Práticas de letramento literário para formação do leitor: o texto intimista

• Autor(a) principal: SANTOS, Marcela Mônica dos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
• Texto Completo: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1187
• topic: Leitura.; Letramento literário.; Leitor.; Conto.; Subjetividade.; Reading.; Literary literacy.; Reader.; Short story.; Subjectivity.; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS

O presente trabalho objetiva trabalhar o letramento literário, tido como um uso social da língua, em sua importância no ambiente escolar, visando contribuir para a formação de sujeitos leitores críticos e aptos a compreender a linguagem em seus diversos aspectos. Para tanto, foram estudados trabalhos acadêmicos e artigos relevantes ao assunto para conduzir reflexões acerca do conceito de letramento literário e sua inserção no ensino de literatura, focando-se no Ensino Básico. Em seguida, foram idealizadas oficinas em uma escola pública e periférica da cidade de Uberaba, Minas Gerais, trabalhando com textos mais intimistas para que gerassem maior identificação com o jovem público leitor. Foram escolhidos três contos: Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector; Negrinha, de Monteiro Lobato, A caolha, de Júlia Lopes de Almeida, e um romance intitulado Angélica, da autora Lygia Bojunga. Ao fim, é possível destacar como tal prática, sendo usada entre estudantes, em sua maioria pessoas que não possuem grandes interesses em leituras, trabalha a subjetividade de cada um, para que se possa entender como a literatura colabora para a construção de conhecimentos tanto sobre o mundo quanto de si mesmos. O desenvolvimento das atividades propostas neste trabalho corroborou o fato de que em meio ao século XXI é possível visualizar como somos envolvidos por uma quantidade incontável de informações vindas de meios jornalísticos, propagandas, discursos políticos, filmes, séries, dentre diversas outras mídias. Contudo, ainda assim, percebemos que há uma grande parcela de indivíduos cuja prática de leitura é precária, sujeitando-os ao desinteresse pela leitura ou, quando leem, não apreendendo aquilo que lhes é transmitido.