Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8912 |
Resumo: | A artrite reumatóide é uma doença caracterizada por formação de autoanticorpos, inflamação crônica e edema articular, resultando em lesão das articulações afetadas e do osso adjacente. No tratamento dessa doença, tem sido utilizado glicocorticóides (GCs), que induzem a expressão de genes dos mediadores anti-inflamatórios, como a proteína anexina 1 (Anx-A1), e a regulação dos pró-inflamatórios. Na patogênese da artrite, estão envolvidas células inflamatórias como os mastócitos, que, sob ativação, liberam potentes mediadores pró-inflamatórios contidos nos seus grânulos citoplasmáticos. No presente estudo, avaliamos a ocorrência dos mastócitos na evolução da artrite induzida por colágeno (CIA) e os seus efeitos sob os neutrófilos, leucócitos que auxiliam na promoção da inflamação articular. As avaliações dos volumes de patas dos camundongos experimentais mostraram que os sinais clínicos da artrite aumentaram gradualmente, até 42 dias após a imunização com o colágeno. As análises dos joelhos e dos dígitos mostraram influxo de neutrófilos nas articulações nos 21º e 32º dias, respectivamente, após a CIA. Histologicamente, os joelhos e dígitos apresentaram diferentes níveis de infiltração leucocitária, mostrando que essas articulações são afetadas em diferentes períodos da inflamação. A migração neutrofílica foi acompanhada por aumento do número de mastócitos nos dígitos e intenso processo de desgranulação nos joelhos, no 21º dia após a CIA. Para avaliar os efeitos dessas células inflamatórias na CIA, os animais foram tratados com os fármacos prednisolona, comumente utilizado na clínica médica, ou nedocromil, estabilizador da membrana de mastócitos. Após a administração dos fármacos, a ocorrência da artrite não foi modificada, embora a migração neutrofílica tenha sido reduzida. O GC prednisolona causou aumento dos mastócitos nos tecidos articulares, enquanto a ação do nedocromil inibiu a proliferação e migração de neutrófilos, com efeitos potencialmente aumentados nos dígitos. A imunização com o colágeno bovino induziu o processo inflamatório caracterizado, principalmente, por ativação e desgranulação dos mastócitos, com consequente efeito na propagação do processo inflamatório e no recrutamento dos neutrófilos. Assim, o perfil inflamatório das células estudadas, nos dígitos e nos joelhos, sugeriu que o acometimento das articulações durante o desenvolvimento da CIA é tempodependente. Nos estudos relacionados com a artrite reumatóide (AR) humana investigamos a mobilização endógena da proteína Anx-A1 e do seu receptor para peptídeos formilados tipo 1 (FPRL-1) nos linfócitos circulantes de pacientes em atividade ou em remissão. As análises ultraestruturais mostraram colocalização e alta expressão da Anx-A1 e do FPRL-1, principalmente no núcleo e citosol dos linfócitos de pacientes com AR em atividade, em relação aos remissivos. Esses dados sugerem que a Anx-A1 endógena é ativada durante a AR, podendo estar correlacionada com o receptor FPRL-1. Dessa forma, chegamos à conclusão de que o estudo dos tipos celulares envolvidos na artrite e a atividade que a proteína Anx- A1 pode exercer durante a evolução desta doença poderão definir o desenvolvimento de novas terapias anti-inflamatórias baseadas no sistema Anx-A1. |
id |
UFSP_d5fb1667dd32a4a0fabe824dd62fb715 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/8912 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Pimentel, Tatiana Aparecida [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Oliani, Sonia Maria [UNIFESP]2015-07-22T20:49:21Z2015-07-22T20:49:21Z2010-01-27PIMENTEL, Tatiana Aparecida. Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatóide humana. 2010. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8912Publico-016a.pdfPublico-016b.pdfPublico-016c.pdfPublico-016d.pdfA artrite reumatóide é uma doença caracterizada por formação de autoanticorpos, inflamação crônica e edema articular, resultando em lesão das articulações afetadas e do osso adjacente. No tratamento dessa doença, tem sido utilizado glicocorticóides (GCs), que induzem a expressão de genes dos mediadores anti-inflamatórios, como a proteína anexina 1 (Anx-A1), e a regulação dos pró-inflamatórios. Na patogênese da artrite, estão envolvidas células inflamatórias como os mastócitos, que, sob ativação, liberam potentes mediadores pró-inflamatórios contidos nos seus grânulos citoplasmáticos. No presente estudo, avaliamos a ocorrência dos mastócitos na evolução da artrite induzida por colágeno (CIA) e os seus efeitos sob os neutrófilos, leucócitos que auxiliam na promoção da inflamação articular. As avaliações dos volumes de patas dos camundongos experimentais mostraram que os sinais clínicos da artrite aumentaram gradualmente, até 42 dias após a imunização com o colágeno. As análises dos joelhos e dos dígitos mostraram influxo de neutrófilos nas articulações nos 21º e 32º dias, respectivamente, após a CIA. Histologicamente, os joelhos e dígitos apresentaram diferentes níveis de infiltração