrado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Organização Social de Saúde (OSS), que presta assistência a usuários do Sistema Único de Saúde. Foram incluídos pacientes com doenças oncohematológicos internados nas unidades de Hematologia e Transplante de medula óssea (TMO) que apresentaram sepse ou choque séptico, proveniente da comunidade ou durante internação. Os pacientes foram acompanhados até 90 dias após episódios da sepse ou até óbito. Resultados: no período de três anos do estudo, foram diagnosticados 366 pacientes com sepse na instituição. Desses, 113 (31,2%) pacientes apresentavam diagnóstico de doenças oncohematológicos e foram incluídos no estudo. A idade média da população foi 59,9 e o sexo masculino foi o mais prevalente (54,9%). Entre os diagnósticos de base, a leucemia aguda foi a mais frequente (31%), seguida por mieloma múltiplo (26,5%) e linfomas (21,2%). Ocorreram 21 (18,6%) de transplante de célulastronco hematopoiética, sendo o transplante autólogo mais frequente (85,8%). Na amostra avaliada, a proporção de sepse foi de 59 (52,2%) e choque séptico de 54 (47,8%). Os principais diagnósticos infecciosos foram pneumonia 37 (32,7%), infecção primária de corrente sanguínea 34 (30,1%), sem foco identificado 17 (15%) e abdominal 15 (13,3%). A maioria dos episódios foi de origem hospitalar 96 (85%). Os sinais clínicos e sintomas mais frequentes na apresentação da sepse foram taquicardia em 90,3% dos casos (n=102), febre em 68,1% (n=77) e taquipneia em 63,7% (n=72). Dentre as disfunções orgânicas, hipotensão foi a disfunção mais frequente, ocorrendo em 85% dos casos (n=96), seguida por hipoxemia (PaO2/FiO2) em 46,9% (n=53), rebaixamento de nível de consciência em 29,2% (n=33), disfunção renal em 28,3% (n=32), hiperlactatemia em 24,8% (n=28), disfunção hepática 19,5% (n=22) e coagulopatia em 19,5% (n=22). A mediana do escore SOFA foi 7 (410). Em relação à adequação ao protocolo de 3 horas, foi realizada a coleta de lactato, duas amostras de hemoculturas antes do início do antibiótico, antimicrobiano na primeira hora e expansão volêmica dos casos com sinal de hipotensão em 91,1%, 82,3%, 85,0% e 76,9% dos casos, respectivamente. A adequação a todos os itens do pacote de 3 horas foi de 73,5%. Conclusões: a taxa de letalidade por sepse foi 33,9% em 30 dias e 49,1% em 90 dias. Nos casos de choque séptico, a letalidade foi 56,2% em 30 dias e 59,4% em 90 dias; o escore SOFA mostrouse preditor de letalidade por sepse em pacientes com doenças oncohematológicos, além das disfunções orgânicas, como hiperbilirrubinemia e plaquetopenia; a adesão geral ao pacote de três horas foi 73,5% e não encontramos relação com letalidade nas análises estatísticas univariada e multivariada.
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Este estudo tem como objetivos: determinar a taxa de letalidade relacionada a sepse e choque séptico em 30 e 90 dias em pacientes com doenças oncohematológicos; avaliar as variáveis relacionadas à letalidade na sepse e choque séptico nesta população; avaliar a aderência ao pacote de três horas de tratamento da sepse e sua relação com a letalidade. Casuística e Método: estudo de coorte histórico, realizado no período de 1º de agosto de 2013 a 31 de julho de 2016, no Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini (HTEJZ), administrado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Organização Social de Saúde (OSS), que presta assistência a usuários do Sistema Único de Saúde. Foram incluídos pacientes com doenças oncohematológicos internados nas unidades de Hematologia e Transplante de medula óssea (TMO) que apresentaram sepse ou choque séptico, proveniente da comunidade ou durante internação. Os pacientes foram acompanhados até 90 dias após episódios da sepse ou até óbito. Resultados: no período de três anos do estudo, foram diagnosticados 366 pacientes com sepse na instituição. Desses, 113 (31,2%) pacientes apresentavam diagnóstico de doenças oncohematológicos e foram incluídos no estudo. A idade média da população foi 59,9 e o sexo masculino foi o mais prevalente (54,9%). Entre os diagnósticos de base, a leucemia aguda foi a mais frequente (31%), seguida por mieloma múltiplo (26,5%) e linfomas (21,2%). Ocorreram 21 (18,6%) de transplante de célulastronco hematopoiética, sendo o transplante autólogo mais frequente (85,8%). Na amostra avaliada, a proporção de sepse foi de 59 (52,2%) e choque séptico de 54 (47,8%). Os principais diagnósticos infecciosos foram pneumonia 37 (32,7%), infecção primária de corrente sanguínea 34 (30,1%), sem foco identificado 17 (15%) e abdominal 15 (13,3%). A maioria dos episódios foi de origem hospitalar 96 (85%). Os sinais clínicos e sintomas mais frequentes na apresentação da sepse foram taquicardia em 90,3% dos casos (n=102), febre em 68,1% (n=77) e taquipneia em 63,7% (n=72). Dentre as disfunções orgânicas, hipotensão foi a disfunção mais frequente, ocorrendo em 85% dos casos (n=96), seguida por hipoxemia (PaO2/FiO2) em 46,9% (n=53), rebaixamento de nível de consciência em 29,2% (n=33), disfunção renal em 28,3% (n=32), hiperlactatemia em 24,8% (n=28), disfunção hepática 19,5% (n=22) e coagulopatia em 19,5% (n=22). A mediana do escore SOFA foi 7 (410). Em relação à adequação ao protocolo