Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5193730 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50719 |
Resumo: | A nefrolitíase é considerada uma doença multifatorial, cuja prevalência vem aumentando em todo o mundo. Vários estudos têm demonstrado uma associação entre nefrolitíase e doenças sistêmicas, inclusive doença cardiovascular (DCV), síndrome metabólica (SM) e aterosclerose. As principais teorias da patogênese da matriz inicial do cálculo descrevem-na como um processo de biomineralização patológico e inflamatório, com transformação fenotípica do epitélio tubular renal e envolvimento de espécies reativas de oxigênio (ROS). Assim, a formação do cálculo renal compartilha mecanismos fisiopatológicos similares àqueles envolvido em outras doenças sistêmicas de alta mortalidade e que têm sua origem na aterosclerose. Estudos demonstraram a presença de ROS e de seus produtos na aterosclerose, como a lipoproteína de baixa densidade oxidada (LDLox), considerada um marcador da doença. Níveis elevados de LDLox apresentam associação significativa com DCV e com SM. No entanto, a função do anticorpo anti-LDLox (Ac Anti-LDLox) na aterosclerose ainda não foi esclarecido. Apesar da nefrolitíase e da aterosclerose apresentarem mecanismos fisiopatológicos relacionados ao estresse oxidativo, não há estudos sobre a importância da LDLox em pacientes com nefrolitíase. O objetivo desse estudo foi avaliar os níveis séricos de LDLox, anticorpos anti-LDLox e de biomarcadores de aterosclerose nos pacientes com nefrolitíase, e suas associações com o grau de gravidade da doença. Estudo transversal, translacional, exploratório realizado de Outubro de 2015 a Fevereiro de 2017, envolvendo 94 pacientes com cálculo renal, entre 30 a 70 anos, assintomáticos do ponto de vista cardiovascular, acompanhados no ambulatório de nefrolitíase do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e 21 indivíduos saudáveis. Foram excluídos pacientes com anormalidades anatômicas renais, doença renal crônica, doença cardiovascular, grávidas e pacientes em uso de estatinas. Foram realizadas dosagens de biomarcadores séricos de aterosclerose e bioquímicos de urina de 24 horas, utilizando técnicas padrões do laboratório de análise clínicas. Paras as dosagens séricas de LDLox e Ac Anti-LDLox, utilizou-se os kits de OxLDL (Elabscience Biotechnology, China) e OLAB IgG (Biomedica, Viena, Austria) pela técnica enzyme linked lmmunosorbent assay (ELISA), seguindo as instruções do fabricante. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do IMIP sob CAAE 21614613.0.0000.5201. Os pacientes com nefrolitíase foram divididos em grupo 1 (≥ 3 cálculos) e grupo 2 (1-2 cálculos). Ambos evidenciaram níveis significativamente mais elevados de LDLox (grupo 1:p=0,02; grupo 2: p=0,003) e LDLox/HDL (grupo 1: p = 0,005; grupo 2: p=0,004) com relação aos controles. Porém, aqueles do grupo 1 evidenciaram níveis diminuídos de Ac Anti-LDLox quando comparado ao grupo controle (p=0,03). Os níveis de proteína C reativa (PCR) também foram mais elevados nos pacientes do grupo 1(p=0,02). Este trabalho mostra a presença de produtos do estresse oxidativo, considerados biomarcadores de aterosclerose, como o LDLox, presentes de forma mais elevada nos pacientes com nefrolitíase. Isso sugere o que a LDLox e todo processo associado à sua formação, sejam o elo entre aterosclerose, risco cardiovascular e nefrolitíase. |
id |
UFSP_ea09afa58b4188c478a97e1de83aa4f6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unifesp.br:11600/50719 |
network_acronym_str |
UFSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
repository_id_str |
3465 |
spelling |
Freitas, Augustus Cesar Pinto de [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/5318231956041552http://lattes.cnpq.br/8276708741672261Dulce Elena Casarini : http://lattes.cnpq.br/0534906942293338Maria do Carmo Menezes Bezerra Duarte : http://lattes.cnpq.br/4973562538598237Leuridan Cavalcante Torres : http://lattes.cnpq.br/2047142717269426Schor, Nestor [UNIFESP]Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]Torres, Leuridan Cavalcante [UNIFESP]Duarte, Maria do Carmo Menezes BezerraSão Paulo2019-06-19T14:58:19Z2019-06-19T14:58:19Z2017-11-30https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5193730https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50719A nefrolitíase é considerada uma doença multifatorial, cuja prevalência vem aumentando em todo o mundo. Vários estudos têm demonstrado uma associação entre nefrolitíase e doenças sistêmicas, inclusive doença cardiovascular (DCV), síndrome metabólica (SM) e aterosclerose. As principais teorias da patogênese da matriz inicial do cálculo descrevem-na