O transplante cardíaco biatrial deve ainda ser realizado? Metanálise
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010000600018 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5780 |
Resumo: | As técnicas de transplante cardíaco bicaval e total apresentam melhores resultados que a biatrial, porém esta ainda é considerada o padrão-ouro. O objetivo é determinar se as técnicas de transplante cardíaco bicaval e total são, de fato, melhores que a técnica biatrial. Realizou-se a revisão sistemática com metanálise. Os estudos foram provenientes das bases de dados da Pubmed®, Lilacs®, Web of Science®, Scirus®, Scopus®, Google Acadêmico® e Scielo®, identificados por estratégia sensível. Elegeram-se, para a inclusão, estudos aleatórios e estudos prospectivos e retrospectivos controlados. Parâmetros intra e pós-operatórios foram avaliados. Foram identificados 11.602 estudos, e 36 foram incluídos na revisão. O número de arritmias atriais, insuficiência valvar tricúspide, mortalidade, eventos embólicos, volume de sangramento, necessidade de marcapasso temporário e permanente e o tempo de estada em unidade de terapia intensiva são significativamente menores nas técnicas bicaval e total do que na biatrial. Além disso, variáveis hemodinâmicas como a pressão capilar pulmonar, pressão média de artéria pulmonar e pressão de átrio direito são menores nos transplantes bicaval e total. Os transplantes cardíacos ortotópicos bicaval e total são melhores, em termos de prognóstico, que o biatrial. Portanto, a indicação da técnica biatrial para transplante deve ser a exceção e não a regra. |
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O transplante cardíaco biatrial deve ainda ser realizado? MetanáliseShould biatrial heart transplantation still be performed? A Meta-analysisTransplante cardíacoinsuficiência cardíacametanáliseestudos prospectivosestudos retrospectivosAs técnicas de transplante cardíaco bicaval e total apresentam melhores resultados que a biatrial, porém esta ainda é considerada o padrão-ouro. O objetivo é determinar se as técnicas de transplante cardíaco bicaval e total são, de fato, melhores que a técnica biatrial. Realizou-se a revisão sistemática com metanálise. Os estudos foram provenientes das bases de dados da Pubmed®, Lilacs®, Web of Science®, Scirus®, Scopus®, Google Acadêmico® e Scielo®, identificados por estratégia sensível. Elegeram-se, para a inclusão, estudos aleatórios e estudos prospectivos e retrospectivos controlados. Parâmetros intra e pós-operatórios foram avaliados. Foram identificados 11.602 estudos, e 36 foram incluídos na revisão. O número de arritmias atriais, insuficiência valvar tricúspide, mortalidade, eventos embólicos, volume de sangramento, necessidade de marcapasso temporário e permanente e o tempo de estada em unidade de terapia intensiva são significativamente menores nas técnicas bicaval e total do que na biatrial. Além disso, variáveis hemodinâmicas como a pressão capilar pulmonar, pressão média de artéria pulmonar e pressão de átrio direito são menores nos transplantes bicaval e total. Os transplantes cardíacos ortotópicos bicaval e total são melhores, em termos de prognóstico, que o biatrial. Portanto, a indicação da técnica biatrial para transplante deve ser a exceção e não a regra.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESPSciELOSociedade Brasileira de Cardiologia - SBCUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Locali, Rafael Fagionato [UNIFESP]Matsuoka, Priscila Katsumi [UNIFESP]Cherbo, Tiago [UNIFESP]Gabriel, Edmo Atique [UNIFESP]Buffolo, Enio [UNIFESP]2015-06-14T13:41:43Z2015-06-14T13:41:43Z2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion829-840application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010000600018Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, v. 94, n. 6, p. 829-840, 2010.10.1590/S0066-782X2010000600018S0066-782X2010000600018.pdf0066-782XS0066-782X2010000600018http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/5780porArquivos Brasileiros de Cardiologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-05T00:35:03Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/5780Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-05T00:35:03Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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