Efeitos da amplificação sonora na percepção da fala em idosos com e sem zumbido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Tiago de Melo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2199184
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48172
Resumo: Introdução: O zumbido é um sintoma presente em 90% das alterações cocleares e, além do incômodo, pode ocasionar dificuldades na concentração, discriminação de fala, atenção seletiva entre outras. A perda auditiva pode resultar em alterações plásticas no Sistema Nervoso Central que contribuem para a cronicidade do zumbido, sendo assim, idosos deficientes auditivos com zumbido crônico teriam um prejuízo maior na percepção da fala quando comparados àqueles sem o sintoma. A estimulação acústica por meio das próteses auditivas poderia reforçar e ampliar as redes neurais, melhorando a percepção da fala e reduzindo o desconforto com o zumbido. Objetivo: Verificar o efeito do uso de próteses auditivas em testes de percepção da fala em idosos deficientes auditivos com e sem zumbido. Métodos: Foram avaliados 24 idosos com perda auditiva neurossensorial de grau moderado e idades entre 60 e 70 anos divididos em dois grupos conforme a presença ou não de zumbido. Todos foram adaptados com próteses auditivas micro canais de mesmo fabricante e modelo, e submetidos a testes de percepção da fala e a procedimentos de mensuração da auto percepção da perda auditiva e da amplificação. O grupo com zumbido também foi submetido a mensuração deste sintoma. As avaliações ocorreram com e sem os dispositivos de amplificação após um e três meses de uso efetivo. Para análise dos dados foram utilizados os testes de Mann-Whitney e Wilcoxon. Resultados: Os idosos do grupo com zumbido apresentaram, nos testes de percepção da fala, desempenho inferior aos do grupo sem zumbido. No grupo com zumbido houve diminuição da sensação de intensidade e do desconforto com o referido sintoma e, em ambos os grupos, houve redução do incômodo com a perda auditiva. Quanto ao sucesso da adaptação do paciente às próteses auditivas, não houve diferença significante entre os grupos. Nas avaliações com os dispositivos, o desempenho de ambos os grupos foi melhor do que quando avaliados sem as próteses auditivas. Conclusão: A estimulação acústica por meio do uso efetivo de próteses auditivas propiciou melhor percepção da fala, independentemente da presença do zumbido. Houve redução do desconforto ocasionado pelo zumbido e pela perda auditiva.
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