Baixa prevalência de não resposta virológica no resgate antirretroviral e fatores associados em uma coorte de pacientes vivendo com HIV-1 com falha virológica e resistência a múltiplos antirretrovirais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sachetti, Rachel Juliana [UNIFESP]
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7890688
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/59256
Resumo: Introdução: O tratamento de pacientes com resistência antirretroviral, envolvendo a associação de medicamentos potentes e com alta barreira genética é bastante eficaz. No entanto, terapias de resgate foram pouco estudados no atendimento clínico de rotina, fora das condições de um estudo randomizado, especialmente, em países de baixa e média renda. Neste estudo, avaliamos os fatores associados à não resposta virológica, em pacientes com resistência antirretroviral após terapia de resgate. Objetivo: O objetivo primário foi analisar a taxa de não resposta ao tratamento antirretroviral, em pacientes multiexperimentados a antirretrovirais, recebendo esquema de resgate. Foram avaliados fatores associados à não resposta virológica, comparando com respondedores ao esquema de resgate. Metodologia: Análise transversal retrospectiva de prontuários de pacientes multiexperimentados, em tratamento de resgate antirretroviral em um ambulatório de infectologia na cidade de São Paulo, Brasil. Foram considerados respondedores ao tratamento de resgate aqueles pacientes que obtiveram carga viral indetectável em até 24 semanas após introdução do esquema de resgate antirretroviral. A análise de resistência foi baseada em teste de genotipagem. Aqueles que, após 24 semanas de adesão, não apresentaram carga viral indetectável foram considerados não respondedores. Os fatores analisados quanto a não resposta foram: sexo, idade, carga viral e CD4 no início do tratamento de regate, tempo de negativação da carga viral entre os respondedores, comorbidades associadas, infecções oportunistas prévias, histórico antirretroviral, número de medicamentos ativos no esquema e uso de novas classes. Análise estatística: Os dados foram inseridos no programa Excel e analisados no programa estatístico STATA versão 13.0 (StataCorp LP, CollegeStation, Texas, USA). Resultados: Neste estudo foram analisados 140 pacientes multiexperimentados, no período de julho de 2008 a março de 2016. No basal, foi observado LT CD4+ superior a 200 células/mm3 em 52,1% dos pacientes e carga viral inferior a 100 mil cópias/mL em 50,7%. O número médio de falhas prévias foi de 5 (1-12 falhas), com uma média de 159 meses do diagnóstico de infecção pelo HIV. Ao resgate, aproximadamente metade dos pacientes receberam 3 ou 4 medicamentos ativos. Cento e doze (80,0%) utilizaram novas classes. Cento e trinta e um (93,5%) foram considerados respondedores ao tratamento de resgate. O tempo médio para resposta foi de 6,7xv meses. Nove pacientes continuaram com a carga viral detectável após o tratamento de resgate (Prevalência: 6,4%; [IC 95% 3,0 - 11,9]). Na análise bivariada os fatores associados significativamente à não resposta foram: etilismo (p=0,048), menos de 2 medicamentos ativos no resgate (p=0,007) e LT CD4+ prévio inferior a 200 células/mm3 ao resgate (p=0,017). Na análise de regressão logística múltipla foi observado que LT CD4+ inferior a 200 células/mm3, previamente ao resgate, e a utilização de menos de dois medicamentos ativos no resgate foi independentemente associado à não resposta virológica. Conclusão: Pacientes multiexperimentados e com resistência antirretroviral, submetidos à terapia de resgate apresentaram alta taxa de resposta virológica, sendo que LT CD4+ inferior a 200 cél/ mm3 prévios ao resgate e uso de menos de dois medicamentos ativos foram independentemente associados com falha terapêutica.
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No entanto, terapias de resgate foram pouco estudados no atendimento clínico de rotina, fora das condições de um estudo randomizado, especialmente, em países de baixa e média renda. Neste estudo, avaliamos os fatores associados à não resposta virológica, em pacientes com resistência antirretroviral após terapia de resgate. Objetivo: O objetivo primário foi analisar a taxa de não resposta ao tratamento antirretroviral, em pacientes multiexperimentados a antirretrovirais, recebendo esquema de resgate. Foram avaliados fatores associados à não resposta virológica, comparando com respondedores ao esquema de resgate. Metodologia: Análise transversal retrospectiva de prontuários de pacientes multiexperimentados, em tratamento de resgate antirretroviral em um ambulatório de infectologia na cidade de São Paulo, Brasil. Foram considerados respondedores ao tratamento de resgate aqueles pacientes que obtiveram carga viral indetectável em até 24 semanas após introdução do esquema de resgate antirretroviral. A análise de resistência foi baseada em teste de genotipagem. Aqueles que, após 24 semanas de adesão, não apresentaram carga viral indetectável foram considerados não respondedores. Os fatores analisados quanto a não resposta foram: sexo, idade, carga viral e CD4 no início do tratamento de regate, tempo de negativação da carga viral entre os respondedores, comorbidades associadas, infecções oportunistas prévias, histórico antirretroviral, número de medicamentos ativos no esquema e uso de novas classes. Análise estatística: Os dados foram inseridos no programa Excel e analisados no programa estatístico STATA versão 13.0 (StataCorp LP, CollegeStation, Texas, USA). Resultados: Neste estudo foram analisados 140 pacientes multiexperimentados, no período de julho de 2008 a março de 2016. No basal, foi observado LT CD4+ superior a 200 células/mm3 em 52,1% dos pacientes e carga viral inferior a 100 mil cópias/mL em 50,7%. O número