História da Arte: Fronteiras
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60846 |
Resumo: | Este livro está divido em dezessete capítulos ordenados cronologicamente, de modo aproximativo, segundo o tema. Iniciamos com uma leitura sobre o significado do termo “pornografia”, quando aplicado ao estudo da arte antiga. Em seguida, podemos verificar uma reflexão sobre o papel da devoção à Virgen del Popolo y los Dolores no México como expansão das missões jesuíticas. O terceiro e quarto textos apresentam duas diferentes abordagens sobre a arte no Vice-Reino de Nova Granada, hoje Colômbia: de um lado, a perspectiva da legislação canônica como ordenamento artístico e, de outro, a partir de desenhos de cartografia e botânica, o papel artístico dos militares e milícias como sujeitos artísticos no século XVIII. O capítulo cinco propõe uma comparação entre o Grande Incêndio de Londres e o Terremoto de Lisboa como episódios de destruição e reconstrução. Os capítulos sexto e sétimo trazem duas reflexões diferentes sobre objetos artísticos resultantes de encontros e sobreposições culturais entre a arte católica e esculturas, de um lado, entre os povos mapuches no Chile; de outro, estatuetas de Santo Antônio realizadas na tradição do catolicismo congolês, feitas por aqueles que foram trazidos como escravos para o Brasil do século XIX. O capítulo oitavo apresenta uma discussão acerca das fronteiras entre arte colonial e arte acadêmica no Brasil, a partir do estudo de caso do pintor Manoel Dias. Já o texto “Cartografia, Arte e Paisagem” discute as relações entre pintura de paisagem e a simbologia dos mapas na constituição dos limites territoriais do Chile no século XIX. Em seguida, temos um estudo sobre os artistas franceses no Brasil do século XIX e as fronteiras encontradas para a circulação dos modelos artísticos e para a recepção da tradição clássica. Os capítulos onze e doze contribuem com dois aspectos diversos sobre a arte no contexto de São Paulo do século XIX e começos do XX: a pintura histórica de Benedito Calixto – por uma parte; e a arte beuronense no Mosteiro de São Paulo – por outra. No texto seguinte, temos uma reflexão sobre as possibilidades e limites do uso do termo “impressionismo” como forma de tratar aspectos da pintura no Brasil de finais do oitocentos e inícios do novecentos. O capítulo décimo quarto traz um aspecto da biografia intelectual de Pietro Maria Bardi como colecionador de livros, para além de sua atuação como criador e curador do Museu de Arte de São Paulo. Temos ainda um capítulo sobre a musealização de bens culturais associados aos processos de industrialização, um convite para pensar sobre as fronteiras entre arte e técnica. Contamos ainda com um panorama crítico sobre as exposições de arte brasileira ocorridas na Espanha, nas últimas décadas, enquanto processo de internacionalização. Esta publicação é concluída com a análise de três filmes brasileiros contemporâneos, a partir da ideia de rompimento de fronteiras simbólicas e sociais no Brasil, como forma de compreender as razões para os recentes discursos de ódio e autoritarismo. |
id |
UFSP_dc3eb8760816c0f4f50f08793dc613c8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br/:11600/60846 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
História da Arte: FronteirasHistória da ArteHistoriografia da ArteFronteirasEste livro está divido em dezessete capítulos ordenados cronologicamente, de modo aproximativo, segundo o tema. Iniciamos com uma leitura sobre o significado do termo “pornografia”, quando aplicado ao estudo da arte antiga. Em seguida, podemos verificar uma reflexão sobre o papel da devoção à Virgen del Popolo y los Dolores no México como expansão das missões jesuíticas. O terceiro e quarto textos apresentam duas diferentes abordagens sobre a arte no Vice-Reino de Nova Granada, hoje Colômbia: de um lado, a perspectiva da legislação canônica como ordenamento artístico e, de outro, a partir de desenhos de cartografia e botânica, o papel artístico dos militares e milícias como sujeitos artísticos no século XVIII. O capítulo cinco propõe uma comparação entre o Grande Incêndio de Londres e o Terremoto de Lisboa como episódios de destruição e reconstrução. Os capítulos sexto e sétimo trazem duas reflexões diferentes sobre objetos artísticos resultantes de encontros e sobreposições culturais entre a arte católica e esculturas, de um lado, entre