OBRIGATORIEDADE E RESISTÊNCIA: PODER PÚBLICO E VONTADE POPULAR EM COMBATE NO CAMPO DA EDUCAÇÃO ESCOLARIZADA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Wesley
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Escritas: Revista do Colegiado de História do Câmpus de Araguaína
Texto Completo: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/4056
Resumo: Ao se passarem mais de 30 anos de institucionalização da República - apesar de se manter o discurso da educação como condição a consolidação do Brasil como nação - na década de 1920 ainda persistia a dificuldade em se fazer com que a população pobre se apropriasse da escola e da instrução. Entre outros cenários, percebe-se a instalação de um conflito social tendo, de um lado, o poder público e a escola e, de outro, as famílias e as crianças dessas camadas populares. O desafio persistente é fazer com que suas crianças frequentassem a escola construída pelo Estado, no afã de solucionar o problema do analfabetismo, da pobreza, da criminalidade etc. Todavia a população tenderá a resistir à ingerência do Estado nas famílias, bem como resistir a ideia da escolarização compulsória. O objetivo desse trabalho é analisar aspectos desse conflito a partir da realidade verificada no Estado de Minas Gerais, com atenção especial dada à Capital, Belo Horizonte, no contexto em questão.
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