como um processo de biomineralização patológico e inflamatório, com transformação fenotípica do epitélio tubular renal e envolvimento de espécies reativas de oxigênio (ROS). Assim, a formação do cálculo renal compartilha mecanismos fisiopatológicos similares àqueles envolvido em outras doenças sistêmicas de alta mortalidade e que têm sua origem na aterosclerose. Estudos demonstraram a presença de ROS e de seus produtos na aterosclerose, como a lipoproteína de baixa densidade oxidada (LDLox), considerada um marcador da doença. Níveis elevados de LDLox apresentam associação significativa com DCV e com SM. No entanto, a função do anticorpo anti-LDLox (Ac Anti-LDLox) na aterosclerose ainda não foi esclarecido. Apesar da nefrolitíase e da aterosclerose apresentarem mecanismos fisiopatológicos relacionados ao estresse oxidativo, não há estudos sobre a importância da LDLox em pacientes com nefrolitíase. O objetivo desse estudo foi avaliar os níveis séricos de LDLox, anticorpos anti-LDLox e de biomarcadores de aterosclerose nos pacientes com nefrolitíase, e suas associações com o grau de gravidade da doença. Estudo transversal, translacional, exploratório realizado de Outubro de 2015 a Fevereiro de 2017, envolvendo 94 pacientes com cálculo renal, entre 30 a 70 anos, assintomáticos do ponto de vista cardiovascular, acompanhados no ambulatório de nefrolitíase do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e 21 indivíduos saudáveis. Foram excluídos pacientes com anormalidades anatômicas renais, doença renal crônica, doença cardiovascular, grávidas e pacientes em uso de estatinas. Foram realizadas dosagens de biomarcadores séricos de aterosclerose e bioquímicos de urina de 24 horas, utilizando técnicas padrões do laboratório de análise clínicas. Paras as dosagens séricas de LDLox e Ac Anti-LDLox, utilizou-se os kits de OxLDL (Elabscience Biotechnology, China) e OLAB IgG (Biomedica, Viena, Austria) pela técnica enzyme linked lmmunosorbent assay (ELISA), seguindo as instruções do fabricante. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do IMIP sob CAAE 21614613.0.0000.5201. Os pacientes com nefrolitíase foram divididos em grupo 1 (≥ 3 cálculos) e grupo 2 (1-2 cálculos). Ambos evidenciaram níveis significativamente mais elevados de LDLox (grupo 1:p=0,02; grupo 2: p=0,003) e LDLox/HDL (grupo 1: p = 0,005; grupo 2: p=0,004) com relação aos controles. Porém, aqueles do grupo 1 evidenciaram níveis diminuídos de Ac Anti-LDLox quando comparado ao grupo controle (p=0,03). Os níveis de proteína C reativa (PCR) também foram mais elevados nos pacientes do grupo 1(p=0,02). Este trabalho mostra a presença de produtos do estresse oxidativo, considerados biomarcadores de aterosclerose, como o LDLox, presentes de forma mais elevada nos pacientes com nefrolitíase. Isso sugere o que a LDLox e todo processo associado à sua formação, sejam o elo entre aterosclerose, risco cardiovascular e nefrolitíase.Nephrolithiasis is considered a multifactorial disease, which prevalence has been increasing in the world. Many studies have been established a link between nephrolithiasis and systemic disease, including cardiovascular disease (CVD), metabolic syndrome (MS) and atherosclerosis. The main theories about the pathogenesis of early calculi’s matrix describe it like a biomineralization pathological and inflammatory process, with involvement of reactive oxygen species (ROS). Thereby, the calculi’s formation shares pathophysiological mechanisms suchlike that involved with another systemic disorders, which have high mortality and begins with atherosclerosis. Studies have shown the presence of ROS and your products in atherosclerosis, like oxidized low-density lipoprotein (LDLox), which is considered a marker of that disease. High levels of LDLox correlate significantly with CVD, including coronary and femoral artery disease. The antibody of LDLox (Ac Anti-LDLox) correlates less clearly with atherosclerosis. However, despite both, nephrolithiasis and atherosclerosis, exhibit pathophysiological mechanisms related to oxidative stress, we have not studies about LDLox in nephrolithiasis’ patients. This study aims to evaluate the serum levels of LDLox, antibory LDLox and others atherosclerosis markers in nephrolithiasis’ patients, according to the severity of the disease. It’s an translational cross-sectional study conducted between October 2015 and February 2017, involving 94 lithiasic patients, asymptomatic from the cardiovascular point of view, between 30-70 years old, watched in renal calculi clinic of Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) and 21 healthy controls. They were excluded when any anatomical abnormalities, chronic