A consciência fenomênica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39288 |
Resumo: | A experiência consciente é uma das coisas das quais estamos mais certos no mundo, mas ela é um grande mistério. Não temos uma teoria amplamente aceita que justifique racionalmente de que modo um sistema físico como o cérebro pode experienciar (um sabor, a felicidade, a dor, etc), e que esclareça qual a natureza das experiências conscientes. De forma mais clara, experiências conscientes têm uma fenomenologia, isto é, características qualitativas distintas que são apreendidas subjetivamente. Tais propriedades são os qualia e foram associados à consciência fenomênica, pois estes são acessíveis pela consciência do organismo que experiencia. Entretanto, não sabemos como conciliar a experiência consciente com o que sabemos, na medida em que suas propriedades parecem ser essencialmente subjetivas e, portanto, inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa. Como então conciliar a objetividade de nossas explicações com a subjetividade da consciência? Inúmeros filósofos e filósofas da mente defendem que os qualia são propriedades nãofísicas, adotando um dualismo entre corpo e mente. Neste intricando e complexo debate entre materialistas e antimaterialistas, os últimos costumam elaborar argumentos que desafiam os primeiros. Assim, o capítulo 1 é dedicado ao amplamente debatido argumento do conhecimento de Frank Jackson. Após a apresentação deste argumento, o submeteremos a uma série de objeções que tentam derrubar a sua conclusão antimaterialista. Então, trataremos das respostas que foram oferecidas às objeções. Por fim, ponderaremos as objeções e as respostas fazendo um balanço deste debate. O capítulo 2 é dedicado ao controverso argumento dos zumbis de David Chalmers. Trataremos inicialmente de algumas noções teóricas necessárias para o compreendermos e, então, o apresentaremos. Após isso, o submeteremos a várias objeções que tentam bloquear a sua conclusão antimaterialista e trataremos das respostas às objeções. Então, faremos um balanço das objeções que lhe foram opostas. Em nossas considerações finais sobre a discussão envolvida nos capítulos 1 e 2, será feita uma avaliação global deste debate entre materialistas e antimaterialistas indicando qual o lado tem melhores argumentos. |
id |
UFSP_dbcce20e3326356d3d61316a72d529bc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/39288 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Borgoni, Daniel [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Smith, Plínio Junqueira [UNIFESP]2016-06-23T19:18:19Z2016-06-23T19:18:19Z2014-04BORGONI, Daniel. A consciência fenomênica. 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39288Publico-39288.pdfA experiência consciente é uma das coisas das quais estamos mais certos no mundo, mas ela é um grande mistério. Não temos uma teoria amplamente aceita que justifique racionalmente de que modo um sistema físico como o cérebro pode experienciar (um sabor, a felicidade, a dor, etc), e que esclareça qual a natureza das experiências conscientes. De forma mais clara, experiências conscientes têm uma fenomenologia, isto é, características qualitativas distintas que são apreendidas subjetivamente. Tais propriedades são os qualia e foram associados à consciência fenomênica, pois estes são acessíveis pela consciência do organismo que experiencia. Entretanto, não sabemos como conciliar a experiência consciente com o que sabemos, na medida em que suas propriedades parecem ser essencialmente subjetivas e, portanto, inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa. Como então conciliar a objetividade de nossas explicações com a subjetividade da consciência? Inúmeros filósofos e filósofas da mente defendem que os qualia são propriedades nãofísicas, adotando um dualismo entre corpo e mente. Neste intricando e complexo debate entre materialistas e antimaterialistas, os últimos costumam elaborar argumentos que desafiam os primeiros. Assim, o capítulo 1 é dedicado ao amplamente debatido argumento do conhecimento de Frank Jackson. Após a apresentação deste argumento, o submeteremos a uma série de objeções que tentam derrubar a sua conclusão antimaterialista. Então, trataremos das respostas que foram oferecidas às objeções. Por fim, ponderaremos as objeções e as respostas fazendo um balanço deste debate. O capítulo 2 é dedicado ao controverso argumento dos