Fadiga por compaixão em profissionais de saúde: relação com religiosidade/espiritualidade e humanismo secular
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM |
Texto Completo: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1406 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo compreender a relação entre a Religiosidade/ Espiritualidade e o humanismo secular sobre a Fadiga e a Satisfação por Compaixão, segundo a percepção dos profissionais de saúde, constituída por profissionais de Enfermagem (enfermeiros, técnicos em Enfermagem) e médicos que atuam em setores críticos de um Hospital de Clínicas do Triângulo Mineiro. A trajetória metodológica escolhida foi a pesquisa mista do tipo paralelo convergente. Na primeira etapa, foram coletados os dados qualitativos e, em seguida, os dados quantitativos. Para a abordagem qualitativa, foi utilizada a História Oral de Vida por meio de entrevistas semiestruturadas. Para a abordagem quantitativa, realizou-se um estudo observacional e transversal. A coleta ocorreu entre os meses de fevereiro e julho de 2021. O instrumento para a caracterização dos participantes incluiu variáveis referentes aos dados sociodemográficos, ocupacionais e aos dados religiosos/espirituais. Foram aplicadas as Escalas de Medida Multidimensional Breve de Religiosidade/Espiritualidade (BMMRS-P) e Professional Quality of Life Scale (ProQol-BR). A análise e a interpretação de dados, em uma perspectiva qualitativa, foram pautadas em Gomes (2009), cuja modalidade de Análise de Conteúdo foi a Análise Temática. Para a análise dos dados quantitativos, utilizou-se o aplicativo Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 21.0, empregando-se distribuições de frequência absolutas e relativas, medidas resumo de posição (média e mediana), de variabilidade (amplitudes e desvio-padrão), consistência interna (Alpha de Cronbach), análise bivariada e análise de regressão linear múltipla. Participaram 231 profissionais na etapa quantitativa e 24 indivíduos na etapa qualitativa. Os resultados da abordagem quantitativa revelaram que: os profissionais que trabalham nas Unidades de Terapia Intensiva apresentam menor Fadiga por Compaixão quando comparados aos dos demais setores; quanto ao tempo de formação em anos, observou-se que quanto maior o tempo de formação, maior a Satisfação por Compaixão; na correlação realizada entre a Satisfação por Compaixão e a idade, observou-se que quanto maior a idade, maior a Satisfação por Compaixão; os profissionais que apresentam sintomas de depressão, ansiedade e 9 estresse autorreferidos tiveram maior incidência de Fadiga por Compaixão quando comparados aos que não os referiram; na correlação entre os escores de Religiosidade/Espiritualidade e os escores de Fadiga e Satisfação por Compaixão, no domínio correspondente ao Perdão, notou-se uma correlação negativa com a Fadiga por Compaixão, ou seja, quanto menor o perdão, maior a Fadiga por Compaixão; referente à Satisfação por Compaixão, os domínios: Experiências Espirituais Diárias, Valores e Crenças, Perdão, Superação Religiosa/Espiritual, Suporte Religioso e Autoavaliação Global apresentaram correlação positiva com os escores de Religiosidade/Espiritualidade, indicando que quanto maior a Religiosidade/Espiritualidade, maior a Satisfação por Compaixão. Por meio da abordagem qualitativa, identificaram-se, na fala dos colaboradores, a centralidade do trabalho em suas vidas e a oscilação entre a satisfação pelo trabalho e o sofrimento por ele gerado, marcados pela ambivalência em seus discursos, oscilando entre prazer e sofrimento, Fadiga e Satisfação por Compaixão. No que se refere à aliança entre trabalho em saúde e espiritualidade, houve uma predominância sobre a afirmação de que a espiritualidade os auxilia a lidar com os problemas e desconfortos de sua profissão, reconhecendo que a Religiosidade/Espiritualidade influencia o modo como enxergam a vida e a sua visão de mundo, sendo essencial à vida no trabalho. Atitudes positivas de amor, bondade e compaixão são, para eles, comportamentos e ações que independem de vínculo religioso, característico de um indivíduo com consciência humanista. Concluiu-se que o trabalho dos profissionais de saúde transcende os limites da materialidade das enfermarias e das instituições hospitalares, estando vinculado ao compromisso de cuidar de outro ser humano, em todas as suas dimensões, em que a prática da espiritualidade no trabalho em saúde ocorre de maneira mais natural do que perceptível aos olhos. Pode-se dizer que a pessoa com vivência de maior espiritualidade apresenta maior Satisfação por Compaixão e tem menor chance de desenvolver a Fadiga por Compaixão. |
