Avaliação de uma estratégia de identificação de portadores de hepatite c em unidades ambulatoriais e de pronto-atendimento
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6372542 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52996 |
Resumo: | Introdução: A hepatite C é doença viral que acomete o fígado, representando sério problema de saúde pública. Ao longo dos anos tem sido observada redução na prevalência da infecção em todo o mundo, em função dos óbitos causados por complicações da doença, em pessoas que se infectaram no passado. O maior desfio atualmente é a identificação de indivíduos infectados e ainda não avaliados para tratamento. Como a maior taxa de prevalência é observada em pessoas de idade mais avançada, a busca deve ser feita prioritariamente nesta população. Além da faixa etária, o local da realização do exame também pode ser útil como estratégia de identificação. Objetivo: Identificar a prevalência de infecção pelo vírus C (HCV) em pacientes com mais de 45 anos na unidade de prontoatendimento e ambulatórios de especialidades de um hospital terciário e avaliar as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes. Método: Estudo observacionalepidemiológico, transversal, descritivo e analítico do tipo seccional, realizado em pessoas de ambos os gêneros, com idade ≥45 anos atendidas na unidade de emergência e nos ambulatórios de especialidades do Hospital São Paulo, São Paulo, Brasil. Após o cumprimento dos critérios de elegibilidade e consentimento formal, os pacientes responderam a entrevista estruturada (questões sóciodemográficas e clínicas) e foram submetidos ao teste rápido para antiHCV (SD BIOLINE®, Alere, China). Resultados: Foram avaliadas 606 pessoas de ambos os gêneros (62% do gênero feminino e 37% masculino). A média de idade foi de 62±10 anos. Em relação à realização prévia de teste diagnóstico para HCV, 65% informaram nunca terem realizado e 18% o fizeram em algum momento da vida. Foram identificados 4 testes positivos com confirmação sorológica (antiHCV e HCVRNA). Assim, a prevalência identificada foi de 0,66%. Todos os pacientes apresentavam fatores de risco: uso de droga injetável, relação sexual com parceira antiHCV positivo e hemotransfusão. Conclusão: Ainda que o estudo tenha sido desenvolvido em um serviço hospitalar de alta complexidade e em população de faixa etária específica, foi observada baixa prevalência de hepatite C. Esse resultado entra em consonância com outras pesquisas, as quais têm revelado menor prevalência da hepatite C no Brasil, em relação àquela anteriormente verificada, dado que deve ser levado em consideração para adequação de políticas públicas de combate à doença. |
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Além da faixa etária, o local da realização do exame também pode ser útil como estratégia de identificação. Objetivo: Identificar a prevalência de infecção pelo vírus C (HCV) em pacientes com mais de 45 anos na unidade de prontoatendimento e ambulatórios de especialidades de um hospital terciário e avaliar as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes. Método: Estudo observacionalepidemiológico, transversal, descritivo e analítico do tipo seccional, realizado em pessoas de ambos os gêneros, com idade ≥45 anos atendidas na unidade de emergência e nos ambulatórios de especialidades do Hospital São Paulo, São Paulo, Brasil. Após o cumprimento dos critérios de elegibilidade e consentimento formal, os pacientes responderam a entrevista estruturada (questões sóciodemográficas e clínicas) e foram submetidos ao teste rápido para antiHCV (SD BIOLINE®, Alere, China). Resultados: Foram avaliadas 606 pessoas de ambos os gêneros (62% do gênero feminino e 37% masculino). A média de idade foi de 62±10 anos. Em relação à realização prévia de teste diagnóstico para HCV, 65% informaram nunca terem realizado e 18% o fizeram em algum momento da vida. Foram identificados 4 testes positivos com confirmação sorológica (antiHCV e HCVRNA). Assim, a prevalência identificada foi de 0,66%. Todos os pacientes apresentavam fatores de risco: uso de droga injetável, relação sexual com parceira antiHCV positivo e hemotransfusão. Conclusão: Ainda que o estudo tenha sido desenvolvido em um serviço hospitalar de alta complexidade e em população de faixa etária específica, foi observada baixa prevalência de hepatite C. Esse resultado entra em consonância com outras pesquisas, as quais têm revelado menor prevalência da hepatite C no Brasil, em relação àquela anteriormente verificada, dado que deve ser levado em consideração para adequação de políticas públicas de combate à doença.Introduction: Hepatitis C is a viral infection that affects the liver, representing a serious public health problem. Over the years, a reduction in the prevalence of infection has been observed worldwide, due to the deaths caused by complications of the disease, in people who have become infected in the past. The greatest challenge today is the identification of infected individuals who are not yet evaluated for treatment. As the highest prevalence rate is observed in people of more advanced age, the search should be done primarily in this population. In addition to the age group as a criterion, the place of the search may also be useful as an