zumbis de David Chalmers. Trataremos inicialmente de algumas noções teóricas necessárias para o compreendermos e, então, o apresentaremos. Após isso, o submeteremos a várias objeções que tentam bloquear a sua conclusão antimaterialista e trataremos das respostas às objeções. Então, faremos um balanço das objeções que lhe foram opostas. Em nossas considerações finais sobre a discussão envolvida nos capítulos 1 e 2, será feita uma avaliação global deste debate entre materialistas e antimaterialistas indicando qual o lado tem melhores argumentos.Conscious experience is one of things that we are more certain in the world, but it is a great mystery. We do not have a broadly accepted theory that rationality justifies how a physical system like a brain can experience (a taste, happiness, pain, etc) and clarify what is the nature of conscious experiences. More clearly, conscious experiences have a phenomenology, that is, distinct qualitative features that are subjectively apprehended. These properties are qualia and they were associated to phenomenal consciousness, because qualia are accessible for the consciousness of the organism that has the experience. However we do not know how to reconcile the conscious experience with our knowledge, insofar as their properties seem to be essentially subjective and inscrutable and indescribable under a third person point of view thus. How reconcile the objectivity of our explanations with the consciousness subjectivity? Several philosophers of mind defend which qualia are non-physical properties, adopting a mind-body dualism. In this puzzling and complex debate among materialists and anti-materialists, it is common the latter make arguments that challenge the formers. Thereby the chapter 1 is dedicated to broadly debated Frank Jackson´s knowledge argument. After the presentation of knowledge argument, I will submit it to several objections that try overthrow its antimaterialist conclusion. Then I will deal with the responses that were provided to these objections. Finally I will ponder objections and responses making a balance of this debate. The chapter 2 is dedicated to controversial David Chalmer´s zombie argument. Initially I will deal with some necessary theoretical notions to we grasp it and then I will present the zombie argument. Thereafter I will submit it to several objections which try overthrow its anti-materialist conclusion and I will deal with the responses to these objections. Then I will make a balance about the objections against zombie argument. In our final considerations about the discussion engaged on chapters 1 and 2, will be make a global evaluation about this debate among materialists and anti-materialists indicating what side have better arguments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)103 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)ConsciênciaExperiênciaConhecimentoQualiaDualismoZumbisConsciousnessExperienceKnowledgeQualiaDualismZombiesA consciência fenomênicaThe phenomenal consciousnessinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)Filosofia - GuarulhosFilosofiaORIGINALPublico-39288.pdfPublico-39288.pdfapplication/pdf697101${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/1/Publico-39288.pdf026a5001500a1058e5d33f955936424aMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82903${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/2/license.txtf7b50a55cab9107b73b6ddf7faf08ca2MD52open accessTEXTPublico-39288.pdf.txtPublico-39288.pdf.txtExtracted texttext/plain261707${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/4/Publico-39288.pdf.txt225f9381b5a89e8bb35715167f2bc386MD54open accessTHUMBNAILPublico-39288.pdf.jpgPublico-39288.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4003${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/6/Publico-39288.pdf.jpged35822c76372b9e6f377466c5576718MD56open access11600/392882023-05-15 