Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/51531 |
Resumo: | A Violência de Estado se manifesta nos territórios na medida em que privilegia determinados grupos no processo de gestão e organização da cidade: se utiliza da força militarizada para a resolução de incômodos e conflitos, ou fortalece os mecanismos de dominação e exclusão de parcela da população dos seus instrumentos institucionais burocráticos participativos. É importante considerar que estas ações se firmam com maior densidade em terrenos históricos em que o que pauta hegemonicamente a sociedade que queremos é uma política abertamente neoliberal, que transforma o acesso a direitos básicos em um bem de consumo e o seu não acesso em um exercício necropolítico. Não conseguindo escapar dessa premissa, o Brasil vem se adequando às mais diversas políticas de consumo e morte as populações afetadas pela desigualdade proposital adentram cada vez mais em contextos vulneráveis... a Região Central Histórica de Santos é só mais um território da Região Metropolitana da Baixada Santista que materializa em seu cotidiano os efeitos perversos dessas políticas. Nesse contexto, esta pesquisa é um esboço da experiência que foi acompanhar e se relacionar com as formas de existir tramadas pelos sujeitos que ocupam, habitam e transitam pela região. As narrativas de existências expressas nesta dissertação apontam para a frágil fronteira que há entre sobrevivência e resistência no contemporâneo, assim como a sua transgressão em cada ato (extra)ordinário. A principal motivação para a realização deste trabalho é a defesa da vida e da memória da população que habita esta região: a partir do reconhecimento de suas histórias, trajetórias cotidianas e saberes produzidos nas próprias relações, assim como a possibilidade de fortalecimento da troca de conhecimento com a universidade. A partir de uma abordagem qualitativa, elegemos como inspiração metodológica a estratégia da cartografia combinada com elementos da etnografia, em que a produção dos dados foi realizada através do caminhar, do observar e dos diálogos com o Outro que surgiram neste processo. |
id |
UFSP_e8aed491d9a2978191c2ba6209a05087 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/51531 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Macedo, Nathália Franco [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/2835930042191102http://lattes.cnpq.br/2899447703219719Assumpção, Raiane Patrícia Severino [UNIFESP]2019-10-11T14:25:18Z2019-10-11T14:25:18Z2019-07-16MACEDO, Nathália Franco. Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social e Políticas Sociais) - Instituto Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2019.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/51531A Violência de Estado se manifesta nos territórios na medida em que privilegia determinados grupos no processo de gestão e organização da cidade: se utiliza da força militarizada para a resolução de incômodos e conflitos, ou fortalece os mecanismos de dominação e exclusão de parcela da população dos seus instrumentos institucionais burocráticos participativos. É importante considerar que estas ações se firmam com maior densidade em terrenos históricos em que o que pauta hegemonicamente a sociedade que queremos é uma política abertamente neoliberal, que transforma o acesso a direitos básicos em um bem de consumo e o seu não acesso em um exercício necropolítico. Não conseguindo escapar dessa premissa, o Brasil vem se adequando às mais diversas políticas de consumo e morte as populações afetadas pela desigualdade proposital adentram cada vez mais em contextos vulneráveis... a Região Central Histórica de Santos é só mais um território da Região Metropolitana da Baixada Santista que materializa em seu cotidiano os efeitos perversos dessas políticas. Nesse contexto, esta pesquisa é um esboço da experiência que foi acompanhar e se relacionar com as formas de existir tramadas pelos sujeitos que ocupam, habitam e transitam pela região. As narrativas de existências expressas nesta dissertação apontam para a frágil fronteira que há entre sobrevivência e resistência no contemporâneo, assim como a sua transgressão em cada ato (extra)ordinário. A principal motivação para a realização deste trabalho é a defesa da vida e da memória da