de 3 horas, foi realizada a coleta de lactato, duas amostras de hemoculturas antes do início do antibiótico, antimicrobiano na primeira hora e expansão volêmica dos casos com sinal de hipotensão em 91,1%, 82,3%, 85,0% e 76,9% dos casos, respectivamente. A adequação a todos os itens do pacote de 3 horas foi de 73,5%. Conclusões: a taxa de letalidade por sepse foi 33,9% em 30 dias e 49,1% em 90 dias. Nos casos de choque séptico, a letalidade foi 56,2% em 30 dias e 59,4% em 90 dias; o escore SOFA mostrouse preditor de letalidade por sepse em pacientes com doenças oncohematológicos, além das disfunções orgânicas, como hiperbilirrubinemia e plaquetopenia; a adesão geral ao pacote de três horas foi 73,5% e não encontramos relação com letalidade nas análises estatísticas univariada e multivariada.Introduction: Sepsis remains the leading cause of death in patients with hematological malignancies, reaching a rate of 59.3% in up to 6 months. Despite the relevance, few studies have analyzed the impact of sepsis and septic shock in this population. This study aims to determine the rate of lethality related to sepsis and septic shock in 30 and 90 days in patients with oncohematological diseases, to evaluate the variables related to lethality in sepsis and septic shock in this population, to evaluate the adherence to the package of three hours of treatment for sepsis and its relation to lethality. Methods: a historical cohort study, conducted from August 1, 2013 to July 31, 2016, at the Hospital of Transplants Euryclides de Jesus Zerbini (HTEJZ), administered by the Paulista Association for the Development of Medicine (SPDM), a Social Organization (OSS), which provides assistance to users of the Unified Health System. Patients with oncohematological diseases admitted to the Hematology and BMT units who developed sepsis or septic shock, from the community or during hospitalization were included. Patients were followed up to 90 days after episodes of sepsis or even death. Results: In the threeyear study period, 366 patients were diagnosed with sepsis in the institution. Of these, 113 (31.2%) patients had a diagnosis of oncohematological disease and were included in the study. The mean age of the population was 59.9 and the males were the most prevalent (54.9%). Among the baseline diagnoses, acute leukemia was the most frequent (31%), followed by multiple myeloma (26.5%) and lymphomas (21.2%). Twentyone patients (18.6%) had HSCT, and autologous transplantation was more frequent (85.8%). In the evaluated sample, the proportion of sepsis was 59 (52.2%) and septic shock was 54 (47.8%). The main infectious diagnoses were pneumonia 37 (32.7%), primary infection of the bloodstream 34 (30.1%), without focus 17 (15%) and abdominal 15 (13.3%). The majority of the episodes were of hospital origin 96 (85%). The clinical signs and most frequent symptoms in the presentation of sepsis were tachycardia in 90.3% of the cases (n = 102), fever in 68.1% (n = 77) and tachypnea in 63.7% (n = 72). Among the organ dysfunctions, hypotension was the most frequent dysfunction, occurring in 85% of cases (n = 96), followed by hypoxemia (PaO2 / FiO2) in 46.9% (n = 53), lowering of consciousness level in 29 (N = 32), renal dysfunction in 28.3% (n = 32), hyperlactatemia in 24.8% (n = 28), liver dysfunction 19.5% (n = 22) and coagulopathy in 19, 5% (n = 22). The median SOFA was 7 (410). The lactate collection, two blood samples before the start of the antibiotic, antimicrobial in the first hour, and volume expansion of the cases with hypotension signal were performed in 91.1%, 82.3%, 85.0% and 76.9% of the cases, respectively. The adequacy to all items of the 3hour package was 73.5%. Conclusions: the sepsis lethality rate was 33.9% at 30 days and 49.1% at 90 days. In cases of septic shock, the lethality was 49.1% at 30 days and 59.4% at 90 days; SOFA was a predictor of sepsis mortality in patients with oncohematological diseases, in addition to organic dysfunctions, such as hyperbilirubinemia and thrombocytopenia; overall adhesion to the threehour pack was 73.5% and no relationship was found with lethality in the univariate and multivariate statistical analysis.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)83 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)SepseNeutropeniaOnco-hematológicoLetalidadeSepseNeutropeniaOnco-HematológicoLetalidadeImpacto da sepse em pacientes com doenças onco-hematológicosImpact of sepsis on patients with oncohematologic diseasesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradohttp://lattes.cnpq.br/9548262587954222info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaInfectologiaCiências da SaúdeReconhecimento de Fatores de Risco das Doenças InfecciosasORIGINALLuciane Luz e Silva - A.pdfLuciane Luz e Silva - A.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf779863${dspace.ui.url}/bitstream/11600/53153/1/Luciane%20Luz%20e%20Silva%20-%20A.pdf1ecb00e3a225bf994a7c9db497b426c0MD51open access11600/531532023-08-16 15:31:06.747open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/53153Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-08-16T18:31:06Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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