médio de falhas prévias foi de 5 (1-12 falhas), com uma média de 159 meses do diagnóstico de infecção pelo HIV. Ao resgate, aproximadamente metade dos pacientes receberam 3 ou 4 medicamentos ativos. Cento e doze (80,0%) utilizaram novas classes. Cento e trinta e um (93,5%) foram considerados respondedores ao tratamento de resgate. O tempo médio para resposta foi de 6,7xv meses. Nove pacientes continuaram com a carga viral detectável após o tratamento de resgate (Prevalência: 6,4%; [IC 95% 3,0 - 11,9]). Na análise bivariada os fatores associados significativamente à não resposta foram: etilismo (p=0,048), menos de 2 medicamentos ativos no resgate (p=0,007) e LT CD4+ prévio inferior a 200 células/mm3 ao resgate (p=0,017). Na análise de regressão logística múltipla foi observado que LT CD4+ inferior a 200 células/mm3, previamente ao resgate, e a utilização de menos de dois medicamentos ativos no resgate foi independentemente associado à não resposta virológica. Conclusão: Pacientes multiexperimentados e com resistência antirretroviral, submetidos à terapia de resgate apresentaram alta taxa de resposta virológica, sendo que LT CD4+ inferior a 200 cél/ mm3 prévios ao resgate e uso de menos de dois medicamentos ativos foram independentemente associados com falha terapêutica.Introduction: The treatment of patients with antiretroviral resistance, involving the association of potent drugs with high genetic barrier is very effective. However, rescue therapies have been poorly studied in routine clinical care, outside the conditions of a randomized trial, especially in low- and middleincome countries. In this study, we evaluated factors associated with virological non-response in patients with antiretroviral resistance following rescue therapy. Objective: The primary objective was to analyze the rate of nonresponse to antiretroviral treatment in multi-experienced antiretroviral patients receiving rescue regimen. Factors associated with virological nonresponse were evaluated, comparing those with responders to the rescue scheme with nonresponding patients. Methodology: Retrospective cross-sectional analysis of medical records of multi-experienced patients undergoing antiretroviral rescue treatment at an Infectious Disease Day Clínic in the city of São Paulo, Brazil. Rescue treatment responders were those patients who had an undetectable viral load within 24 weeks of introduction of the antiretroviral rescue regimen. Resistance analysis was based on genotyping test. Those who, after 24 weeks of adherence, did not and who never presented undetectable viral load were considered nonresponders. Factors analyzed for non-response were: sex, age, viral load and LTCD4+ at the beginning of the treatment, time of viral load negativity among responders, associated comorbidities, previous opportunistic infections, antiretroviral history, number of active drugs in the regimen and use of new classes. Statistical analysis: Data were entered into Excel and analyzed using STATA statistical software version 13.0 (StataCorp LP, CollegeStation, Texas, USA). Results: In this study, 140 multi-experimented patients were analyzed from July 2008 to March 2016. At baseline, LTCD4+ greater than 200 cells / mm3 was observed in 52.1% of patients and viral load below 100,000 copies / mL (50.7%). The mean number of previous failures was 5 (1-12 failures), with an average of 159 months from diagnosis of HIV infection. Upon rescue, approximately half of the patients received 3 or 4 active medications. One hundred and twelve patients (80.0%) used new classes. One hundred and thirty one (93.5%) were considered responders to rescue treatment. The average response time was 6.7 months.xviii Nine patients continued with detectable viral load after salvage treatment (Prevalence: 6.4%; [95% CI 3.0 - 11.9]). In the bivariate analysis, the factors significantly associated with non-response, were: alcoholism (p = 0.048), less than two rescue active drugs (p = 0.007) and LT CD4 + less than 200 prior to rescue (p = 0.017). In the multiple logistic regression analysis, it was observed that LTCD4 + less than 200 cells / mm3 prior to the rescue treatment, and the use of less than two active drugs in ARV rescue was independently associated with virologic non-response. Conclusion: Multidrug-resistant patients with antiretroviral resistance who underwent rescue therapy had a high virologic response rate, with CD4 + LT less than 200 cells / mm3 prior to rescue and use of less than two active drugs were independently associated with treatment failure.Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES)Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2019)67 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)HIVAntirretroviralResistênciaResgateHIVAntiretroviralResistanceRescueBaixa prevalência de não resposta virológica no resgate antirretroviral e fatores associados em uma coorte de pacientes vivendo com HIV-1 com falha virológica e resistência a múltiplos antirretroviraisFactors associated with virological non-response to salvage therapy in a cohort of HIV patients with multiple resistance to antiretrovirals.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de MedicinaInfectologiaPerspectivas De Controle E Tratamento De Doenças InfecciosasEstratégias De Prevenção E Controle De Doenças InfecciosasORIGINALRachel Juliana Sachetti-A.pdfRachel Juliana Sachetti-A.pdfapplication/pdf853492${dspace.ui.url}/bitstream/11600/59256/1/Rachel%20Juliana%20Sachetti-A.pdf377cfd62de3b5f97e337a67e8f33f28dMD51open access11600/592562023-10-31 11:10:18.952open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/59256Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-10-31T14:10:18Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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