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Fadiga por compaixão em profissionais de saúde: relação com religiosidade/espiritualidade e humanismo secularCompassion fatigue in health care workers: relationship to religiosity/spirituality and secular humanismFatiga por compasión en profesionales de la salud: relación con religiosidad/espiritualidad y humanismo secularFadiga por compaixão.Religiosidade/Espiritualidade.Humanismo secular.Profissionais de saúde.Trabalho.Compassion fatigue.Religiosity/Spirituality.Secular humanism.Health care workers.Work.Fatiga compasiva.Religiosidad/Espiritualidad.Humanismo laico.Profesionales de la salud.Trabajo.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDEEsta pesquisa teve como objetivo compreender a relação entre a Religiosidade/ Espiritualidade e o humanismo secular sobre a Fadiga e a Satisfação por Compaixão, segundo a percepção dos profissionais de saúde, constituída por profissionais de Enfermagem (enfermeiros, técnicos em Enfermagem) e médicos que atuam em setores críticos de um Hospital de Clínicas do Triângulo Mineiro. A trajetória metodológica escolhida foi a pesquisa mista do tipo paralelo convergente. Na primeira etapa, foram coletados os dados qualitativos e, em seguida, os dados quantitativos. Para a abordagem qualitativa, foi utilizada a História Oral de Vida por meio de entrevistas semiestruturadas. Para a abordagem quantitativa, realizou-se um estudo observacional e transversal. A coleta ocorreu entre os meses de fevereiro e julho de 2021. O instrumento para a caracterização dos participantes incluiu variáveis referentes aos dados sociodemográficos, ocupacionais e aos dados religiosos/espirituais. Foram aplicadas as Escalas de Medida Multidimensional Breve de Religiosidade/Espiritualidade (BMMRS-P) e Professional Quality of Life Scale (ProQol-BR). A análise e a interpretação de dados, em uma perspectiva qualitativa, foram pautadas em Gomes (2009), cuja modalidade de Análise de Conteúdo foi a Análise Temática. Para a análise dos dados quantitativos, utilizou-se o aplicativo Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 21.0, empregando-se distribuições de frequência absolutas e relativas, medidas resumo de posição (média e mediana), de variabilidade (amplitudes e desvio-padrão), consistência interna (Alpha de Cronbach), análise bivariada e análise de regressão linear múltipla. Participaram 231 profissionais na etapa quantitativa e 24 indivíduos na etapa qualitativa. Os resultados da abordagem quantitativa revelaram que: os profissionais que trabalham nas Unidades de Terapia Intensiva apresentam menor Fadiga por Compaixão quando comparados aos dos demais setores; quanto ao tempo de formação em anos, observou-se que quanto maior o tempo de formação, maior a Satisfação por Compaixão; na correlação realizada entre a Satisfação por Compaixão e a idade, observou-se que quanto maior a idade, maior a Satisfação por Compaixão; os profissionais que apresentam sintomas de depressão, ansiedade e 9 estresse autorreferidos tiveram maior incidência de Fadiga por Compaixão quando comparados aos que não os referiram; na correlação entre os escores de Religiosidade/Espiritualidade e os escores de Fadiga e Satisfação por Compaixão, no domínio correspondente ao Perdão, notou-se uma correlação negativa com a Fadiga por Compaixão, ou seja, quanto menor o perdão, maior a Fadiga por Compaixão; referente à Satisfação por Compaixão, os domínios: Experiências Espirituais Diárias, Valores e Crenças, Perdão, Superação Religiosa/Espiritual, Suporte Religioso e Autoavaliação Global apresentaram correlação positiva com os escores de Religiosidade/Espiritualidade, indicando que quanto maior a Religiosidade/Espiritualidade, maior a Satisfação por Compaixão. Por meio da abordagem qualitativa, identificaram-se, na fala dos colaboradores, a centralidade do trabalho em suas vidas e a oscilação entre a satisfação pelo trabalho e o sofrimento por ele gerado, marcados pela ambivalência em seus discursos, oscilando entre prazer e sofrimento, Fadiga e Satisfação por Compaixão. No que se refere à aliança entre trabalho em saúde e espiritualidade, houve uma predominância sobre a afirmação de que a espiritualidade os auxilia a lidar com os problemas e desconfortos de sua profissão, reconhecendo que a Religiosidade/Espiritualidade influencia o modo como enxergam a vida e a sua visão de mundo, sendo essencial à vida no trabalho. Atitudes positivas de amor, bondade e compaixão são, para eles, comportamentos e ações que independem de vínculo religioso, característico de um indivíduo com consciência humanista. Concluiu-se que o trabalho dos profissionais de saúde