os povos mapuches no Chile; de outro, estatuetas de Santo Antônio realizadas na tradição do catolicismo congolês, feitas por aqueles que foram trazidos como escravos para o Brasil do século XIX. O capítulo oitavo apresenta uma discussão acerca das fronteiras entre arte colonial e arte acadêmica no Brasil, a partir do estudo de caso do pintor Manoel Dias. Já o texto “Cartografia, Arte e Paisagem” discute as relações entre pintura de paisagem e a simbologia dos mapas na constituição dos limites territoriais do Chile no século XIX. Em seguida, temos um estudo sobre os artistas franceses no Brasil do século XIX e as fronteiras encontradas para a circulação dos modelos artísticos e para a recepção da tradição clássica. Os capítulos onze e doze contribuem com dois aspectos diversos sobre a arte no contexto de São Paulo do século XIX e começos do XX: a pintura histórica de Benedito Calixto – por uma parte; e a arte beuronense no Mosteiro de São Paulo – por outra. No texto seguinte, temos uma reflexão sobre as possibilidades e limites do uso do termo “impressionismo” como forma de tratar aspectos da pintura no Brasil de finais do oitocentos e inícios do novecentos. O capítulo décimo quarto traz um aspecto da biografia intelectual de Pietro Maria Bardi como colecionador de livros, para além de sua atuação como criador e curador do Museu de Arte de São Paulo. Temos ainda um capítulo sobre a musealização de bens culturais associados aos processos de industrialização, um convite para pensar sobre as fronteiras entre arte e técnica. Contamos ainda com um panorama crítico sobre as exposições de arte brasileira ocorridas na Espanha, nas últimas décadas, enquanto processo de internacionalização. Esta publicação é concluída com a análise de três filmes brasileiros contemporâneos, a partir da ideia de rompimento de fronteiras simbólicas e sociais no Brasil, como forma de compreender as razões para os recentes discursos de ódio e autoritarismo.Estão reunidos, nesta publicação, os textos resultantes dos trabalhos apresentados durante as XII Jornadas de História da Arte, entre os dias 21 e 22 de agosto de 2019, com o tema “Fronteiras”. Parece oportuno pensar hoje sobre fronteiras na história da arte do ponto de vista de uma geografia da arte, dos territórios físicos, da representação e invenção da paisagem. Porém, cabe também refletir sobre o posicionamento da história da arte diante das fronteiras como divisões políticas, nacionais, de espaços transponíveis ou intransponíveis: diante dos muros reais ou imaginários que bloqueiam os povos ou das linhas tênues que os aproximam. Em outras palavras, resta perguntar como a história da arte vem apresentando os problemas da arte no que se refere aos territórios de fluxos de populações, cenários de migrações, corredores de pessoas, ideias e objetos.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Programa de Pós-Graduação em História da Arte, Unifesphttp://lattes.cnpq.br/6843594697945779BRANDÃO, AngelaGUZMÁN, FernandoSCHENKE, Josefina2021-04-09T17:30:08Z2021-04-09T17:30:08Z2019info:eu-repo/semantics/bookinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion154application/pdfBRANDÃO, Angela; GUZMÁN, Fernando; SCHENKE, Josefina. História da Arte: Fronteiras. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em História da Arte, Unifesp, 2019.978-85-66540-11-6https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60846porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-03T10:57:54Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/60846Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-03T10:57:54Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
História da Arte: Fronteiras |
title |
História da Arte: Fronteiras |
spellingShingle |
História da Arte: Fronteiras BRANDÃO, Angela História da Arte Historiografia da Arte Fronteiras |
title_short |
História da Arte: Fronteiras |
title_full |
História da Arte: Fronteiras |
title_fullStr |
História da Arte: Fronteiras |
title_full_unstemmed |
História da Arte: Fronteiras |
title_sort |
História da Arte: Fronteiras |
author |
BRANDÃO, Angela |
author_facet |
BRANDÃO, Angela GUZMÁN, Fernando SCHENKE, Josefina |
author_role |
author |
author2 |
GUZMÁN, Fernando SCHENKE, Josefina |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6843594697945779 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BRANDÃO, Angela GUZMÁN, Fernando SCHENKE, Josefina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