população que habita esta região: a partir do reconhecimento de suas histórias, trajetórias cotidianas e saberes produzidos nas próprias relações, assim como a possibilidade de fortalecimento da troca de conhecimento com a universidade. A partir de uma abordagem qualitativa, elegemos como inspiração metodológica a estratégia da cartografia combinada com elementos da etnografia, em que a produção dos dados foi realizada através do caminhar, do observar e dos diálogos com o Outro que surgiram neste processo.State Violence manifests itself in the territories insofarprivileges certain groups in the process of management and organization of the city: uses militarized force to solve troubles and conflicts, or strengthens the mechanisms of domination and exclusion of a portion of the population of the their participatory bureaucratic institutional instruments. It is important to consider that these actions are firmly established in historical lands in which what is hegemonically governed by the society we want is an openly neoliberal policy that transforms access to basic rights in a consumer good and its non-access in an exercise necropolitics. Not being able to escape this premise, Brazil has been adapting to the most diverse consumption and death policies, the populations affected by purposive inequality are increasingly entering vulnerable contexts ... Santos Historical Central Region is just another territory of the Metropolitan Region of Baixada Santista that materializes in its daily life the perverse effects of these policies. In this context, this research is an outline of the experience that was to accompany and relate to theforms of existence devised by the subjects that occupy, inhabit and transit through the region. The narratives of existences expressed in this dissertation point to the fragile frontier that exists between survival and resistance in the contemporary, as well as its transgression in each (extra) ordinary act. The main motivation for this work is the defense of life and memory of the population that inhabits this region: from the recognition of their histories, daily trajectories and knowledge produced in their own relations, as well as the possibility of strengthening the exchange of knowledge with the university. From a qualitative approach, we chose as a methodological inspiration the strategyof cartography combined with elements of ethnography, in which the production of the data was performed through walking, observing and dialogues with the Other that emerged in this processCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)119 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ciências sociais aplicadasServiço socialViolência de EstadoEstratégias de sobrevivênciaTransformações sócioterritoriaisRegião central de SantosResistênciaState ViolenceResistanceSurvival StrategiesSocio-territorial TransformationsCentral Region of SantosTrajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)Serviço Social e Políticas SociaisTrabalho, Movimentos Sociais e Políticas SociaisPolíticas Públicas e Saúde ColetivaPró-reitoria de Pós-graduação e PesquisaORIGINALDissertacaonathaliaversaofinaljul2019 (1).pdfDissertacaonathaliaversaofinaljul2019 (1).pdfapplication/pdf1784491${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/1/Dissertacaonathaliaversaofinaljul2019%20%281%29.pdfecc8fb6b044ecd41a264646b0fe2938cMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85520${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/2/license.txt60937dac17754f2d86ca4dfc18e4290bMD52open accessTEXTDissertacaonathaliaversaofinaljul2019 (1).pdf.txtDissertacaonathaliaversaofinaljul2019 (1).pdf.txtExtracted texttext/plain285505${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/12/Dissertacaonathaliaversaofinaljul2019%20%281%29.pdf.txte577f981f098ae14c9aede311ffe30d2MD512open accessTHUMBNAILDissertacaonathaliaversaofinaljul2019 (1).pdf.jpgDissertacaonathaliaversaofinaljul2019 (1).pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3773${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/14/Dissertacaonathaliaversaofinaljul2019%20%281%29.pdf.jpg8f5b33f12109aaf454d5d1316769d429MD514open access11600/515312022-08-01 