leucocitária, mostrando que essas articulações são afetadas em diferentes períodos da inflamação. A migração neutrofílica foi acompanhada por aumento do número de mastócitos nos dígitos e intenso processo de desgranulação nos joelhos, no 21º dia após a CIA. Para avaliar os efeitos dessas células inflamatórias na CIA, os animais foram tratados com os fármacos prednisolona, comumente utilizado na clínica médica, ou nedocromil, estabilizador da membrana de mastócitos. Após a administração dos fármacos, a ocorrência da artrite não foi modificada, embora a migração neutrofílica tenha sido reduzida. O GC prednisolona causou aumento dos mastócitos nos tecidos articulares, enquanto a ação do nedocromil inibiu a proliferação e migração de neutrófilos, com efeitos potencialmente aumentados nos dígitos. A imunização com o colágeno bovino induziu o processo inflamatório caracterizado, principalmente, por ativação e desgranulação dos mastócitos, com consequente efeito na propagação do processo inflamatório e no recrutamento dos neutrófilos. Assim, o perfil inflamatório das células estudadas, nos dígitos e nos joelhos, sugeriu que o acometimento das articulações durante o desenvolvimento da CIA é tempodependente. Nos estudos relacionados com a artrite reumatóide (AR) humana investigamos a mobilização endógena da proteína Anx-A1 e do seu receptor para peptídeos formilados tipo 1 (FPRL-1) nos linfócitos circulantes de pacientes em atividade ou em remissão. As análises ultraestruturais mostraram colocalização e alta expressão da Anx-A1 e do FPRL-1, principalmente no núcleo e citosol dos linfócitos de pacientes com AR em atividade, em relação aos remissivos. Esses dados sugerem que a Anx-A1 endógena é ativada durante a AR, podendo estar correlacionada com o receptor FPRL-1. Dessa forma, chegamos à conclusão de que o estudo dos tipos celulares envolvidos na artrite e a atividade que a proteína Anx- A1 pode exercer durante a evolução desta doença poderão definir o desenvolvimento de novas terapias anti-inflamatórias baseadas no sistema Anx-A1.Rheumatoid arthritis (RA) is a disease characterized by auto-antibody formation, chronic inflammation and joint oedema resulting in injury of affected cartilage and adjacent bone. In the treatment of this disease glucocorticoids (GC) have been used, wich induce genic expression of anti-inflammatory mediators, such as the annexin 1 protein (Anx-A1), and proinflammatory ones. In the pathogenesis of arthritis inflammatory cells such as mast cells are involved. Under activation these release potent proinflammatory mediators, wich are stored in their citoplasmic granules. In the present study we have analyzed the occurrence of mast cells during collageninduced arthritis (CIA) and their effect on neutrophils, a kind of leukocyte that promotes joint inflammation. Paw volume analysis of experimental mice showed that clinical signs of rheumatoid arthritis gradually increased until 42 days after collagen immunization. Knee and digit analysis showed neutrophil influx into the joints on the 21st and 32nd days, respectively, after CIA. Histologically, knees and digits presented different levels of leukocyte infiltration, showing that these joints are affected at different stages of the inflammation. Neutrophil migration was accompanied by an augmented number of mast cells in the digits and an intense process of degranulation in the knees, on the 21st day after CIA. To evaluate the effects of these inflammatory cells in CIA the animals were treated with prednisolona, commonly used in clinical treatment, and nedocromil, a membrane mast cell stabilizer drug. After drug administration, although the occurrence of arthritis was not modified, neutrophilic migration to the tissue was reduced. The prednisolona GC produced a marked mast cell migration to the joints and nedocromil action inhibited neutrophil proliferation and migration, with a profound effect on the digit joints. Collagen immunization induced an inflammatory process mainly characterized by mast cell activation and degranulation, with a profound effect on the maintenance of the inflammatory process and neutrophil recruitment. From this point of view, the profile of the cells studied in the digits and knees suggested that the joints are affected in a time-dependent manner during CIA development. In the studies related to human rheumatoid arthritis (RA) we investigated endogenous mobilization of the Anx-A1 protein and its formyl peptide receptor like 1 (FPRL-1) in the circulating lymphocytes of active and remissive patients. Ultrastructural analysis showed co-localization and high expression of Anx-A1 and FPRL-1, especially in the nucleus and cytosol of the lymphocytes of active RA patients in relation to remissive ones. These data suggest that endogenous Anx-A1 is activated during RA and this may be correlated to FPRL- 1. In this way we may conclude that the study of cellular types involved in arthritis and that the role that Anx-A1 protein may play during disease development may contribute to the development of new anti-inflammatory therapies based on the Anx- A1 system.