transcende os limites da materialidade das enfermarias e das instituições hospitalares, estando vinculado ao compromisso de cuidar de outro ser humano, em todas as suas dimensões, em que a prática da espiritualidade no trabalho em saúde ocorre de maneira mais natural do que perceptível aos olhos. Pode-se dizer que a pessoa com vivência de maior espiritualidade apresenta maior Satisfação por Compaixão e tem menor chance de desenvolver a Fadiga por Compaixão.This research aimed to understand the relationship between Religiosity/Spirituality and secular humanism on Fatigue and Compassion Satisfaction, according to the perception of health professionals, consisting of Nursing professionals (nurses, nursing technicians) and physicians who work in critical sectors of a Clinical Hospital of the Triângulo Mineiro. The methodological path chosen was the mixed research of the convergent parallel type. In the first stage, qualitative data were collected, followed by quantitative data. For the qualitative approach, Oral Life History was used by means of semi-structured interviews. For the quantitative approach, an observational and transversal study was carried out. The collection occurred between the months of February and July 2021. The instrument for the characterization of the participants included variables referring to socio-demographic, occupational, and religious/spiritual data. The Brief Multidimensional Measurement of Religiosity/Spirituality (BMMRS-P) and Professional Quality of Life Scale (ProQol-BR) were applied. The data analysis and interpretation, from a qualitative perspective, were based on Gomes (2009), whose content analysis modality was the Thematic Analysis. For quantitative data analysis, the Statistical Package for the Social Science (SPSS), version 21.0, was used, using absolute and relative frequency distributions, summary measures of position (mean and median), variability (amplitudes and standard deviation), internal consistency (Cronbach's Alpha), bivariate analysis and multiple linear regression analysis. A total of 231 professionals participated in the quantitative stage and 24 individuals in the qualitative stage. The results of the quantitative approach revealed that: professionals who work in Intensive Care Units have lower Compassion Fatigue when compared to those from other sectors; as for the length of education in years, it was observed that the longer the length of education, the higher the Compassion Satisfaction; in the correlation performed between Compassion Satisfaction and age, it was observed that the higher the age, the higher the Compassion Satisfaction; The professionals who have self-reported symptoms of depression, anxiety, and stress had a higher incidence of Compassion Fatigue when compared to those who did not report them; in the correlation between the scores of Religiosity/Spirituality and the scores of Fatigue 11 and Compassion Satisfaction, in the domain corresponding to Forgiveness, a negative correlation was noted with Compassion Fatigue, that is, the lower the forgiveness, the higher the Compassion Fatigue; regarding Compassion Satisfaction, the domains: Daily Spiritual Experiences, Values and Beliefs, Forgiveness, Religious/Spiritual Overcoming, Religious Support, and Daily Spiritual Experiences showed a positive correlation with Religiosity/Spirituality scores, indicating that the higher the Religiosity/Spirituality, the higher the Compassion Satisfaction. Regarding the alliance between health work and spirituality, there was predominance on the statement that spirituality helps them deal with the problems and discomforts of their profession, recognizing that Religiosity/Spirituality influences the way they see life and their worldview, being essential to life at work. Positive attitudes of love, kindness and compassion are, for them, behaviors and actions that are independent of religious ties, characteristic of an individual with humanistic consciousness. It was concluded that the work of health professionals transcends the limits of the materiality of wards and hospital institutions, being linked to the commitment of caring for another human being, in all its dimensions, in which the practice of spirituality in health work occurs more naturally than is perceptible to the eye. It can be said that the person who experiences more spirituality has greater Compassion Satisfaction and is less likely to develop Compassion Fatigue.Esta investigación tuvo como objetivo comprender la relación entre la Religiosidad/Espiritualidad y el humanismo secular sobre la Fatiga y la Satisfacción por Compasión, según la percepción de los profesionales de la