Estudo clínico sobre eficácia, segurança e mecanismos de ação do microagulhamento e ácido tranexâmico oral no tratamento do melasma facial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cassiano, Daniel Pinho
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/62089
Resumo: FUNDAMENTOS: Melasma é uma hipermelanose crônica e adquirida. Acomete, preferencialmente, mulheres adultas. As lesões ocorrem nas áreas fotoexpostas, especialmente na face. Até o momento, nenhum dos tratamentos disponíveis têm eficácia elevada ou promove resultados sustentados. Não se conhecem as particularidades histológicas promovidas por diferentes tratamentos. A dermatoscopia do melasma ainda é pouco explorada. OBJETIVOS: (1) Avaliar as alterações clínicas e histológicas precoces após uma sessão isolada de microagulhamento (projeto piloto); (2) Avaliar a eficácia e segurança do tratamento padrão (filtro solar tonalizado e fórmula tripla) combinado ou não a duas sessões de microagulhamento (agulhas de 1,5 mm) e ao uso do ácido tranexâmico oral (250mg duas vezes ao dia por 60 dias) no tratamento do melasma; (3) Avaliar as alterações histológicas promovidas pelos tratamentos anteriores; (4) Descrever a frequência das estruturas dermatoscópicas do melasma e a relação dessas estruturas com aspectos clínicos. MÉTODOS: Projeto piloto: Ensaio clínico não aleatorizado, controlado e avaliador cego, que incluiu 20 mulheres com melasma facial. Na primeira visita e depois de sete dias (D7) as participantes foram fotografadas de forma padronizada, preencheram questionário de qualidade de vida (Melasma Quality of Life Scale for Brazilian Portuguese Language – MELASQol-BP) e realizaram colorimetria do melasma. As dez primeiras se submeteram a uma biópsia de pele na área com melasma, seguida de uma sessão de microagulhamento. No D7, uma segunda biópsia foi realizada nesse grupo a 1 cm de distância da primeira. Todas as participantes receberam filtro solar tonalizado para seu uso diário durante semana. As amostras foram coradas para ácido periódico de Schiff, Fontana-Masson e Herovici e imunomarcadas com Ki67. Um avaliador independente e cego analisou as fotografias para cálculo do mMASI (modified Melasma Area and Severity Index – mMASI) e as lâminas histológicas. Eventos adversos foram avaliados. Estudo clínico: Ensaio clínico fatorial, aleatorizado, controlado com placebo e com avaliação cega por observadores independentes, incluindo 64 mulheres com melasma facial. As participantes foram alocadas, aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle, que recebeu o tratamento padrão; grupo microagulhamento, que recebeu o tratamento padrão, duas sessões de microagulhamento (na inclusão e depois de 30 dias) e placebo oral; grupo tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e 250mg de ácido tranexâmico de 12/12h por 60 dias; grupo microagulhamento e tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e ácido tranexâmico oral e realizou microagulhamento. A partir de 60, dias as 64 participantes mantiveram apenas o tratamento padrão. Em todas as visitas, foram realizadas fotos padronizadas, MELASQol-BP e colorimetria do melasma e perilesional. Três avaliadores cegos analisaram, consensualmente, as fotos para cálculo do mMASI. Na primeira visita e após 60 dias, foi realizada biópsia da área com melasma para as colorações: Hematoxilina-Eosina, ácido periódico de Schiff, azul de toluidina, Fontana-Masson e imunomarcação: Vascular Endothelial Growth factor, CD34, Stem Cell Factor (SCF), Keratinocyte Growth Factor (KGF), Melan-A. Eventos adversos foram avaliados. Dermatoscopia: A partir das fotos dermatoscópicas de imersão do melasma, tiradas na primeira visita do estudo clínico, foram identificadas estruturas distintas da pseudo-rede pigmentar da face. Cada foto foi dividida em quatro quadrantes, e as estruturas eram identificada no quadrante quando presentes, resultando em sua frequência (0, 1, 2, 3 ou 4). Os achados dermatoscópicos do melasma foram relacionados com parâmetros clínicos de gravidade e colorimetria. RESULTADOS: Projeto piloto: Os grupos eram homogêneos quanto aos aspectos clínicos e demográficos. Houve redução do mMASI e da luminosidade na colorimetria, apenas no grupo microagulhamento. A melhora da qualidade de vida foi detectada apenas neste grupo. O microagulhamento diminuiu a quantidade de melanina epidérmica, promoveu discreta hiperplasia da epiderme, aumentou a marcação do Ki67 e o conteúdo da matriz extracelular e proliferação de