Driblando a repressão: manuais de segurança em protestos como aprendizado de repertório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11600/71743 |
Resumo: | O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) investigou táticas ativistas contra a repressão policial e judicial criadas e difundidas em manuais de segurança em protestos. Utilizando como metodologia o método bola de neve (Snowball), para realizar a coleta dos manuais de segurança ativista, disponíveis no meio digital. Partindo da abordagem do Confronto Político, o argumento é o de que táticas anti-repressão são parte de repertórios de confronto e do aprendizado de como fazer protesto. Os dados da pesquisa mostraram que: 1) manuais internacionais de segurança em protesto se difundiram nos anos 2000, como reação a mudanças nas formas de repressão estatal para lidar com os protestos antiglobalização e o ataque terrorista do 11 de setembro. Já os manuais brasileiros proliferaram a partir do ciclo de protesto 2013-2016 com; 2) as situações de maior ameaça e de risco em protestos, definidas nos manuais, demonstram a combinação de velhas e novas formas de repressão a protestos, respectivamente violência policial (intimidação e ataque) e vigilância digital. |
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Driblando a repressão: manuais de segurança em protestos como aprendizado de repertórioEvading Repression: Security Manuals in Protests as Repertoire LearningRepressão ao ProtestoRepertórioManuais ativistasPoliciamento do protestoVigilância digitalO Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) investigou táticas ativistas contra a repressão policial e judicial criadas e difundidas em manuais de segurança em protestos. Utilizando como metodologia o método bola de neve (Snowball), para realizar a coleta dos manuais de segurança ativista, disponíveis no meio digital. Partindo da abordagem do Confronto Político, o argumento é o de que táticas anti-repressão são parte de repertórios de confronto e do aprendizado de como fazer protesto. Os dados da pesquisa mostraram que: 1) manuais internacionais de segurança em protesto se difundiram nos anos 2000, como reação a mudanças nas formas de repressão estatal para lidar com os protestos antiglobalização e o ataque terrorista do 11 de setembro. Já os manuais brasileiros proliferaram a partir do ciclo de protesto 2013-2016 com; 2) as situações de maior ameaça e de risco em protestos, definidas nos manuais, demonstram a combinação de velhas e novas formas de repressão a protestos, respectivamente violência policial (intimidação e ataque) e vigilância digital.Não recebi financiamentoUniversidade Federal de São PauloMaciel, Débora Alveshttp://lattes.cnpq.br/0059762188104357Otsuzi, Pedro Lessa2024-09-06T16:42:07Z2024-09-06T16:42:07Z2024-08-07info:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion67 f.application/pdfhttps://hdl.handle.net/11600/71743porUniversidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCHinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-09-11T16:28:02Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/71743Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-09-11T16:28:02Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) investigou táticas ativistas contra a repressão policial e judicial criadas e difundidas em manuais de segurança em protestos. Utilizando como metodologia o método bola de neve (Snowball), para realizar a coleta dos manuais de segurança ativista, disponíveis no meio digital. Partindo da abordagem do Confronto Político, o argumento é o de que táticas anti-repressão são parte de repertórios de confronto e do aprendizado de como fazer protesto. Os dados da pesquisa mostraram que: 1) manuais internacionais de segurança em protesto se difundiram nos anos 2000, como reação a mudanças nas formas de repressão estatal para lidar com os protestos antiglobalização e o ataque terrorista do 11 de setembro. Já os manuais brasileiros proliferaram a partir do ciclo de protesto 2013-2016 com; 2) as situações de maior ameaça e de risco em protestos, definidas nos manuais, demonstram a combinação de velhas e novas formas de repressão a protestos, respectivamente violência policial (intimidação e ataque) e vigilância digital. |
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