Análise objetiva do algoritmo de autopercepção da fala em idosos usuários de próteses auditivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Renata da [UNIFESP]
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66944
Resumo: Introdução: As próteses auditivas convencionais comprometem-se com uma única estratégia de processamento para lidar com a voz do paciente e os demais sons ambientais. Os algoritmos de percepção da própria fala utilizam o processamento de sinal otimizado para ambas as situações, com base na detecção em tempo real da voz do usuário. Estes algoritmos utilizam duas estratégias de processamento distintas: uma para a própria voz do paciente, e outra para os demais sons do ambiente. Objetivos: Avaliar, por meio da verificação eletroacústica do ganho a 65 dB NPS, o Speech Intelligibility Index (SII), com o algoritmo de autopercepção de fala nos modos ativado e desativado em idosos usuários de próteses auditivas. Métodos: Foram avaliados 40 idosos, com idade variando de 60 a 80 anos, que frequentavam o Centro Auditivo Espaço da Audição, usuários de próteses auditivas da marca Rexton, modelo receptor no canal (RIC). Foram incluídos idosos com perda auditiva neurossensorial bilateral de grau leve a moderado e que não apresentavam alterações neurológicas evidentes. Realizou-se a avaliação audiológica, as próteses auditivas foram programadas a partir do método prescritivo NAL/NL2 e os ajustes finos segundo a avaliação de resultados. A verificação eletroacústica e o Speech Inteligibility Index (SII) foram obtidos com e sem o algoritmo de autopercepção da fala habilitado. Método estatístico: Utilizou-se o software SPSS Statistics, versão 28.0. Para o cálculo dos intervalos de confiança de 95% foi utilizado o método de viés corrigido e acelerado com base em 1000 amostras bootstrap. O valor de significância estatística adotado foi igual a 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Foram comparados os percentuais do SII com e sem o algoritmo de autopercepção da fala ativado. Na orelha direita, sem o algoritmo ativado. O SII médio foi de 58,9 % (±14,7), TE 0,073 e com o algoritmo ativado o SII médio foi de 57,85% (±14,8) e TE 0,082. Na orelha esquerda, sem ativação do algoritmo, o SII médio foi 63,1% (±)15,13 TE 0,082 e com ativação do algoritmo de percepção de fala o SII médio de 61,9% (±)15,2 TE 0,082. Os resultados revelaram diferença estatisticamente significante entre o SII obtido com o algoritmo ativado e desativado ( p<0,001). Nas duas orelhas, a condição com o algoritmo de autopercepção ativado apresentou menor média de SII em comparação à condição sem o algoritmo ativado. Conclusão: Há redução do SII quando o algoritmo de autopercepção de fala está ativado.
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