renal disease or cardiovascular disease were found or if they use statins. Pregnant women were also excluded. There were realized 24 hour urine measurements, serum measurements of atherosclerosis markers, like enzyme immunoassay to LDLox (Human Oxidized Low Density Lipoprotein (OxLDL) ELISA Kit; Elabscience Biotechnology Co., Wuhan, China) and Ac Anti-LDLox (OLAB IgG - Antioxidized LDL autoantibodies - ELISA Kit; Biomedica Medizinprodukte GmbH, Viena, Austria), following the manufacturer’s instructions. This study was approved by the Ethics Committee on Human Research of IMIP. Patients with nephrolithiasis were divided into group 1 (≥ 3 kidney stones) and group 2 (1-2 kidney stones). Both showed significantly higher LDLox levels (group 1: p= 0,02; group 2: 0,003) and higher LDLox/HDL (group 1: p=0,005; group 2: p=0,004) than controls. Patients in group 1 evidenced lower levels of Ac Anti-LDLox (p= 0,03) in relation to the control group. C-reactive protein were higher in patients with more severe disease (group 1; p=0,02). Our findings suggest that patients with renal stone disease have higher levels of LDLox, LDLox/HDL and PCR than healthy individuals. These findings indicate that this may be the link between nephrolithiasis, atherosclerosis and cardiovascular disease, more prevalent in patients with calculi.Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE)FACEPE: Processo APQ-351-4.01/11Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)93 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)NefrolitíaseAteroscleroseDoenças cardiovascularesEstresse oxidativoLipoproteínasNephrolithiasisAtherosclerosisCardiovascular diseaseOxidative stressLipoproteinsNefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicosNephrolithiasis and cardiovascular risk : evaluation of atherosclerosis in lithiasic patientsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Medicina TranslacionalMecanismos Moleculares e Celulares de DoençasInsuficiência Renal AgudaORIGINALAugustus Cesar Pinto de Freitas PDF A.pdfAugustus Cesar Pinto de Freitas PDF A.pdfTese de doutoradoapplication/pdf3007405${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50719/2/Augustus%20Cesar%20Pinto%20de%20Freitas%20PDF%20A.pdfff9d0f1dae2b4ae0aa3c4ac783226076MD52open access11600/507192023-10-10 15:22:53.015open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/50719Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-10-10T18:22:53Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Nephrolithiasis and cardiovascular risk : evaluation of atherosclerosis in lithiasic patients |
title |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
spellingShingle |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos Freitas, Augustus Cesar Pinto de [UNIFESP] Nefrolitíase Aterosclerose Doenças cardiovasculares Estresse oxidativo Lipoproteínas Nephrolithiasis Atherosclerosis Cardiovascular disease Oxidative stress Lipoproteins |
title_short |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
title_full |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
title_fullStr |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
title_full_unstemmed |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
title_sort |
Nefrolitíase e risco cardiovascular : avaliação da aterosclerose nos pacientes litiásicos |
author |
Freitas, Augustus Cesar Pinto de [UNIFESP] |
author_facet |
Freitas, Augustus Cesar Pinto de [UNIFESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.institution.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5318231956041552 |
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8276708741672261 |
dc.contributor.advisor-coLattes.none.fl_str_mv |
Dulce Elena Casarini : http://lattes.cnpq.br/0534906942293338 Maria do Carmo Menezes Bezerra Duarte : http://lattes.cnpq.br/4973562538598237 Leuridan Cavalcante Torres : http://lattes.cnpq.br/2047142717269426 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas, Augustus Cesar Pinto de [UNIFESP] |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Schor, Nestor [UNIFESP] |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Casarini, Dulce Elena [UNIFESP] Torres, Leuridan Cavalcante [UNIFESP] Duarte, Maria do Carmo Menezes Bezerra |
contributor_str_mv |
Schor, Nestor [UNIFESP] Casarini, Dulce Elena [UNIFESP] Torres, Leuridan Cavalcante [UNIFESP] Duarte, Maria do Carmo Menezes Bezerra |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Nefrolitíase Aterosclerose Doenças cardiovasculares Estresse oxidativo Lipoproteínas |
topic |
Nefrolitíase Aterosclerose Doenças cardiovasculares Estresse oxidativo Lipoproteínas Nephrolithiasis Atherosclerosis Cardiovascular disease Oxidative stress Lipoproteins |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Nephrolithiasis Atherosclerosis Cardiovascular disease Oxidative stress Lipoproteins |
