Efeitos imediato e tardio das isoflavonas da soja e do estradiol na glândula mamária de ratas ovariectomizadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Miriam Aparecida dos [UNIFESP]
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3146154
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47034
Resumo: A importância do estrogênio na etiologia do câncer de mama é largamente reconhecida. Estudos indicam que mulheres que nunca receberam qualquer tipo de terapia hormonal (TH) na menopausa e que passaram a utilizá-la mais tardiamente, apresentam um aumento da resposta proliferativa em células da mama. Nesse contexto, as isoflavonas da soja têm sido investigadas como alternativa à TH. Objetivo: Nosso estudo objetiva investigar os efeitos do tratamento imediato e tardio das isoflavonas da soja ou do estradiol na glândula mamária de ratas ovariectomizadas. Metodologia: Utilizaram-se 30 ratas adultas ovariectomizadas (OVX) divididas em seis grupos (contendo 5 ratas em cada), sendo 3 grupos imediatos (tratados 3 dias após OVX) e 3 grupos tardios (tratados 30 dias após OVX). As ratas foram tratadas por 30 dias consecutivos, a saber: GI- Controle Imediato (Cont-Im) e GII- Controle Tardio (Cont-Tar) receberam 0,1 mL de solução veículo propilenoglicol por gavagem; GIII- Isoflavona Imediato (Iso-Im) e GIV- Isoflavona Tardio (Iso-Tar) receberam por gavagem 150 mg/Kg/dia de extrato de isoflavonas da soja; GVEstradiol Imediato (Est-Im) e GVI- Estradiol Tardio (Est-Tar) receberam 10?m/Kg/dia de 17?-estradiol por via subcutânea. Ao final dos tratamentos os animais foram eutanasiados e o 6o par de mamas inguinal foi retirado. Fragmentos do orgão foram mergulhados em formol a 10%, processados para estudo morfométrico; imunohistoquímico para o antígeno de proliferação celular Ki-67, antígeno de crescimento endotélio-vascular (VEGF-A) e ácido hialurônico (AH); e análise da birrefringência das fibras colágenas. Outros fragmentos foram mergulhados em acetona para determinação dos glicosaminoglicanos (GAGs). Resultados: Ambos os tratamentos com estradiol promoveram aumento das frações epitelial, ductal e lobular em comparação aos demais grupos estudados; e não observamos diferenças nestes parâmetros entre os grupos controle e isoflavonas. Na imunomarcação para o Ki-67 e VEGF-A os grupos tratados com estradiol apresentaram evidente aumento da imunopositividade a estes marcadores tanto no epitélio quanto no estroma mamário, em comparação aos controles e tratados com isoflavonas; que por sua vez apresentaram-se semelhantes entre si. Observamos também um aumento da imunoexpressão do AH nos ductos e estroma mamário de todas as ratas tratadas com estradiol em relação aos demais grupos, notando-se ainda uma semelhança entre os controles e isoflavonas, exceto no tratamento tardio com isoflavonas em que houve uma diminuição do AH em comparação ao controle. No estudo da matriz extracelular mamária observamos que ambos os tratamentos com estradiol promoveram aumento da concentração dos GAGs heparam sulfato, dermatam sulfato e ácido hialurônico em comparação aos demais grupos; não havendo diferenças nas concentrações destes GAGs entre os controles e isoflavonas, exceto no grupo isoflavonas tardio em que houve um aumento do heparam sulfato em relação ao controle. Além disso, notamos predominância de fibras colágenas com birrefringência avermelhada nos grupos tratados com estradiol, em relação aos grupos controles e isoflavonas, que apresentaram semelhantemente predominância de fibras colágenas esverdeadas. Conclusões: O estradiol administrado tanto imediatamente quanto tardiamente promoveu evidente proliferação do tecido mamário, enquanto as isoflavonas da soja não apresentaram este efeito.
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Metodologia: Utilizaram-se 30 ratas adultas ovariectomizadas (OVX) divididas em seis grupos (contendo 5 ratas em cada), sendo 3 grupos imediatos (tratados 3 dias após OVX) e 3 grupos tardios (tratados 30 dias após OVX). As ratas foram tratadas por 30 dias consecutivos, a saber: GI- Controle Imediato (Cont-Im) e GII- Controle Tardio (Cont-Tar) receberam 0,1 mL de solução veículo propilenoglicol por gavagem; GIII- Isoflavona Imediato (Iso-Im) e GIV- Isoflavona Tardio (Iso-Tar) receberam por gavagem 150 mg/Kg/dia de extrato de isoflavonas da soja; GVEstradiol Imediato (Est-Im) e GVI- Estradiol Tardio (Est-Tar) receberam 10?m/Kg/dia de 17?-estradiol por via subcutânea. Ao final dos tratamentos os animais foram eutanasiados e o 6o par de mamas inguinal foi retirado. Fragmentos do orgão foram mergulhados em formol a 10%, processados para estudo morfométrico; imunohistoquímico para o antígeno de proliferação celular Ki-67, antígeno de crescimento endotélio-vascular (VEGF-A) e ácido hialurônico (AH); e análise da birrefringência das fibras colágenas. Outros fragmentos foram mergulhados em acetona para determinação dos glicosaminoglicanos (GAGs). Resultados: Ambos os tratamentos com estradiol promoveram aumento das frações epitelial, ductal e lobular em comparação aos demais grupos estudados; e não observamos diferenças nestes parâmetros entre os grupos controle e isoflavonas. Na imunomarcação para o Ki-67 e VEGF-A os grupos tratados com estradiol apresentaram evidente aumento da imunopositividade a estes marcadores tanto no epitélio quanto no estroma mamário, em comparação aos controles e tratados com isoflavonas; que por sua vez apresentaram-se semelhantes entre si. Observamos também um aumento da imunoexpressão do AH nos ductos e estroma mamário de todas as ratas tratadas com estradiol em relação aos demais grupos, notando-se ainda