salud, constituidos por profesionales de Enfermería (enfermeros, técnicos de Enfermería) y médicos que actúan en sectores críticos de un Hospital Clínico del Triângulo Mineiro. La trayectoria metodológica escogida fue la investigación mixta del tipo paralelo convergente. En la primera etapa se recolectaron datos cualitativos, seguidos de datos cuantitativos. Para el abordaje cualitativo se utilizó la Historia Oral de Vida a través de entrevistas semiestructuradas. Para el enfoque cuantitativo se realizó un estudio observacional y transversal. La recolección de datos ocurrió entre febrero y julio de 2021. El instrumento de caracterización de los participantes incluyó variables relacionadas con datos sociodemográficos, ocupacionales y religiosos/espirituales. Se aplicaron las Escalas Breves de Medición Multidimensional de Religiosidad/Espiritualidad (BMMRS-P) y Professional Quality of Life Scale (ProQol BR). El análisis e interpretación de los datos, en una perspectiva cualitativa, fueron guiados por Gomes (2009), cuya modalidad de Análisis de Contenido fue el Análisis Temático. Para el análisis de los datos cuantitativos se utilizó la aplicación Statistical Package for the Social Science (SPSS), versión 21.0, utilizando distribuciones de frecuencias absolutas y relativas, medidas resumen de posición (media y mediana), de variabilidad (amplitudes y desviación estándar), consistencia interna (Alfa de Cronbach), análisis bivariado y análisis de regresión lineal múltiple. En la etapa cuantitativa participaron 231 profesionales y en la cualitativa 24 personas. Los resultados del abordaje cuantitativo revelaron que: los profesionales que actúan en Unidades de Cuidados Intensivos tienen menos Fatiga por Compasión en comparación con otros sectores; en cuanto al tiempo de formación en años, se observó que a mayor tiempo de formación, mayor la Satisfacción por Compasión; en la correlación entre Satisfacción por Compasión y edad, se observó que a mayor edad, mayor Satisfacción por Compasión; los profesionales que presentan síntomas de depresión, ansiedad y estrés autorreferidos presentaron mayor incidencia de Fatiga por Compasión cuando comparados a los que no los reportaron; en la 13 correlación entre los puntajes de Religiosidad/Espiritualidad y los puntajes de Fatiga y Satisfacción por Compasión, en el dominio correspondiente al Perdón, se observó una correlación negativa con la Fatiga por Compasión, o sea, cuanto menor el perdón, mayor la Fatiga por Compasión; En cuanto a la Satisfacción de la Compasión, los dominios: Experiencias Espirituales Cotidianas, Valores y Creencias, Perdón, Superación Religiosa/Espiritual, Apoyo Religioso y Experiencias Espirituales Cotidianas mostraron una correlación positiva con los puntajes de Religiosidad/Espiritualidad, indicando que a mayor Religiosidad/Espiritualidad, mayor es la Satisfacción por Compasión. A través del abordaje cualitativo se identificó en el discurso de los colaboradores la centralidad del trabajo en sus vidas y la oscilación entre la satisfacción con el trabajo y el sufrimiento que este genera, marcados por la ambivalencia en sus discursos, oscilando entre el placer y el sufrimiento, Fatiga y Satisfacción por Compasión. En cuanto a la alianza entre el trabajo de salud y la espiritualidad, predominó la afirmación de que la espiritualidad les ayuda a lidiar con los problemas y malestares de su profesión, reconociendo que la Religiosidad/Espiritualidad influye en su forma de ver la vida y su cosmovisión, siendo esencial para la vida. en el trabajo. Las actitudes positivas de amor, bondad y compasión son, para ellos, conductas y acciones independientes de un vínculo religioso, propias de un individuo con conciencia humanista. Se concluyó que el trabajo de los profesionales de la salud trasciende los límites de la materialidad de las salas e instituciones hospitalarias, vinculándose al compromiso de cuidar a otro ser humano, en todas sus dimensiones, en que la práctica de la espiritualidad en el trabajo en salud se da con más naturalidad. de lo perceptible a simple vista. Se puede decir que la persona con mayor espiritualidad tiene mayor Satisfacción por Compasión y menor probabilidad de desarrollar Fatiga por Compasión.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em EnfermagemBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à SaúdeSIMÕES, Ana Lúcia de Assis75515440625http://lattes.cnpq.br/2379544650823103JILOU, Vivian2022-10-17T19:23:30Z2022-03-172022-10-17T19:23:30Z2022-03-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1406porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2022-10-18T02:02:44Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1406Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2022-10-18T02:02:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false |