17:53:51.182open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/51531VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AgKHZlcnPDo28gMS4wKQoKMS4gRXUsIE5hdGjDoWxpYSBGcmFuY28gTWFjZWRvIChuZnJhbWFjZWRvQGdtYWlsLmNvbSksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnFRSQUpFVMOTUklBUyBFIEVTVFJBVMOJR0lBUyBERSBTT0JSRVZJVsOKTkNJQSBET1MgTU9SQURPUkVTIERBIFJFR0nDg08gQ0VOVFJBTCBERSBTQU5UT1MvU1A6IEZPUk1BUyBERSBFWElTVElSIEUgUkVTSVNUSVIgw4AgVklPTMOKTkNJQSBERSBFU1RBRE/igJ0gZS9vdSB1c3XDoXJpby1kZXBvc2l0YW50ZSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBhc3NlZ3VybyBubyBwcmVzZW50ZSBhdG8gcXVlIHNvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgdG90YWxpZGFkZSBkYSBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCwgYmVtIGNvbW8gZGUgc2V1cyBjb21wb25lbnRlcyBtZW5vcmVzLCBlbSBzZSB0cmF0YW5kbyBkZSBvYnJhIGNvbGV0aXZhLCBjb25mb3JtZSBvIHByZWNlaXR1YWRvIHBlbGEgTGVpIDkuNjEwLzk4IGUvb3UgTGVpIDkuNjA5Lzk4LiBOw6NvIHNlbmRvIGVzdGUgbyBjYXNvLCBhc3NlZ3VybyB0ZXIgb2J0aWRvIGRpcmV0YW1lbnRlIGRvcyBkZXZpZG9zIHRpdHVsYXJlcyBhdXRvcml6YcOnw6NvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgcGFyYSBhIGRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBPYnJhLCBhYnJhbmdlbmRvIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGUgY29uZXhvcyBhZmV0YWRvcyBwZWxhIGFzc2luYXR1cmEgZG9zIHByZXNlbnRlcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50bywgZGUgbW9kbyBhIGVmZXRpdmFtZW50ZSBpc2VudGFyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZSBzZXVzIGZ1bmNpb27DoXJpb3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBwZWxvIHVzbyBuw6NvLWF1dG9yaXphZG8gZG8gbWF0ZXJpYWwgZGVwb3NpdGFkbywgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgc2VqYSBlbSB2aW5jdWxhw6fDo28gYSBxdWFpc3F1ZXIgc2VydmnDp29zIGRlIGJ1c2NhIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gZGUgY29udGXDumRvIHF1ZSBmYcOnYW0gdXNvIGRhcyBpbnRlcmZhY2VzIGUgZXNwYcOnbyBkZSBhcm1hemVuYW1lbnRvIHByb3ZpZGVuY2lhZG9zIHBlbGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgcG9yIG1laW8gZGUgc2V1cyBzaXN0ZW1hcyBpbmZvcm1hdGl6YWRvcy4KCjIuIEEgY29uY29yZMOibmNpYSBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSB0ZW0gY29tbyBjb25zZXF1w6puY2lhIGEgdHJhbnNmZXLDqm5jaWEsIGEgdMOtdHVsbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBlIG7Do28tb25lcm9zbywgaXNlbnRhIGRvIHBhZ2FtZW50byBkZSByb3lhbHRpZXMgb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgY29udHJhcHJlc3Rhw6fDo28sIHBlY3VuacOhcmlhIG91IG7Do28sIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhcm1hemVuYXIgZGlnaXRhbG1lbnRlLCBkZSByZXByb2R1emlyIGUgZGUgZGlzdHJpYnVpciBuYWNpb25hbCBlIGludGVybmFjaW9uYWxtZW50ZSBhIE9icmEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvIHNldSByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QsIHBvciBtZWlvcyBlbGV0csO0bmljb3MgYW8gcMO6YmxpY28gZW0gZ2VyYWwsIGVtIHJlZ2ltZSBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgoKMy4gQSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSB0YW1iw6ltIGFicmFuZ2UsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIGNhYsOtdmVsIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBPYnJhIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLCBpbmNsdWluZG8tc2Ugb3MgdXNvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHJlcHJlc2VudGHDp8OjbyBww7pibGljYSBlL291IGV4ZWN1w6fDo28gcMO6YmxpY2EsIGJlbSBjb21vIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBxdWUgZXhpc3RhIG91IHZlbmhhIGEgZXhpc3Rpciwgbm9zIHRlcm1vcyBkbyBhcnRpZ28gNjggZSBzZWd1aW50ZXMgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LCBuYSBleHRlbnPDo28gcXVlIGZvciBhcGxpY8OhdmVsIGFvcyBzZXJ2acOnb3MgcHJlc3RhZG9zIGFvIHDDumJsaWNvIHBlbGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkuCgo0LiBFc3RhIGxpY2Vuw6dhIGFicmFuZ2UsIGFpbmRhLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgZGUgYXJ0aXN0YXMgaW50w6lycHJldGVzIG91IGV4ZWN1dGFudGVzLCBwcm9kdXRvcmVzIGZvbm9ncsOhZmljb3Mgb3UgZW1wcmVzYXMgZGUgcmFkaW9kaWZ1c8OjbyBxdWUgZXZlbnR1YWxtZW50ZSBzZWphbSBhcGxpY8OhdmVpcyBlbSByZWxhw6fDo28gw6Agb2JyYSBkZXBvc2l0YWRhLCBlbSBjb25mb3JtaWRhZGUgY29tIG8gcmVnaW1lIGZpeGFkbyBubyBUw610dWxvIFYgZGEgTGVpIDkuNjEwLzk4LgoKNS4gU2UgYSBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZm9pIG91IMOpIG9iamV0byBkZSBmaW5hbmNpYW1lbnRvIHBvciBpbnN0aXR1acOnw7VlcyBkZSBmb21lbnRvIMOgIHBlc3F1aXNhIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHNlbWVsaGFudGUsIHZvY8OqIG91IG8gdGl0dWxhciBhc3NlZ3VyYSBxdWUgY3VtcHJpdSB0b2RhcyBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgcXVlIGxoZSBmb3JhbSBpbXBvc3RhcyBwZWxhIGluc3RpdHVpw6fDo28gZmluYW5jaWFkb3JhIGVtIHJhesOjbyBkbyBmaW5hbmNpYW1lbnRvLCBlIHF1ZSBuw6NvIGVzdMOhIGNvbnRyYXJpYW5kbyBxdWFscXVlciBkaXNwb3Npw6fDo28gY29udHJhdHVhbCByZWZlcmVudGUgw6AgcHVibGljYcOnw6NvIGRvIGNvbnRlw7pkbyBvcmEgc3VibWV0aWRvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AuCgo2LiBDYXNvIGEgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSBlbmNvbnRyZS1zZSBsaWNlbmNpYWRhIHNvYiB1bWEgbGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAocXVhbHF1ZXIgdmVyc8OjbyksIHNvYiBhIGxpY2Vuw6dhIEdOVSBGcmVlIERvY3VtZW50YXRpb24gTGljZW5zZSAocXVhbHF1ZXIgdmVyc8OjbyksIG91IG91dHJhIGxpY2Vuw6dhIHF1YWxpZmljYWRhIGNvbW8gbGl2cmUgc2VndW5kbyBvcyBjcml0w6lyaW9zIGRhIERlZmluaXRpb24gb2YgRnJlZSBDdWx0dXJhbCBXb3JrcyAoZGlzcG9uw612ZWwgZW06IGh0dHA6Ly9mcmVlZG9tZGVmaW5lZC5vcmcvRGVmaW5pdGlvbikgb3UgRnJlZSBTb2Z0d2FyZSBEZWZpbml0aW9uIChkaXNwb27DrXZlbCBlbTogaHR0cDovL3d3dy5nbnUub3JnL3BoaWxvc29waHkvZnJlZS1zdy5odG1sKSwgbyBhcnF1aXZvIHJlZmVyZW50ZSDDoCBPYnJhIGRldmUgaW5kaWNhciBhIGxpY2Vuw6dhIGFwbGljw6F2ZWwgZW0gY29udGXDumRvIGxlZ8OtdmVsIHBvciBzZXJlcyBodW1hbm9zIGUsIHNlIHBvc3PDrXZlbCwgdGFtYsOpbSBlbSBtZXRhZGFkb3MgbGVnw612ZWlzIHBvciBtw6FxdWluYS4gQSBpbmRpY2HDp8OjbyBkYSBsaWNlbsOnYSBhcGxpY8OhdmVsIGRldmUgc2VyIGFjb21wYW5oYWRhIGRlIHVtIGxpbmsgcGFyYSBvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBvdSBzdWEgY8OzcGlhIGludGVncmFsLgoKNy4gQXRlc3RhIHF1ZSBhIE9icmEgc3VibWV0aWRhIG7Do28gY29udMOpbSBxdWFscXVlciBpbmZvcm1hw6fDo28gY29uZmlkZW5jaWFsIHN1YSBvdSBkZSB0ZXJjZWlyb3MuCgo4LiBDb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIG8gZGlyZWl0byBuw6NvIGV4Y2x1c2l2byBkZSByZWFsaXphciBxdWFpc3F1ZXIgYWx0ZXJhw6fDtWVzIG5hIG3DrWRpYSBvdSBubyBmb3JtYXRvIGRvIGFycXVpdm8gcGFyYSBwcm9ww7NzaXRvcyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIGRpZ2l0YWwsIGRlIGFjZXNzaWJpbGlkYWRlIGUgZGUgbWVsaG9yIGlkZW50aWZpY2HDp8OjbyBkbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8uCgpBbyBjb25jbHVpciBhcyBldGFwYXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBhdGVzdG8gcXVlIGxpIGUgY29uY29yZGVpIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgc2VtIGZhemVyIHF1YWxxdWVyIHJlc2VydmEgZSBub3ZhbWVudGUgY29uZmlybWFuZG8gcXVlIGN1bXBybyBvcyByZXF1aXNpdG9zIGluZGljYWRvcyBubyBpdGVucyBtZW5jaW9uYWRvcyBhbnRlcmlvcm1lbnRlLgoKSGF2ZW5kbyBxdWFscXVlciBkaXNjb3Jkw6JuY2lhIGVtIHJlbGHDp8OjbyBhb3MgcHJlc2VudGVzIHRlcm1vcyBvdSBuw6NvIHNlIHZlcmlmaWNhbmRvIG8gZXhpZ2lkbyBub3MgaXRlbnMgYW50ZXJpb3Jlcywgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgY29uY29yZMOibmNpYSBlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2VxdcOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpQYXJhIGEgc29sdcOnw6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIGTDunZpZGEgcXVhbnRvIGFvcyB0ZXJtb3MgZGUgbGljZW5jaWFtZW50byBlIHF1YW50byBhbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvLCBlbnZpZSB1bWEgbWVuc2FnZW0gcGFyYSBvIGVuZGVyZcOnbyBkZSBlLW1haWw6IHJlcG9zaXRvcmlvLnVuaWZlc3BAZ21haWwuY29tLgoKU8OjbyBQYXVsbywgVGh1IE9jdCAxMCAxMDo1MTo1NCBCUlQgMjAxOS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-08-01T20:53:51Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
title |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
spellingShingle |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. Macedo, Nathália Franco [UNIFESP] Ciências sociais aplicadas Serviço social Violência de Estado Estratégias de sobrevivência Transformações sócioterritoriais Região central de Santos Resistência State Violence Resistance Survival Strategies Socio-territorial Transformations Central Region of Santos |
title_short |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
title_full |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
title_fullStr |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
title_full_unstemmed |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
title_sort |
Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. |
author |
Macedo, Nathália Franco [UNIFESP] |
author_facet |
Macedo, Nathália Franco [UNIFESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2835930042191102 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2899447703219719 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Macedo, Nathália Franco [UNIFESP] |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Assumpção, Raiane Patrícia Severino [UNIFESP] |
contributor_str_mv |
Assumpção, Raiane Patrícia Severino [UNIFESP] |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Ciências sociais aplicadas Serviço social |