description |
A nefrolitíase é considerada uma doença multifatorial, cuja prevalência vem aumentando em todo o mundo. Vários estudos têm demonstrado uma associação entre nefrolitíase e doenças sistêmicas, inclusive doença cardiovascular (DCV), síndrome metabólica (SM) e aterosclerose. As principais teorias da patogênese da matriz inicial do cálculo descrevem-na como um processo de biomineralização patológico e inflamatório, com transformação fenotípica do epitélio tubular renal e envolvimento de espécies reativas de oxigênio (ROS). Assim, a formação do cálculo renal compartilha mecanismos fisiopatológicos similares àqueles envolvido em outras doenças sistêmicas de alta mortalidade e que têm sua origem na aterosclerose. Estudos demonstraram a presença de ROS e de seus produtos na aterosclerose, como a lipoproteína de baixa densidade oxidada (LDLox), considerada um marcador da doença. Níveis elevados de LDLox apresentam associação significativa com DCV e com SM. No entanto, a função do anticorpo anti-LDLox (Ac Anti-LDLox) na aterosclerose ainda não foi esclarecido. Apesar da nefrolitíase e da aterosclerose apresentarem mecanismos fisiopatológicos relacionados ao estresse oxidativo, não há estudos sobre a importância da LDLox em pacientes com nefrolitíase. O objetivo desse estudo foi avaliar os níveis séricos de LDLox, anticorpos anti-LDLox e de biomarcadores de aterosclerose nos pacientes com nefrolitíase, e suas associações com o grau de gravidade da doença. Estudo transversal, translacional, exploratório realizado de Outubro de 2015 a Fevereiro de 2017, envolvendo 94 pacientes com cálculo renal, entre 30 a 70 anos, assintomáticos do ponto de vista cardiovascular, acompanhados no ambulatório de nefrolitíase do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e 21 indivíduos saudáveis. Foram excluídos pacientes com anormalidades anatômicas renais, doença renal crônica, doença cardiovascular, grávidas e pacientes em uso de estatinas. Foram realizadas dosagens de biomarcadores séricos de aterosclerose e bioquímicos de urina de 24 horas, utilizando técnicas padrões do laboratório de análise clínicas. Paras as dosagens séricas de LDLox e Ac Anti-LDLox, utilizou-se os kits de OxLDL (Elabscience Biotechnology, China) e OLAB IgG (Biomedica, Viena, Austria) pela técnica enzyme linked lmmunosorbent assay (ELISA), seguindo as instruções do fabricante. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do IMIP sob CAAE 21614613.0.0000.5201. Os pacientes com nefrolitíase foram divididos em grupo 1 (≥ 3 cálculos) e grupo 2 (1-2 cálculos). Ambos evidenciaram níveis significativamente mais elevados de LDLox (grupo 1:p=0,02; grupo 2: p=0,003) e LDLox/HDL (grupo 1: p = 0,005; grupo 2: p=0,004) com relação aos controles. Porém, aqueles do grupo 1 evidenciaram níveis diminuídos de Ac Anti-LDLox quando comparado ao grupo controle (p=0,03). Os níveis de proteína C reativa (PCR) também foram mais elevados nos pacientes do grupo 1(p=0,02). Este trabalho mostra a presença de produtos do estresse oxidativo, considerados biomarcadores de aterosclerose, como o LDLox, presentes de forma mais elevada nos pacientes com nefrolitíase. Isso sugere o que a LDLox e todo processo associado à sua formação, sejam o elo entre aterosclerose, risco cardiovascular e nefrolitíase. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-11-30 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-06-19T14:58:19Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-06-19T14:58:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.pt_BR.fl_str_mv |
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5193730 |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50719 |
url |
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5193730 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50719 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
93 f. |
dc.coverage.spatial.none.fl_str_mv |
São Paulo |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIFESP instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:UNIFESP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
UNIFESP |
institution |
UNIFESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIFESP |
collection |
Repositório Institucional da UNIFESP |
bitstream.url.fl_str_mv |
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50719/2/Augustus%20Cesar%20Pinto%20de%20Freitas%20PDF%20A.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ff9d0f1dae2b4ae0aa3c4ac783226076 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802764212510916608 |