uma semelhança entre os controles e isoflavonas, exceto no tratamento tardio com isoflavonas em que houve uma diminuição do AH em comparação ao controle. No estudo da matriz extracelular mamária observamos que ambos os tratamentos com estradiol promoveram aumento da concentração dos GAGs heparam sulfato, dermatam sulfato e ácido hialurônico em comparação aos demais grupos; não havendo diferenças nas concentrações destes GAGs entre os controles e isoflavonas, exceto no grupo isoflavonas tardio em que houve um aumento do heparam sulfato em relação ao controle. Além disso, notamos predominância de fibras colágenas com birrefringência avermelhada nos grupos tratados com estradiol, em relação aos grupos controles e isoflavonas, que apresentaram semelhantemente predominância de fibras colágenas esverdeadas. Conclusões: O estradiol administrado tanto imediatamente quanto tardiamente promoveu evidente proliferação do tecido mamário, enquanto as isoflavonas da soja não apresentaram este efeito.The importance of estrogen in the etiology of breast cancer is widely recognized. Studies indicate that women who have never received any kind of hormone therapy (HT) in menopause and who have to use it later, have an increased proliferative response in breast cancer cells. In this context, soy isoflavones have been investigated as an alternative to TH. Objective: Our study aims to investigate the effects of immediate treatment and late of soy isoflavones or estradiol in the mammary gland of ovariectomized rats. Methodology: We used 30 adult ovariectomized rats (OVX) were divided into six groups (containing 5 rats each), 3 of immediate groups (treated 3 days after OVX) and 3 late groups (treated 30 days after OVX). Rats were treated for 30 consecutive days, as follows: GI Immediate Control (Cont-Im) and GII Late Control (Cont-Tar) received 0.1 ml vehicle solution of propylene glycol by gavage; Isoflavone Immediate GIII (Iso-Im) and GIV Isoflavone Late (Iso-Tar) received by gavage 150 mg / kg / day of soy isoflavone extract; GVEstradiol Immediate (Est-Im) and GVI- Estradiol Tardio (Est-Tar) were 10?m / kg / day of 17?-estradiol subcutaneously. At the end of the treatment the animals were sacrificed and inguinal sixth pair of breast was removed. organ fragments were immersed in 10% formalin, processed for morphometric study; Immunohistochemistry for cell proliferation antigen Ki-67, vascular endothelial growth antigen (VEGF-A) and hyaluronic acid (HA); and analysis of the birefringence of collagen fibers. Other fragments were dipped in acetone for determination of glycosaminoglycans (GAGs). Results: Both treatment with estradiol promoted increase in epithelium, ductal and lobular fractions compared to the other groups; and there were no differences in these parameters between the control groups and isoflavones. In immunostaining for Ki-67 and VEGF-A estradiol-treated groups showed a clear increase of immune to these markers in both the epithelium and stroma in the breast compared to controls and treated with isoflavones; which in turn were similar to each other. We also observed an increase in the AH immunoreactivity in the ducts and mammary stroma of all rats treated with estradiol compared to the other groups, noting also a similarity between the controls and isoflavones, except for late treatment with isoflavones in which there was a decrease in AH compared to the control. In the study of mammary extracellular matrix we observed that both treatments with estradiol promoted increased concentration of GAG heparan sulfate, dermatan sulfate, and hyaluronic acid as compared to the other groups; no differences in the concentrations of these GAGs between controls and isoflavones, except in the isoflavone group later that there was an increase of heparan sulfate in the control. In addition, we note the predominance of collagen fibers with reddish birefringence in the groups treated with estradiol, compared to control groups and isoflavones, which similarly showed a predominance of green collagen fibers. Conclusions: Estradiol administered both immediately and later promoted apparent proliferation of breast tissue, while soy isoflavones did not show this effect.127 f.https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3146154SANTOS, Miriam Aparecida dos. Efeitos imediato e tardio das isoflavonas da soja e do estradiol na glândula mamária de ratas ovariectomizadas. 2015. 127 f. Tese (Doutorado em Biologia Estrutural e Funcional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47034porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)IsoflavonasEstradiolMenopausaHistologiaMatriz extracelularNeoplasias da mamaTerapia de reposição de estrogêniosIsoflavonesEstradiolBreastMenopauseHistologyExtracellular matrixEfeitos imediato e tardio das isoflavonas da soja e do estradiol na glândula mamária de ratas ovariectomizadasEarly and late effects of soybean isoflavones or estradiol in mammary glands of ovariectomized female ratsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Biologia Estrutural e FuncionalCiências biológicasBiologia geralORIGINALMiriam Aparecida dos Santos-A.pdfMiriam Aparecida dos Santos-A.pdfTese Doutoradoapplication/pdf5554404https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/fddbde4f-12b9-4947-8e93-b3e3d30fd7a5/download94d43bf456bb54a1a63aac20cd72f8c3MD5111600/470342024-01-23 15:52:56.572oai:repositorio.unifesp.br/:11600/47034https://repositorio.unifesp.brRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652024-01-23T15:52:56Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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