topic |
Ciências sociais aplicadas Serviço social Violência de Estado Estratégias de sobrevivência Transformações sócioterritoriais Região central de Santos Resistência State Violence Resistance Survival Strategies Socio-territorial Transformations Central Region of Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Violência de Estado Estratégias de sobrevivência Transformações sócioterritoriais Região central de Santos Resistência |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
State Violence Resistance Survival Strategies Socio-territorial Transformations Central Region of Santos |
description |
A Violência de Estado se manifesta nos territórios na medida em que privilegia determinados grupos no processo de gestão e organização da cidade: se utiliza da força militarizada para a resolução de incômodos e conflitos, ou fortalece os mecanismos de dominação e exclusão de parcela da população dos seus instrumentos institucionais burocráticos participativos. É importante considerar que estas ações se firmam com maior densidade em terrenos históricos em que o que pauta hegemonicamente a sociedade que queremos é uma política abertamente neoliberal, que transforma o acesso a direitos básicos em um bem de consumo e o seu não acesso em um exercício necropolítico. Não conseguindo escapar dessa premissa, o Brasil vem se adequando às mais diversas políticas de consumo e morte as populações afetadas pela desigualdade proposital adentram cada vez mais em contextos vulneráveis... a Região Central Histórica de Santos é só mais um território da Região Metropolitana da Baixada Santista que materializa em seu cotidiano os efeitos perversos dessas políticas. Nesse contexto, esta pesquisa é um esboço da experiência que foi acompanhar e se relacionar com as formas de existir tramadas pelos sujeitos que ocupam, habitam e transitam pela região. As narrativas de existências expressas nesta dissertação apontam para a frágil fronteira que há entre sobrevivência e resistência no contemporâneo, assim como a sua transgressão em cada ato (extra)ordinário. A principal motivação para a realização deste trabalho é a defesa da vida e da memória da população que habita esta região: a partir do reconhecimento de suas histórias, trajetórias cotidianas e saberes produzidos nas próprias relações, assim como a possibilidade de fortalecimento da troca de conhecimento com a universidade. A partir de uma abordagem qualitativa, elegemos como inspiração metodológica a estratégia da cartografia combinada com elementos da etnografia, em que a produção dos dados foi realizada através do caminhar, do observar e dos diálogos com o Outro que surgiram neste processo. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-10-11T14:25:18Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-11T14:25:18Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-07-16 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MACEDO, Nathália Franco. Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social e Políticas Sociais) - Instituto Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2019. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/51531 |
identifier_str_mv |
MACEDO, Nathália Franco. Trajetórias e estratégias de sobrevivência dos moradores da região central de Santos/SP : formas de existir e resistir à violência de estado. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social e Políticas Sociais) - Instituto Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2019. |
url |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/51531 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
119 f. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/1/Dissertacaonathaliaversaofinaljul2019%20%281%29.pdf ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/2/license.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/12/Dissertacaonathaliaversaofinaljul2019%20%281%29.pdf.txt ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/51531/14/Dissertacaonathaliaversaofinaljul2019%20%281%29.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ecc8fb6b044ecd41a264646b0fe2938c 60937dac17754f2d86ca4dfc18e4290b e577f981f098ae14c9aede311ffe30d2 8f5b33f12109aaf454d5d1316769d429 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764144287416320 |