fibroblastos na derme superior. Não foram identificados efeitos adversos. Estudo clínico: Os grupos eram homogêneos quanto aos aspectos clínicos e demográficos. Houve redução do mMASI, MELASQoL-BP e colorimetria em todos os grupos. Houve maior clareamento nos grupos que realizaram as intervenções. Os grupos que realizaram microagulhamento apresentaram melhora mais significativa da qualidade de vida e menor recidiva no seguimento pós-intervenção. Quanto aos achados histológicos, houve redução global da densidade de melanina na epiderme com todos os tratamentos. Não houve alteração da melanina dérmica. A redução do número de melanócitos em pêndulo foi mais evidente no grupo microagulhamento e tranexâmico; a redução de zonas de membrana basal não íntegra e da elastose solar foram mais expressivas nos grupos que realizaram microagulhamento; o aumento da espessura da epiderme foi mais proeminente no grupo tranexâmico; e o aumento da marcação de SCF e VEGF, no grupo microagulhamento. Não houve diferença nos mastócitos e na imunomarcação do CD34 e KGF. Uma paciente descontinuou o ácido tranexâmico devido à dor de cabeça persistente. Outros efeitos adversos da medicação foram: dor abdominal, queda de cabelo e turvação visual. Três casos de herpes simples ocorreram após o microagulhamento. Dermatoscopia: Estruturas pigmentadas, perifoliculares, vasculares e relacionadas à queratinização foram identificadas. Telangiectasias foram associadas ao mMASI menor e ao melasma menos contrastante. Pigmentação azul acinzentada perifolicular foi associada à pigmentação mais clara e ao melasma menos contrastante. Arco marrom perifolicular foi associado a pigmentação mais escura. E granulosidade azul acinzentada perifolicular foi associada ao melasma menos contrastante. CONCLUSÕES: O microagulhamento e o ácido tranexâmico oral são seguros e adicionam benefício ao tratamento padrão do melasma facial. Os tratamentos promoveram alterações histológicas epidérmicas e dérmicas distintas, que contribuem para a compreensão dos mecanismos de clareamento do melasma. O melasma apresenta achados dermatoscópicos distintos que estão relacionados com parâmetros clinimétricos.
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Não se conhecem as particularidades histológicas promovidas por diferentes tratamentos. A dermatoscopia do melasma ainda é pouco explorada. OBJETIVOS: (1) Avaliar as alterações clínicas e histológicas precoces após uma sessão isolada de microagulhamento (projeto piloto); (2) Avaliar a eficácia e segurança do tratamento padrão (filtro solar tonalizado e fórmula tripla) combinado ou não a duas sessões de microagulhamento (agulhas de 1,5 mm) e ao uso do ácido tranexâmico oral (250mg duas vezes ao dia por 60 dias) no tratamento do melasma; (3) Avaliar as alterações histológicas promovidas pelos tratamentos anteriores; (4) Descrever a frequência das estruturas dermatoscópicas do melasma e a relação dessas estruturas com aspectos clínicos. MÉTODOS: Projeto piloto: Ensaio clínico não aleatorizado, controlado e avaliador cego, que incluiu 20 mulheres com melasma facial. Na primeira visita e depois de sete dias (D7) as participantes foram fotografadas de forma padronizada, preencheram questionário de qualidade de vida (Melasma Quality of Life Scale for Brazilian Portuguese Language – MELASQol-BP) e realizaram colorimetria do melasma. As dez primeiras se submeteram a uma biópsia de pele na área com melasma, seguida de uma sessão de microagulhamento. No D7, uma segunda biópsia foi realizada nesse grupo a 1 cm de distância da primeira. Todas as participantes receberam filtro solar tonalizado para seu uso diário durante semana. As amostras foram coradas para ácido periódico de Schiff, Fontana-Masson e Herovici e imunomarcadas com Ki67. Um avaliador independente e cego analisou as fotografias para cálculo do mMASI (modified Melasma Area and Severity Index – mMASI) e as lâminas histológicas. Eventos adversos foram avaliados. Estudo clínico: Ensaio clínico fatorial, aleatorizado, controlado com placebo e com avaliação cega por observadores independentes, incluindo 64 mulheres com melasma facial. As participantes foram alocadas, aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle, que recebeu o tratamento padrão; grupo microagulhamento, que recebeu o tratamento padrão, duas sessões de microagulhamento (na inclusão e depois de 30 dias) e placebo oral; grupo tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e 250mg de ácido tranexâmico de 12/12h por 60 dias; grupo