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Esta pesquisa teve como objetivo compreender a relação entre a Religiosidade/ Espiritualidade e o humanismo secular sobre a Fadiga e a Satisfação por Compaixão, segundo a percepção dos profissionais de saúde, constituída por profissionais de Enfermagem (enfermeiros, técnicos em Enfermagem) e médicos que atuam em setores críticos de um Hospital de Clínicas do Triângulo Mineiro. A trajetória metodológica escolhida foi a pesquisa mista do tipo paralelo convergente. Na primeira etapa, foram coletados os dados qualitativos e, em seguida, os dados quantitativos. Para a abordagem qualitativa, foi utilizada a História Oral de Vida por meio de entrevistas semiestruturadas. Para a abordagem quantitativa, realizou-se um estudo observacional e transversal. A coleta ocorreu entre os meses de fevereiro e julho de 2021. O instrumento para a caracterização dos participantes incluiu variáveis referentes aos dados sociodemográficos, ocupacionais e aos dados religiosos/espirituais. Foram aplicadas as Escalas de Medida Multidimensional Breve de Religiosidade/Espiritualidade (BMMRS-P) e Professional Quality of Life Scale (ProQol-BR). A análise e a interpretação de dados, em uma perspectiva qualitativa, foram pautadas em Gomes (2009), cuja modalidade de Análise de Conteúdo foi a Análise Temática. Para a análise dos dados quantitativos, utilizou-se o aplicativo Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 21.0, empregando-se distribuições de frequência absolutas e relativas, medidas resumo de posição (média e mediana), de variabilidade (amplitudes e desvio-padrão), consistência interna (Alpha de Cronbach), análise bivariada e análise de regressão linear múltipla. Participaram 231 profissionais na etapa quantitativa e 24 indivíduos na etapa qualitativa. Os resultados da abordagem quantitativa revelaram que: os profissionais que trabalham nas Unidades de Terapia Intensiva apresentam menor Fadiga por Compaixão quando comparados aos dos demais setores; quanto ao tempo de formação em anos, observou-se que quanto maior o tempo de formação, maior a Satisfação por Compaixão; na correlação realizada entre a Satisfação por Compaixão e a idade, observou-se que quanto maior a idade, maior a Satisfação por Compaixão; os profissionais que apresentam sintomas de depressão, ansiedade e 9 estresse autorreferidos tiveram maior incidência de Fadiga por Compaixão quando comparados aos que não os referiram; na correlação entre os escores de Religiosidade/Espiritualidade e os escores de Fadiga e Satisfação por Compaixão, no domínio correspondente ao Perdão, notou-se uma correlação negativa com a Fadiga por Compaixão, ou seja, quanto menor o perdão, maior a Fadiga por Compaixão; referente à Satisfação por Compaixão, os domínios: Experiências Espirituais Diárias, Valores e Crenças, Perdão, Superação Religiosa/Espiritual, Suporte Religioso e Autoavaliação Global apresentaram correlação positiva com os escores de Religiosidade/Espiritualidade, indicando que quanto maior a Religiosidade/Espiritualidade, maior a Satisfação por Compaixão. Por meio da abordagem qualitativa, identificaram-se, na fala dos colaboradores, a centralidade do trabalho em suas vidas e a oscilação entre a satisfação pelo trabalho e o sofrimento por ele gerado, marcados pela ambivalência em seus discursos, oscilando entre prazer e sofrimento, Fadiga e Satisfação por Compaixão. No que se refere à aliança entre trabalho em saúde e espiritualidade, houve uma predominância sobre a afirmação de que a espiritualidade os auxilia a lidar com os problemas e desconfortos de sua profissão, reconhecendo que a Religiosidade/Espiritualidade influencia o modo como enxergam a vida e a sua visão de mundo, sendo essencial à vida no trabalho. Atitudes positivas de amor, bondade e compaixão são, para eles, comportamentos e ações que independem de vínculo religioso, característico de um indivíduo com consciência humanista. Concluiu-se que o trabalho dos profissionais de saúde transcende os limites da materialidade das enfermarias e das instituições hospitalares, estando vinculado ao compromisso de cuidar de outro ser humano, em todas as suas dimensões, em que a prática da espiritualidade no trabalho em saúde ocorre de maneira mais natural do que perceptível aos olhos. Pode-se dizer que a pessoa com vivência de maior espiritualidade apresenta maior Satisfação por Compaixão e tem menor chance de desenvolver a Fadiga por Compaixão. |
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