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertações111 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Anexina A1Artrite experimental e reumatoide humanaMastócitosNeutrófilosLinfócitosArtrite reumatoideArtrite experimentalAnálise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humanaAnalysis of the inflammatory cells and annexin 1 protein in the experimental model arthritis and in the human rheumatoidinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Biologia Estrutural e Funcional – EPMORIGINALPublico-016a.pdfPublico-016a.pdfapplication/pdf626156${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/1/Publico-016a.pdfcf2cdf39b4e681295c83ca316ce29e97MD51open accessPublico-016b.pdfPublico-016b.pdfapplication/pdf861604${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/2/Publico-016b.pdff5baa72dafda6f6832da4c0b5247a4fbMD52open accessPublico-016c.pdfPublico-016c.pdfapplication/pdf1646259${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/3/Publico-016c.pdf78ffb18de62746237978af105d6871b7MD53open accessPublico-016d.pdfPublico-016d.pdfapplication/pdf1931412${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/4/Publico-016d.pdf6d8d860617157a8b176e953f87231a2dMD54open accessTEXTPublico-016a.pdf.txtPublico-016a.pdf.txtExtracted texttext/plain38068${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/5/Publico-016a.pdf.txtf25366f9c983b95b1468fcec513e521bMD55open accessPublico-016b.pdf.txtPublico-016b.pdf.txtExtracted texttext/plain92309${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/8/Publico-016b.pdf.txt3d154161f741c88ce545c56c954b3ec6MD58open accessPublico-016c.pdf.txtPublico-016c.pdf.txtExtracted texttext/plain30645${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/11/Publico-016c.pdf.txtd4dbdf086fb88c75a82ef3b0f7a4e100MD511open accessPublico-016d.pdf.txtPublico-016d.pdf.txtExtracted texttext/plain3382${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/14/Publico-016d.pdf.txt48baff21fd5e22e1f9810064af3ebb3cMD514open accessTHUMBNAILPublico-016a.pdf.jpgPublico-016a.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3890${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/7/Publico-016a.pdf.jpg81160a01cbc071ae152fff22efa09aa0MD57open accessPublico-016b.pdf.jpgPublico-016b.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6369${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/10/Publico-016b.pdf.jpgbfd1ef5c791f62d61328664deebb1a41MD510open accessPublico-016c.pdf.jpgPublico-016c.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6112${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/13/Publico-016c.pdf.jpgaeb454e7742bc5aad565df1c2719d60bMD513open accessPublico-016d.pdf.jpgPublico-016d.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5996${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/16/Publico-016d.pdf.jpg3f69d4d5b2ce7df292c2975aac610491MD516open access11600/89122022-07-29 20:25:08.36open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/8912Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-07-29T23:25:08Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Analysis of the inflammatory cells and annexin 1 protein in the experimental model arthritis and in the human rheumatoid |
title |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
spellingShingle |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana Pimentel, Tatiana Aparecida [UNIFESP] Anexina A1 Artrite experimental e reumatoide humana Mastócitos Neutrófilos Linfócitos Artrite reumatoide Artrite experimental |
title_short |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
title_full |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
title_fullStr |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
title_full_unstemmed |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
title_sort |
Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatoide humana |
author |
Pimentel, Tatiana Aparecida [UNIFESP] |
author_facet |
Pimentel, Tatiana Aparecida [UNIFESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pimentel, Tatiana Aparecida [UNIFESP] |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliani, Sonia Maria [UNIFESP] |
contributor_str_mv |
Oliani, Sonia Maria [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anexina A1 Artrite experimental e reumatoide humana Mastócitos Neutrófilos Linfócitos Artrite reumatoide Artrite experimental |
topic |
Anexina A1 Artrite experimental e reumatoide humana Mastócitos Neutrófilos Linfócitos Artrite reumatoide Artrite experimental |
description |