microagulhamento e tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e ácido tranexâmico oral e realizou microagulhamento. A partir de 60, dias as 64 participantes mantiveram apenas o tratamento padrão. Em todas as visitas, foram realizadas fotos padronizadas, MELASQol-BP e colorimetria do melasma e perilesional. Três avaliadores cegos analisaram, consensualmente, as fotos para cálculo do mMASI. Na primeira visita e após 60 dias, foi realizada biópsia da área com melasma para as colorações: Hematoxilina-Eosina, ácido periódico de Schiff, azul de toluidina, Fontana-Masson e imunomarcação: Vascular Endothelial Growth factor, CD34, Stem Cell Factor (SCF), Keratinocyte Growth Factor (KGF), Melan-A. Eventos adversos foram avaliados. Dermatoscopia: A partir das fotos dermatoscópicas de imersão do melasma, tiradas na primeira visita do estudo clínico, foram identificadas estruturas distintas da pseudo-rede pigmentar da face. Cada foto foi dividida em quatro quadrantes, e as estruturas eram identificada no quadrante quando presentes, resultando em sua frequência (0, 1, 2, 3 ou 4). Os achados dermatoscópicos do melasma foram relacionados com parâmetros clínicos de gravidade e colorimetria. RESULTADOS: Projeto piloto: Os grupos eram homogêneos quanto aos aspectos clínicos e demográficos. Houve redução do mMASI e da luminosidade na colorimetria, apenas no grupo microagulhamento. A melhora da qualidade de vida foi detectada apenas neste grupo. O microagulhamento diminuiu a quantidade de melanina epidérmica, promoveu discreta hiperplasia da epiderme, aumentou a marcação do Ki67 e o conteúdo da matriz extracelular e proliferação de fibroblastos na derme superior. Não foram identificados efeitos adversos. Estudo clínico: Os grupos eram homogêneos quanto aos aspectos clínicos e demográficos. Houve redução do mMASI, MELASQoL-BP e colorimetria em todos os grupos. Houve maior clareamento nos grupos que realizaram as intervenções. Os grupos que realizaram microagulhamento apresentaram melhora mais significativa da qualidade de vida e menor recidiva no seguimento pós-intervenção. Quanto aos achados histológicos, houve redução global da densidade de melanina na epiderme com todos os tratamentos. Não houve alteração da melanina dérmica. A redução do número de melanócitos em pêndulo foi mais evidente no grupo microagulhamento e tranexâmico; a redução de zonas de membrana basal não íntegra e da elastose solar foram mais expressivas nos grupos que realizaram microagulhamento; o aumento da espessura da epiderme foi mais proeminente no grupo tranexâmico; e o aumento da marcação de SCF e VEGF, no grupo microagulhamento. Não houve diferença nos mastócitos e na imunomarcação do CD34 e KGF. Uma paciente descontinuou o ácido tranexâmico devido à dor de cabeça persistente. Outros efeitos adversos da medicação foram: dor abdominal, queda de cabelo e turvação visual. Três casos de herpes simples ocorreram após o microagulhamento. Dermatoscopia: Estruturas pigmentadas, perifoliculares, vasculares e relacionadas à queratinização foram identificadas. Telangiectasias foram associadas ao mMASI menor e ao melasma menos contrastante. Pigmentação azul acinzentada perifolicular foi associada à pigmentação mais clara e ao melasma menos contrastante. Arco marrom perifolicular foi associado a pigmentação mais escura. E granulosidade azul acinzentada perifolicular foi associada ao melasma menos contrastante. CONCLUSÕES: O microagulhamento e o ácido tranexâmico oral são seguros e adicionam benefício ao tratamento padrão do melasma facial. Os tratamentos promoveram alterações histológicas epidérmicas e dérmicas distintas, que contribuem para a compreensão dos mecanismos de clareamento do melasma. O melasma apresenta achados dermatoscópicos distintos que estão relacionados com parâmetros clinimétricos.BACKGROUND: Melasma is a chronic acquired hypermelanosis that affects mostly women in menacme. Melasma lesions occur in photoexposed areas, most frequently on the face. To date, no treatment is highly effective or has long-lasting results. There is no evidence of histological changes promoted by the different available melasma treatments. Dermoscopy of melasma has been little explored. OBJECTIVES: (1) To describe early clinical and histological changes after one microneedling session (pilot project); (2) To evaluate efficacy and safety of standard treatment (sunscreen and triple topical combination) combined or not to microneedling (1.5mm needles) and oral tranexamic acid (250mg twice daily for 60 days); (3) To evaluate histological changes promoted by the different treatment regimens; To describe the frequency of dermoscopy findings in facial melasma, as well as to correlate these structures with clinical aspects. METHODS: Pilot study: non-randomized, controlled, evaluator-blind clinical trial, that enrolled 20 women with facial melasma who were evaluated at baseline and after 7 days of the treatment session (D7) by using mMASI, standardized photography, MELASQoL-BP, and colorimetry. The ten first participants were allocated to the microneedling group and submitted to a biopsy of the facial melasma lesion, followed by one session of microneedling. At D7, the microneedling group was subjected to a new biopsy, held 1cm away from the first one. All participants used broad-spectrum sunscreen to be daily applied. Skin samples were stained with periodic acid–Schiff, Fontana-Masson, and Herovici and marked with Ki67 immunohistochemistry. A blinded examiner analyzed the photographs and the histologic slides. Adverse events were considered. Clinical Trial: An assessor-blind factorial, randomized and placebo-controlled clinical trial including 64 women with facial melasma. Patients were randomly assigned to 4 different treatment groups: control group that used standard treatment (sunscreen + fixed triple topical combination); microneedling group, that used standard treatment, plus 2 sessions of facial microneedling (upon trial inclusion and after 30 days), plus oral placebo; tranexamic acid group, that used standard treatment, plus 250mg of tranexamic acid b.i.d. for 60 days; microneedling and tranexamic acid group, that used standard treatment, plus facial microneedling and oral tranexamic acid. After 60 days, all patients were only treated with standard treatment. For all participants the mMASI was calculated; photography, colorimetric measure on a specific melasma lesion and perilesional area and MELASQol-BP were assessed in all visits. Biopsies of the melasma lesion were done in the first visit and after 60 days. The processed material was stained the with hematoxylin and eosin, periodic acid Schiff, toluidine blue, Fontana-Masson and with imunohistochemistry for: Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF), CD34, Stem Cell Factor (SCF), Keratinocyte Growth Factor (KGF) and Melan-A. Adverse events were considered. Dermoscopy: Dermoscopic images from melasma were analyzed to identify abnormal structures, different from the typical pseudo-network of face. The frequency of the dermoscopic structures was registered according to the number of quadrants in which they were identified (e.g., 0, 1, 2, 3 and 4). Dermoscopic findings of melasma were related to colorimetric and clinical severity parameters. RESULTS: Pilot study: The groups were comparable regarding clinical and demographic data. Clinical severity assessed by modified mMASI, colorimetry, and MELASQoL-BP parameters improved only in the microneedling group. There was a significant reduction in melanin density, pendulous melanocytes, and basement membrane damage per histological field. In addition, microneedling induced slight epidermal hyperplasia, subepidermal deposition of extracellular substances, fibroblast proliferation, and increase in Ki67-marked keratinocytes. No adverse effects were observed. Clinical Trial: The groups were comparable regarding clinical and demographic aspects. All groups reduced mMASI, MELASQol-BP, and colorimetry. There was greater skin lightening in the groups that performed the interventions. The groups that underwent microneedling showed a more significant improvement in quality of life and less recurrence in the post-intervention follow-up. With regard to the histological findings, there was reduction of epidermal melanin density in all the groups. There was no change in dermal melanin. Reduction in pendulous melanocytes was more evident in microneedling and tranexamic acid group. Reduction in disrupted membrane zone and solar elastosis were more significant in the groups that underwent microneedling. Increase in epidermal thickness was more prominent in tranexamic acid group. Increase of SCF and VEGF marking in microneedling group. There was no difference in mast cells and immunostaining of CD34 and KGF. The adverse effects among those who took oral TA were nausea, abdominal pain, hair loss, and blurred vision. One patient had to stop oral TA due to persistent headache. One episode of herpes simplex occurred