"DESACREDITAR O RECTO PROCEDIMENTO DO SANTO OFICIO, FAZENDO-SE PASSAR POR SEU OFICIAL": IMPOSTORES EM NOME DA INQUISIÇÃO (BAHIA, 1610-1797)
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Escritas: Revista do Colegiado de História do Câmpus de Araguaína |
Texto Completo: | https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/15568 |
Resumo: | Pretende-se nesse estudo analisar as imposturas de indivíduos que atuaram falsamente como agentes oficiais do Tribunal do Santo Ofício na Capitania da Bahia, entre os anos de 1610 a 1797. Os cargos inquisitoriais eram almejados especialmente pelo capital simbólico e material que outorgavam aos seus detentores como o poder, o prestígio social e o “certificado de pureza de sangue” tão importantes numa sociedade hierárquica do Antigo Regime. O medo que o Tribunal do Santo Ofício suscitava na sociedade e as prerrogativas dos cargos inquisitoriais foram utilizadas pelos embusteiros que buscavam além de ganho pessoal, vantagem em rivalidades pessoais. Tais práticas eram movidas pelos interesses mais diversos possíveis na medida em que o apenas dizer-se Familiar ou Comissário sendo ou não, mostrando as insígnias roubadas ou falsificadas, já era suficiente para que a população se vergasse ao arbítrio inquisitorial. |
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"DESACREDITAR O RECTO PROCEDIMENTO DO SANTO OFICIO, FAZENDO-SE PASSAR POR SEU OFICIAL": IMPOSTORES EM NOME DA INQUISIÇÃO (BAHIA, 1610-1797)Pretende-se nesse estudo analisar as imposturas de indivíduos que atuaram falsamente como agentes oficiais do Tribunal do Santo Ofício na Capitania da Bahia, entre os anos de 1610 a 1797. Os cargos inquisitoriais eram almejados especialmente pelo capital simbólico e material que outorgavam aos seus detentores como o poder, o prestígio social e o “certificado de pureza de sangue” tão importantes numa sociedade hierárquica do Antigo Regime. O medo que o Tribunal do Santo Ofício suscitava na sociedade e as prerrogativas dos cargos inquisitoriais foram utilizadas pelos embusteiros que buscavam além de ganho pessoal, vantagem em rivalidades pessoais. Tais práticas eram movidas pelos interesses mais diversos possíveis na medida em que o apenas dizer-se Familiar ou Comissário sendo ou não, mostrando as insígnias roubadas ou falsificadas, já era suficiente para que a população se vergasse ao arbítrio inquisitorial.Portal de Periódicos UFT2023-09-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/1556810.20873/vol15n01pp51-69Revista Escritas; v. 15 n. 01 (2023): DA COLÔNIA AO IMPÉRIO: ESTUDOS SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL; 51-692238-718810.20873/vol15n01reponame:Escritas: Revista do Colegiado de História do Câmpus de Araguaínainstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTporhttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/15568/21533Copyright (c) 2023 FELIPE DOS SANTOShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessdos Santos, Felipe2023-09-16T16:15:29Zoai:ojs.revista.uft.edu.br:article/15568Revistahttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritasPRIhttps://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/oaioliviacormineiro@uft.edu.br||revistaescritas@uft.edu.br2238-71881981-5603opendoar:2023-09-16T16:15:29Escritas: Revista do Colegiado de História do Câmpus de Araguaína - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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