História da Arte Historiografia da Arte Fronteiras |
topic |
História da Arte Historiografia da Arte Fronteiras |
description |
Este livro está divido em dezessete capítulos ordenados cronologicamente, de modo aproximativo, segundo o tema. Iniciamos com uma leitura sobre o significado do termo “pornografia”, quando aplicado ao estudo da arte antiga. Em seguida, podemos verificar uma reflexão sobre o papel da devoção à Virgen del Popolo y los Dolores no México como expansão das missões jesuíticas. O terceiro e quarto textos apresentam duas diferentes abordagens sobre a arte no Vice-Reino de Nova Granada, hoje Colômbia: de um lado, a perspectiva da legislação canônica como ordenamento artístico e, de outro, a partir de desenhos de cartografia e botânica, o papel artístico dos militares e milícias como sujeitos artísticos no século XVIII. O capítulo cinco propõe uma comparação entre o Grande Incêndio de Londres e o Terremoto de Lisboa como episódios de destruição e reconstrução. Os capítulos sexto e sétimo trazem duas reflexões diferentes sobre objetos artísticos resultantes de encontros e sobreposições culturais entre a arte católica e esculturas, de um lado, entre os povos mapuches no Chile; de outro, estatuetas de Santo Antônio realizadas na tradição do catolicismo congolês, feitas por aqueles que foram trazidos como escravos para o Brasil do século XIX. O capítulo oitavo apresenta uma discussão acerca das fronteiras entre arte colonial e arte acadêmica no Brasil, a partir do estudo de caso do pintor Manoel Dias. Já o texto “Cartografia, Arte e Paisagem” discute as relações entre pintura de paisagem e a simbologia dos mapas na constituição dos limites territoriais do Chile no século XIX. Em seguida, temos um estudo sobre os artistas franceses no Brasil do século XIX e as fronteiras encontradas para a circulação dos modelos artísticos e para a recepção da tradição clássica. Os capítulos onze e doze contribuem com dois aspectos diversos sobre a arte no contexto de São Paulo do século XIX e começos do XX: a pintura histórica de Benedito Calixto – por uma parte; e a arte beuronense no Mosteiro de São Paulo – por outra. No texto seguinte, temos uma reflexão sobre as possibilidades e limites do uso do termo “impressionismo” como forma de tratar aspectos da pintura no Brasil de finais do oitocentos e inícios do novecentos. O capítulo décimo quarto traz um aspecto da biografia intelectual de Pietro Maria Bardi como colecionador de livros, para além de sua atuação como criador e curador do Museu de Arte de São Paulo. Temos ainda um capítulo sobre a musealização de bens culturais associados aos processos de industrialização, um convite para pensar sobre as fronteiras entre arte e técnica. Contamos ainda com um panorama crítico sobre as exposições de arte brasileira ocorridas na Espanha, nas últimas décadas, enquanto processo de internacionalização. Esta publicação é concluída com a análise de três filmes brasileiros contemporâneos, a partir da ideia de rompimento de fronteiras simbólicas e sociais no Brasil, como forma de compreender as razões para os recentes discursos de ódio e autoritarismo. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019 2021-04-09T17:30:08Z 2021-04-09T17:30:08Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/book |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
book |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
BRANDÃO, Angela; GUZMÁN, Fernando; SCHENKE, Josefina. História da Arte: Fronteiras. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em História da Arte, Unifesp, 2019. 978-85-66540-11-6 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60846 |
identifier_str_mv |
BRANDÃO, Angela; GUZMÁN, Fernando; SCHENKE, Josefina. História da Arte: Fronteiras. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em História da Arte, Unifesp, 2019. 978-85-66540-11-6 |
url |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/60846 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
154 application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
São Paulo |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em História da Arte, Unifesp |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em História da Arte, Unifesp |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
biblioteca.csp@unifesp.br |
_version_ |
1814268363907530752 |