08:48:32.773open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/39288TElDRU7Dh0EgUEFSQSBBIERJU1BPTklCSUxJWkHDh8ODTyBPTkxJTkUgREUgRElTU0VSVEHDh8ODTyBPVSBERSBURVNFIFNVQk1FVElEQSBBTyBSRVBPU0lUw5NSSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBVTklGRVNQDQoNCjEuIEFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZXUsIEFuZHJlYSBIYXlhc2hpIChkZWFjaGFuQGdtYWlsLmNvbSksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnEEgY29uc2Npw6puY2lhIGZlbm9tw6puaWNh4oCdIHBvciBtaW0gc3VibWV0aWRvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AgZSBkZXNlbnZvbHZpZG8gbm8gw6JtYml0byBkZSB1bSBkb3MgcHJvZ3JhbWFzIGRlIHDDs3MtZ3JhZHVhw6fDo28gZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCk6DQoNCmEpIGF0ZXN0byBzZXIgbyByZXNwb25zw6F2ZWwgbGVnYWwgcGVsbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gZSBwZWxvcyBkYWRvcyBpbmZvcm1hZG9zIGR1cmFudGUgYSBzdWJtaXNzw6NvOw0KDQpiKSBhdGVzdG8gcXVlIG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UgbGVpcyBkZSBkaXJlaXRvIGF1dG9yYWw7DQoNCmMpIGF0ZXN0byBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gbsOjbyBjb250w6ltIHF1YWxxdWVyIGluZm9ybWHDp8OjbyBjb25maWRlbmNpYWwgbWluaGEgb3UgZGUgdGVyY2Vpcm9zOw0KDQpkKSBhdGVzdG8gcXVlLCBzZSBvYnRpdmUgZmluYW5jaWFtZW50byBwYXJhIG8gZGVzZW52b2x2aW1lbnRvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgaW5mb3JtZWkgYSBhZ8OqbmNpYSBkZSBmb21lbnRvIGUgbyBuw7ptZXJvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8gZHVyYW50ZSBhIHN1Ym1pc3PDo287DQoNCmUpIGF0ZXN0byBxdWUgYSB2ZXJzw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHByZXNlbnRlIG5vIGFycXVpdm8gc3VibWV0aWRvIMOpIGEgdmVyc8OjbyBkZWZpbml0aXZhIHF1ZSBpbmNsdWkgYXMgYWx0ZXJhw6fDtWVzIGRlY29ycmVudGVzIGRhIGRlZmVzYSwgc2UgaG91dmUgYWxndW1hOw0KDQpmKSBhdGVzdG8gcXVlIGEgdmVyc8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBwcmVzZW50ZSBubyBhcnF1aXZvIHN1Ym1ldGlkbyBzZXLDoSBhIG1lc21hIHZlcnPDo28gaW1wcmVzc2EgZW50cmVndWUgbmEgU2XDp8OjbyBUw6ljbmljYSBkZSBQw7NzLUdyYWR1YcOnw6NvIGNvbSBhIHF1YWwgbyBwcm9ncmFtYSBkZSBww7NzLWdyYWR1YcOnw6NvIGVtIHF1ZSBvIHRyYWJhbGhvIGZvaSBkZXNlbnZvbHZpZG8gZXN0w6EgdmluY3VsYWRvOw0KDQpnKSBjb25jZWRvIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphciwgZGUgY29waWFyIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpciwgcG9yIG1laW8gZGUgc2V1cyBhbWJpZW50ZXMgaW5zdGl0dWNpb25haXMgZGUgYWNlc3NvIHJlc3RyaXRvIG91IGFiZXJ0byBhbyBww7pibGljbyBnZXJhbCwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZGUgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvIGUgb3MgZGFkb3MgaW5mb3JtYWRvcyBkdXJhbnRlIGEgc3VibWlzc8OjbzsNCg0KaCkgY29uY2VkbyDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVhbGl6YXIgcXVhaXNxdWVyIGFsdGVyYcOnw7VlcyBuYSBtw61kaWEgb3Ugbm8gZm9ybWF0byBkbyBhcnF1aXZvIHBhcmEgcHJvcMOzc2l0b3MgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLCBkZSBhY2Vzc2liaWxpZGFkZSBlIGRlIG1lbGhvciBpZGVudGlmaWNhw6fDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvLCBkZXNkZSBxdWUgbsOjbyBzZWphIGFsdGVyYWRvIHNldSBjb250ZcO6ZG8gaW50ZWxlY3R1YWwuDQoNCjIuIEEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhOg0KDQphKSBmb3JuZWNlciB1bWEgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGNsYXJhIGRvIG5vbWUgZG8gYXV0b3IgZHVyYW50ZSBhIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbywgZW0gYW1iaWVudGUgaW5zdGl0dWNpb25hbCwgZG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvOw0KDQpiKSBzZSBuZWNlc3PDoXJpbywgcmVhbGl6YXIgYWx0ZXJhw6fDtWVzIG5vcyBkYWRvcyBpbmZvcm1hZG9zIGR1cmFudGUgYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgcXVlIG1lbGhvciByZXByZXNlbnRlbSBlIGlkZW50aWZpcXVlbSBvIHRyYWJhbGhvIHNlbSwgbm8gZW50YW50bywgY29tcHJvbWV0ZXIgc2V1IGNvbnRlw7pkbyBpbnRlbGVjdHVhbDsNCg0KYykgcmVzcGVpdGFyIGEgZGVjaXPDo28gZG8gYXV0b3Igc29icmUgYSB2ZXJzw6NvIHF1ZSBkZXZlcsOhIHNlciBkaXNwb25pYmlsaXphZGEgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBhcMOzcyBvIGFjZWl0ZSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBzZWphIGVsYSBhIHZlcnPDo28gaW50ZWdyYWwgb3UgcGFyY2lhbDsNCg0KZCkgcmVzcGVpdGFyIG8gcHJhem8gZGVmaW5pZG8gcGVsbyBhdXRvciBwYXJhIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRvIGNvbnRlw7pkbyBpbnRlZ3JhbCwgY2FzbyBvIGF1dG9yIHRlbmhhIG9wdGFkbyBwZWxhIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBpbWVkaWF0YSBhcGVuYXMgZG8gY29udGXDumRvIHBhcmNpYWwgZSBvIHByYXpvIGRlZmluaWRvIGVzdGVqYSBkZW50cm8gZGUgMiAoZG9pcykgYW5vcyBhcMOzcyBhIGRlZmVzYTsNCg0KZSkgbsOjbyByZWFsaXphciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbm8gYXJxdWl2byBlbnZpYWRvIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGRlc2NyaXRhcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4NCg0KU8OjbyBQYXVsbywgVGh1IEp1biAyMyAxNjoxNzo0NSBCUlQgMjAxNi4=Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-15T11:48:32Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt.fl_str_mv |
A consciência fenomênica |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
The phenomenal consciousness |
title |
A consciência fenomênica |
spellingShingle |
A consciência fenomênica Borgoni, Daniel [UNIFESP] Consciência Experiência Conhecimento Qualia Dualismo Zumbis Consciousness Experience Knowledge Qualia Dualism Zombies |