A artrite reumatóide é uma doença caracterizada por formação de autoanticorpos, inflamação crônica e edema articular, resultando em lesão das articulações afetadas e do osso adjacente. No tratamento dessa doença, tem sido utilizado glicocorticóides (GCs), que induzem a expressão de genes dos mediadores anti-inflamatórios, como a proteína anexina 1 (Anx-A1), e a regulação dos pró-inflamatórios. Na patogênese da artrite, estão envolvidas células inflamatórias como os mastócitos, que, sob ativação, liberam potentes mediadores pró-inflamatórios contidos nos seus grânulos citoplasmáticos. No presente estudo, avaliamos a ocorrência dos mastócitos na evolução da artrite induzida por colágeno (CIA) e os seus efeitos sob os neutrófilos, leucócitos que auxiliam na promoção da inflamação articular. As avaliações dos volumes de patas dos camundongos experimentais mostraram que os sinais clínicos da artrite aumentaram gradualmente, até 42 dias após a imunização com o colágeno. As análises dos joelhos e dos dígitos mostraram influxo de neutrófilos nas articulações nos 21º e 32º dias, respectivamente, após a CIA. Histologicamente, os joelhos e dígitos apresentaram diferentes níveis de infiltração leucocitária, mostrando que essas articulações são afetadas em diferentes períodos da inflamação. A migração neutrofílica foi acompanhada por aumento do número de mastócitos nos dígitos e intenso processo de desgranulação nos joelhos, no 21º dia após a CIA. Para avaliar os efeitos dessas células inflamatórias na CIA, os animais foram tratados com os fármacos prednisolona, comumente utilizado na clínica médica, ou nedocromil, estabilizador da membrana de mastócitos. Após a administração dos fármacos, a ocorrência da artrite não foi modificada, embora a migração neutrofílica tenha sido reduzida. O GC prednisolona causou aumento dos mastócitos nos tecidos articulares, enquanto a ação do nedocromil inibiu a proliferação e migração de neutrófilos, com efeitos potencialmente aumentados nos dígitos. A imunização com o colágeno bovino induziu o processo inflamatório caracterizado, principalmente, por ativação e desgranulação dos mastócitos, com consequente efeito na propagação do processo inflamatório e no recrutamento dos neutrófilos. Assim, o perfil inflamatório das células estudadas, nos dígitos e nos joelhos, sugeriu que o acometimento das articulações durante o desenvolvimento da CIA é tempodependente. Nos estudos relacionados com a artrite reumatóide (AR) humana investigamos a mobilização endógena da proteína Anx-A1 e do seu receptor para peptídeos formilados tipo 1 (FPRL-1) nos linfócitos circulantes de pacientes em atividade ou em remissão. As análises ultraestruturais mostraram colocalização e alta expressão da Anx-A1 e do FPRL-1, principalmente no núcleo e citosol dos linfócitos de pacientes com AR em atividade, em relação aos remissivos. Esses dados sugerem que a Anx-A1 endógena é ativada durante a AR, podendo estar correlacionada com o receptor FPRL-1. Dessa forma, chegamos à conclusão de que o estudo dos tipos celulares envolvidos na artrite e a atividade que a proteína Anx- A1 pode exercer durante a evolução desta doença poderão definir o desenvolvimento de novas terapias anti-inflamatórias baseadas no sistema Anx-A1. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-01-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-07-22T20:49:21Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-07-22T20:49:21Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PIMENTEL, Tatiana Aparecida. Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatóide humana. 2010. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8912 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
Publico-016a.pdf Publico-016b.pdf Publico-016c.pdf Publico-016d.pdf |
identifier_str_mv |
PIMENTEL, Tatiana Aparecida. Análise das células inflamatórias e da proteína anexina 1 no modelo de artrite experimental e reumatóide humana. 2010. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2010. Publico-016a.pdf Publico-016b.pdf Publico-016c.pdf Publico-016d.pdf |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/8912 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
111 p. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/1/Publico-016a.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/2/Publico-016b.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/3/Publico-016c.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/4/Publico-016d.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/5/Publico-016a.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/8/Publico-016b.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/11/Publico-016c.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/14/Publico-016d.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/7/Publico-016a.pdf.jpg ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/10/Publico-016b.pdf.jpg ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/13/Publico-016c.pdf.jpg ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/8912/16/Publico-016d.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cf2cdf39b4e681295c83ca316ce29e97 f5baa72dafda6f6832da4c0b5247a4fb 78ffb18de62746237978af105d6871b7 6d8d860617157a8b176e953f87231a2d f25366f9c983b95b1468fcec513e521b 3d154161f741c88ce545c56c954b3ec6 d4dbdf086fb88c75a82ef3b0f7a4e100 48baff21fd5e22e1f9810064af3ebb3c 81160a01cbc071ae152fff22efa09aa0 bfd1ef5c791f62d61328664deebb1a41 aeb454e7742bc5aad565df1c2719d60b 3f69d4d5b2ce7df292c2975aac610491 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764118559555584 |