Os sujeitos da história: um estudo compartilhado com familiares referente às estratégias para lidar com o cuidado do sofrimento psíquico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Covelo, Bárbara Souza Rodriguez [UNIFESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5018432
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50306
Resumo: In psychosocial rehabilitation is highlighted the role of the family as important to the caring of mental ilness. Therefore, the mental health policy aims to integrate the family in the singular therapeutic project of mental health service users. In addition to coordination with mental health services as an important support area, the family can also be organized in other ways to deal with living with mental ilness everyday life. As a result, this study aimed to understand the strategies of family members to deal with the care of mental distress. The research is characterized as qualitative hermeneutic-narrative. The delimitation of the study is described through experience in visits to users and family associations. Fieldwork and focus groups was conducted with family from two Psychosocial Care Centers (Caps) in Santos-Sp. Discussions of meetings were organized in narratives. The narrative, field journals, focus group reports and transcripts were submitted to hermeneutic analysis. The deinstitutionalization is a new way of thinking the relation between mental ilness and society. Family members perceive the medico-centered paradigm does not help totally in care. Then they use their affection and sensivity as internal resources that promote both well-being, approaching the psychosocial model. In this way, strategies of coping as caring technologies created by family members are constructed based on ther lay actions in health. The use of territorial resources as strategy happens mainly in crisis situations. Despite the constant contact with health professionals and participation in family groups and therapetic activities, it is noticed that the involvement of the family with the service is reduced. Regarding social participation, the majority of family caregivers showed little knowledge about this resource tha could contribute to care. It can be concluded that positive relational situations are very powerful in the mobilization of the different forms of daily dealings. It is also noted that family caregivers is immersed in weaknesses which could be cared in mental health services.
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Fieldwork and focus groups was conducted with family from two Psychosocial Care Centers (Caps) in Santos-Sp. Discussions of meetings were organized in narratives. The narrative, field journals, focus group reports and transcripts were submitted to hermeneutic analysis. The deinstitutionalization is a new way of thinking the relation between mental ilness and society. Family members perceive the medico-centered paradigm does not help totally in care. Then they use their affection and sensivity as internal resources that promote both well-being, approaching the psychosocial model. In this way, strategies of coping as caring technologies created by family members are constructed based on ther lay actions in health. The use of territorial resources as strategy happens mainly in crisis situations. Despite the constant contact with health professionals and participation in family groups and therapetic activities, it is noticed that the involvement of the family with the service is reduced. Regarding social participation, the majority of family caregivers showed little knowledge about this resource tha could contribute to care. It can be concluded that positive relational situations are very powerful in the mobilization of the different forms of daily dealings. It is also noted that family caregivers is immersed in weaknesses which could be cared in mental health services.No processo de reabilitação psicossocial é destacado o papel da família como importante para o cuidado do sofrimento psíquico. Por isso, a política de saúde mental objetiva integrar os familiares no projeto terapêutico singular dos usuários de saúde mental. Além da articulação com os serviços de saúde mental, como um importante espaço de apoio, os familiares podem se organizar de outras formas para lidar com o sofrimento psíquico no cotidiano. Em vista disso, esse estudo teve como objetivo compreender as estratégias dos familiares para lidar com o cuidado do sofrimento psíquico. A pesquisa se caracteriza como hermenêutica- narrativa de caráter qualitativo. Devido à metodologia adotada coube também descrever como se atingiu a delimitação do estudo por meio de vivência nas visitas a associações de usuários e familiares. Foram realizados trabalhos de campo e grupos focais com familiares de dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em Santos-SP, que resultaram em narrativas. As narrativas, diários de campo, relatorias dos encontros com familiares e transcrições foram submetidas à análise hermenêutica. A desinstitucionalização é uma nova forma de pensar a relação entre sofrimento psíquico e sociedade. Ainda que muitos manicômios tenham sido fechados, a lógica manicomial não é excluída completamente do cuidado, ela se encontra presente na forma de compreender e lidar com a loucura no meio social. Os familiares percebem que o paradigma médico-centrado não dá conta de ajudá-los no cuidado e utilizam de suas ferramentas de afeto e sensibilidade como recursos internos que promovam tanto seu bem estar como o do outro, aproximando-se do modelo psicossocial. Dessa forma, são construídas estratégias de lidar como tecnologias de cuidado criadas pelos familiares a partir de seu agir leigo em saúde. O uso de recursos territoriais, também como uma estratégia, acontece principalmente nas situações de crise. Apesar do constante contato com os profissionais e participação em grupos de família e atividades terapêuticas, percebe-se que o envolvimento da família com o serviço é reduzido. Quanto à participação social, a maioria dos familiares demonstrou ter pouco conhecimento sobre esse recurso, que poderia contribuir para o cuidado. Pode-se concluir que as situações relacionais positivas se mostram muito potentes na mobilização das diferentes formas de lidar cotidianas. Também nota-se que os familiares estão imersos em diversas fragilidades, que poderiam ser acolhidas nos serviços de saúde mental.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2017)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Moreira, Maria Inês Badaró [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/1186084305231587http://lattes.cnpq.br/5429658690552925Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Covelo, Bárbara Souza Rodriguez [UNIFESP]2019-06-19T14:57:44Z2019-06-19T14:57:44Z2017-03-20info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion142 p.application/pdfhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5018432COVELO, Bárbara Souza Rodriguez. Os sujeitos da história: um estudo compartilhado com familiares referente às estratégias para lidar com o cuidado do sofrimento psíquico. 2017. 142f. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2017.Dissertação_Bárbara Souza Rodriguez Covelo.pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50306porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-03T13:03:04Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/50306Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-03T13:03:04Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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