title_short |
A consciência fenomênica |
title_full |
A consciência fenomênica |
title_fullStr |
A consciência fenomênica |
title_full_unstemmed |
A consciência fenomênica |
title_sort |
A consciência fenomênica |
author |
Borgoni, Daniel [UNIFESP] |
author_facet |
Borgoni, Daniel [UNIFESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.institution.pt.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Borgoni, Daniel [UNIFESP] |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Smith, Plínio Junqueira [UNIFESP] |
contributor_str_mv |
Smith, Plínio Junqueira [UNIFESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Consciência Experiência Conhecimento Qualia Dualismo Zumbis |
topic |
Consciência Experiência Conhecimento Qualia Dualismo Zumbis Consciousness Experience Knowledge Qualia Dualism Zombies |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Consciousness Experience Knowledge Qualia Dualism Zombies |
description |
A experiência consciente é uma das coisas das quais estamos mais certos no mundo, mas ela é um grande mistério. Não temos uma teoria amplamente aceita que justifique racionalmente de que modo um sistema físico como o cérebro pode experienciar (um sabor, a felicidade, a dor, etc), e que esclareça qual a natureza das experiências conscientes. De forma mais clara, experiências conscientes têm uma fenomenologia, isto é, características qualitativas distintas que são apreendidas subjetivamente. Tais propriedades são os qualia e foram associados à consciência fenomênica, pois estes são acessíveis pela consciência do organismo que experiencia. Entretanto, não sabemos como conciliar a experiência consciente com o que sabemos, na medida em que suas propriedades parecem ser essencialmente subjetivas e, portanto, inescrutáveis e indescritíveis sob um ponto de vista de terceira pessoa. Como então conciliar a objetividade de nossas explicações com a subjetividade da consciência? Inúmeros filósofos e filósofas da mente defendem que os qualia são propriedades nãofísicas, adotando um dualismo entre corpo e mente. Neste intricando e complexo debate entre materialistas e antimaterialistas, os últimos costumam elaborar argumentos que desafiam os primeiros. Assim, o capítulo 1 é dedicado ao amplamente debatido argumento do conhecimento de Frank Jackson. Após a apresentação deste argumento, o submeteremos a uma série de objeções que tentam derrubar a sua conclusão antimaterialista. Então, trataremos das respostas que foram oferecidas às objeções. Por fim, ponderaremos as objeções e as respostas fazendo um balanço deste debate. O capítulo 2 é dedicado ao controverso argumento dos zumbis de David Chalmers. Trataremos inicialmente de algumas noções teóricas necessárias para o compreendermos e, então, o apresentaremos. Após isso, o submeteremos a várias objeções que tentam bloquear a sua conclusão antimaterialista e trataremos das respostas às objeções. Então, faremos um balanço das objeções que lhe foram opostas. Em nossas considerações finais sobre a discussão envolvida nos capítulos 1 e 2, será feita uma avaliação global deste debate entre materialistas e antimaterialistas indicando qual o lado tem melhores argumentos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-04 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-06-23T19:18:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-06-23T19:18:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
BORGONI, Daniel. A consciência fenomênica. 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39288 |
dc.identifier.file.none.fl_str_mv |
Publico-39288.pdf |
identifier_str_mv |
BORGONI, Daniel. A consciência fenomênica. 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014. Publico-39288.pdf |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39288 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
103 f. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/1/Publico-39288.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/2/license.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/4/Publico-39288.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/39288/6/Publico-39288.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
026a5001500a1058e5d33f955936424a f7b50a55cab9107b73b6ddf7faf08ca2 225f9381b5a89e8bb35715167f2bc386 ed35822c76372b9e6f377466c5576718 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764130726182912 |