Modalidades eletroterapêuticas para epicondilite lateral do úmero: revisão sistemática
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Resumo: | Introdução: Epicondilite lateral (EL) é uma afecção comum do cotovelo. Existem diversos métodos de intervenções para tratála inclusive as modalidades eletroterapêuticas (METS), entretanto ainda não foram encontradas evidências quanto à efetividade desses tratamentos. Objetivo: Avaliar a efetividade das METS para EL. Métodos: Tratase de uma Revisão Sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR) comparando as METS com outras intervenções. As bases MEDLINE, EMBASE, CENTRAL e registros de ECR foram pesquisados até setembro de 2017. Os principais desfechos foram: dor, função, falhas e força de preensão da mão com seguimento de até um ano. Os efeitos das intervenções foram avaliados pelo risco relativo e diferença das médias, com IC 95%. Resultados: Foram incluídos 27 ECR para avaliação qualitativa. Na metaanálise, 18 ensaios foram analisados com total de 1303 participantes. O Laser mostrouse superior ao placebo, considerando a função (DASH) até três semanas (p=0,004; DM 9.81; efeito fixo, IC 95% [16.41, 3.22]) e entre três e seis semanas (p=0,00001; DM 13.65; IC 95% [19.49, 7.80], e considerando a força de preensão da mão até seis meses (p=0,02; DM, 3.49; IC 95% [0.24, 7.22]. O ultrassom (US) associado a cinesioterapia (CT) foi superior à injeção de corticoide entre três e seis meses (p=0,04; DM 4,92; IC 95% [9,60, 0,24]) Conclusão: O Laser foi mais efetivo que o placebo, no período até seis meses, considerando a função e força de preensão da mão. Já o US associado a CT foi mais efetivo que a injeção corticoide, no período entre três e seis meses, considerando apenas a força de preensão da mão. |
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