in 3 patients after microneedling. Dermoscopy: Pigmentary, perifollicular, vascular and keratinization-related structures were identified. Telangiectasias were associated with lower mMASI and a lighter melasma; perifollicular brown-grayish pigmentation associated with a lighter pigmentation; and a lighter melasma; perifollicular brown arches associated with darker pigmentation; and perifollicular blue-grayish granularities associated with a lower contrast between the facial sites. CONCLUSION: Microneedling and oral tranexamic acid are safe and add benefit to standard treatment for facial melasma. The treatments promoted distinct epidermal and dermal histological changes, which contribute to the understanding of the lightening mechanisms of melasma. Melasma has distinct dermoscopic findings that are related to clinimetric parameters.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)2018/10827-365 f.porUniversidade Federal de São PauloMelasmaMicroneedlingTranexamic acidEstudo clínico sobre eficácia, segurança e mecanismos de ação do microagulhamento e ácido tranexâmico oral no tratamento do melasma facialClinical study on efficacy, safety and mechanisms of action of microneedling and oral tranexamic acid in the treatment of facial melasmainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Medicina TranslacionalDermatologiaMelasmaORIGINALTese - versão final - Daniel Pinho Cassiano.pdfTese - versão final - Daniel Pinho Cassiano.pdfapplication/pdf2339436${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62089/1/Tese%20-%20versa%cc%83o%20final%20-%20Daniel%20Pinho%20Cassiano.pdf4e5cbaed294a53e8f6e7e1fef2e9e716MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85908${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62089/2/license.txt68f1a23144b867e033eb10a69d2ea9a1MD52open accessTEXTTese - versão final - Daniel Pinho Cassiano.pdf.txtTese - versão final - Daniel Pinho Cassiano.pdf.txtExtracted texttext/plain159670${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62089/6/Tese%20-%20versa%cc%83o%20final%20-%20Daniel%20Pinho%20Cassiano.pdf.txte42029502b597c8de3623e07cf653b4cMD56open accessTHUMBNAILTese - versão final - Daniel Pinho Cassiano.pdf.jpgTese - versão final - Daniel Pinho Cassiano.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2521${dspace.ui.url}/bitstream/11600/62089/8/Tese%20-%20versa%cc%83o%20final%20-%20Daniel%20Pinho%20Cassiano.pdf.jpg637f214f195903dd9419f7c715908f5fMD58open access11600/620892023-05-23 01:46:04.997open 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description FUNDAMENTOS: Melasma é uma hipermelanose crônica e adquirida. Acomete, preferencialmente, mulheres adultas. As lesões ocorrem nas áreas fotoexpostas, especialmente na face. Até o momento, nenhum dos tratamentos disponíveis têm eficácia elevada ou promove resultados sustentados. Não se conhecem as particularidades histológicas promovidas por diferentes tratamentos. A dermatoscopia do melasma ainda é pouco explorada. OBJETIVOS: (1) Avaliar as alterações clínicas e histológicas precoces após uma sessão isolada de microagulhamento (projeto piloto); (2) Avaliar a eficácia e segurança do tratamento padrão (filtro solar tonalizado e fórmula tripla) combinado ou não a duas sessões de microagulhamento (agulhas de 1,5 mm) e ao uso do ácido tranexâmico oral (250mg duas vezes ao dia por 60 dias) no tratamento do melasma; (3) Avaliar as alterações histológicas promovidas pelos tratamentos anteriores; (4) Descrever a frequência das estruturas dermatoscópicas do melasma e a relação dessas estruturas com aspectos clínicos. MÉTODOS: Projeto piloto: Ensaio clínico não aleatorizado, controlado e avaliador cego, que incluiu 20 mulheres com melasma facial. Na primeira visita e depois de sete dias (D7) as participantes foram fotografadas de forma padronizada, preencheram questionário de qualidade de vida (Melasma Quality of Life Scale for Brazilian Portuguese Language – MELASQol-BP) e realizaram colorimetria do melasma. As dez primeiras se submeteram a uma biópsia de pele na área com melasma, seguida de uma sessão de microagulhamento. No D7, uma segunda biópsia foi realizada nesse grupo a 1 cm de distância da primeira. Todas as participantes receberam filtro solar tonalizado para seu uso diário durante semana. As amostras foram coradas para ácido periódico de Schiff, Fontana-Masson e Herovici e imunomarcadas com Ki67. Um avaliador independente e cego analisou as fotografias para cálculo do mMASI (modified Melasma Area and Severity Index – mMASI) e as lâminas histológicas. Eventos adversos foram avaliados. Estudo clínico: Ensaio clínico fatorial, aleatorizado, controlado com placebo e com avaliação cega por observadores independentes, incluindo 64 mulheres com melasma facial. As participantes foram alocadas, aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle, que recebeu o tratamento padrão; grupo microagulhamento, que recebeu o tratamento padrão, duas sessões de microagulhamento (na inclusão e depois de 30 dias) e placebo oral; grupo tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e 250mg de ácido tranexâmico de 12/12h por 60 dias; grupo microagulhamento e tranexâmico, que recebeu o tratamento padrão e ácido tranexâmico oral e realizou microagulhamento. A partir de 60, dias as 64 participantes mantiveram apenas o tratamento padrão. Em todas as visitas, foram realizadas fotos padronizadas, MELASQol-BP e colorimetria do melasma e perilesional. Três avaliadores cegos analisaram, consensualmente, as fotos para cálculo do mMASI. Na primeira visita e após 60 dias, foi realizada biópsia da área com melasma para as colorações: Hematoxilina-Eosina, ácido periódico de Schiff, azul de toluidina, Fontana-Masson e imunomarcação: Vascular Endothelial Growth factor, CD34, Stem Cell Factor (SCF), Keratinocyte Growth Factor (KGF), Melan-A. Eventos adversos foram avaliados. Dermatoscopia: A partir das fotos dermatoscópicas de imersão do melasma, tiradas na primeira visita do estudo clínico, foram identificadas estruturas distintas da pseudo-rede pigmentar da face. Cada foto foi dividida em quatro quadrantes, e as estruturas eram identificada no quadrante quando presentes, resultando em sua frequência (0, 1, 2, 3 ou 4). Os achados dermatoscópicos do melasma foram relacionados com parâmetros clínicos de gravidade e colorimetria. RESULTADOS: Projeto piloto: Os grupos eram homogêneos quanto aos aspectos clínicos e demográficos. Houve redução do mMASI e da luminosidade na colorimetria, apenas no grupo microagulhamento. A melhora da qualidade de vida foi detectada apenas neste grupo. O microagulhamento diminuiu a quantidade de melanina epidérmica, promoveu discreta hiperplasia da epiderme, aumentou a marcação do Ki67 e o conteúdo da matriz extracelular e proliferação de fibroblastos na derme superior. Não foram identificados efeitos adversos. Estudo clínico: Os grupos eram homogêneos quanto aos aspectos clínicos e demográficos. Houve redução do mMASI, MELASQoL-BP e colorimetria em todos os grupos. Houve maior clareamento nos grupos que realizaram as intervenções. Os grupos que realizaram microagulhamento apresentaram melhora mais significativa da qualidade de vida e menor recidiva no seguimento pós-intervenção. Quanto aos achados histológicos, houve redução global da densidade de melanina na epiderme com todos os tratamentos. Não houve alteração da melanina dérmica. A redução do número de melanócitos em pêndulo foi mais evidente no grupo microagulhamento e tranexâmico; a redução de zonas de membrana basal não íntegra e da elastose solar foram mais expressivas nos grupos que realizaram microagulhamento; o aumento da espessura da epiderme foi mais proeminente no grupo tranexâmico; e o aumento da marcação de SCF e VEGF, no grupo microagulhamento. Não houve diferença nos mastócitos e na imunomarcação do CD34 e KGF. Uma paciente descontinuou o ácido tranexâmico devido à dor de cabeça persistente. Outros efeitos adversos da medicação foram: dor abdominal, queda de cabelo e turvação visual. Três casos de herpes simples ocorreram após o microagulhamento. Dermatoscopia: Estruturas pigmentadas, perifoliculares, vasculares e relacionadas à queratinização foram identificadas. Telangiectasias foram associadas ao mMASI menor e ao melasma menos contrastante. Pigmentação azul acinzentada perifolicular foi associada à pigmentação mais clara e ao melasma menos contrastante. Arco marrom perifolicular foi associado a pigmentação mais escura. E granulosidade azul acinzentada perifolicular foi associada ao melasma menos contrastante. CONCLUSÕES: O microagulhamento e o ácido tranexâmico oral são seguros e adicionam benefício ao tratamento padrão do melasma facial. Os tratamentos promoveram alterações histológicas epidérmicas e dérmicas distintas, que contribuem para a compreensão dos mecanismos de clareamento do melasma. O melasma apresenta achados dermatoscópicos distintos que estão relacionados com parâmetros clinimétricos.
publishDate 2021
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