identification strategy. Objective: To identify the prevalence of HCV infection in patients over 45 years old in the emergency room and outpatient clinics of a tertiary hospital and to evaluate the sociodemographic, clinical and laboratory characteristics of the patients evaluated. Method: This was a crosssectional, descriptive and analytical study of individuals of both genders, aged ≥45 years. The research was developed at the emergency unit and outpatient clinics at Hospital São Paulo, SP, Brazil. After compliance with the eligibility criteria and formal consent, the patients responded to a structured interview (sociodemographic and clinical questions) and were submitted to the rapid test for antiHCV (SD BIOLINE®, Alere, China). Results: 606 people of both genders (62% female and 37% male) participated in the study. The mean age was 62 years. Regarding the previous diagnostic test for HCV, 65% reported never having performed it and 18% did so at some point in their life. Four positive tests with serological confirmation (antiHCV and HCVRNA) were identified. Thus, the observed prevalence was 0.66%. All patients had identifiable risk factors: injecting drug use, sexual intercourse with antiHCV positive partner, and blood transfusion. Conclusion: Although the study has been developed in a hospital service of high complexity and in a specific age group, a low prevalence of hepatitis C was observed in the studied population. This result is in line with other studies, which have revealed a lower prevalence of hepatitis C in Brazil, in relation to that previously verified. These results must be taken into account for the adequacy of public policies to combat the disease.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2018)72 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hepatite CPrevalênciaGrupos etáriosBrasilAssistência ambulatorialPronto-socorroHepatitis CPrevalenceAge groupsBrazilOutpatient clinicsEmergency roomAvaliação de uma estratégia de identificação de portadores de hepatite c em unidades ambulatoriais e de pronto-atendimentoEvaluation of a strategy for identification of hepatitis C carriers in emergency units and outpatient clinicsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaGastroenterologiaCiências da SaúdeHepatologia ClínicaORIGINALRodrigo Galvão Bueno Gardona - A.pdfRodrigo Galvão Bueno Gardona - A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf888257${dspace.ui.url}/bitstream/11600/52996/1/Rodrigo%20Galv%c3%a3o%20Bueno%20Gardona%20-%20A.pdfba175106366b64ee3fa1c2c7d73a21b8MD51open access11600/529962023-11-28 15:46:35.197open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/52996Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-11-28T18:46:35Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Introdução: A hepatite C é doença viral que acomete o fígado, representando sério problema de saúde pública. Ao longo dos anos tem sido observada redução na prevalência da infecção em todo o mundo, em função dos óbitos causados por complicações da doença, em pessoas que se infectaram no passado. O maior desfio atualmente é a identificação de indivíduos infectados e ainda não avaliados para tratamento. Como a maior taxa de prevalência é observada em pessoas de idade mais avançada, a busca deve ser feita prioritariamente nesta população. Além da faixa etária, o local da realização do exame também pode ser útil como estratégia de identificação. Objetivo: Identificar a prevalência de infecção pelo vírus C (HCV) em pacientes com mais de 45 anos na unidade de prontoatendimento e ambulatórios de especialidades de um hospital terciário e avaliar as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais dos pacientes. Método: Estudo observacionalepidemiológico, transversal, descritivo e analítico do tipo seccional, realizado em pessoas de ambos os gêneros, com idade ≥45 anos atendidas na unidade de emergência e nos ambulatórios de especialidades do Hospital São Paulo, São Paulo, Brasil. Após o cumprimento dos critérios de elegibilidade e consentimento formal, os pacientes responderam a entrevista estruturada (questões sóciodemográficas e clínicas) e foram submetidos ao teste rápido para antiHCV (SD BIOLINE®, Alere, China). Resultados: Foram avaliadas 606 pessoas de ambos os gêneros (62% do gênero feminino e 37% masculino). A média de idade foi de 62±10 anos. Em relação à realização prévia de teste diagnóstico para HCV, 65% informaram nunca terem realizado e 18% o fizeram em algum momento da vida. Foram identificados 4 testes positivos com confirmação sorológica (antiHCV e HCVRNA). Assim, a prevalência identificada foi de 0,66%. Todos os pacientes apresentavam fatores de risco: uso de droga injetável, relação sexual com parceira antiHCV positivo e hemotransfusão. Conclusão: Ainda que o estudo tenha sido desenvolvido em um serviço hospitalar de alta complexidade e em população de faixa etária específica, foi observada baixa prevalência de hepatite C. Esse resultado entra em consonância com outras pesquisas, as quais têm revelado menor prevalência da hepatite C no Brasil, em relação àquela anteriormente verificada, dado que deve ser levado em consideração para adequação de políticas públicas de combate à doença. |
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